Hoje tive mais um ensaio para a apresentação do Salão de Iniciação Científica. Acredito que as dúvidas e medos com relação à minha performance foram bastante reduzidas.
Duas coisas me aconteceram hoje que são dignas de destaque. Aliás, mais do que duas, mas vamos por começar com essas duas, outras eu puxo do baú quando assunto faltar.
A primeira delas, fui até minha aula das noites de segunda conversando com um colega que eu tenho visto bem pouco, nós entramos juntos da faculdade e fomos colegas em quase todos os semestres, muitas vezes nos mesmos grupos. Vamos nos formar juntos, também, mas ele o fará em gabinete, enquanto eu irei na festa e tudo mais. Opções, escolhas, essas coisas.
Falamos bastante do futuro. Ele está pensando em tentar a sorte em Brasília, onde conhece algumas pessoas e o jornalismo político é bem receptivo. Pelo que ele estava explicando, as chances são bem maiores lá do que aqui.
Eu mantenho minhas eternas dúvidas sobre para onde ir. Estou cada vez mais certo de que o meu futuro não é Porto Alegre, ao menos não um futuro feliz. Tenho muito medo de que daqui a trinta anos eu continue como hoje, olhando para trás e deixando uma trilha de arrependimentos.
A outra coisa que me aconteceu foi um momento iluminado. Ou profundamente escurecido, talvez. Já estava envolvido num humor pouco agradado quando essa constatação me veio à cabeça, então talvez isso se explique.
Eu estou neste curso de segundas-feiras desde março e ainda não fiz nenhuma amizade. Troquei umas palavras aqui e outras ali, mas ninguém pra sentar do lado e conversar um pouco. Poxa, duas horas por semana eu passo naquele teatro e nada!?
Sou um fracasso social.
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