quinta-feira, julho 29, 2010
Imaginando
Algumas vezes me pego imaginando muito mais do que vivendo. Mmmm, vou repensar essa frase, pois se a vida sou eu, como posso dizer que ficar preso em mim mesmo não é viver?
terça-feira, julho 27, 2010
O que é o amor?
Todas as manhãs desde que cheguei de viagem sou acordado com minha mãe abrindo a porta e me trazendo um prato com algo para morder, uma fruta, um pote de iogurte e uma xícara de chá. Um café da manhã gostoso e prontinho, sem nenhuma desculpa para que eu não me alimente adequadamente. Ela faz isso absolutamente todos os dias, sem exceção.
Alguns anos atrás, quando me levava para o colégio e já morava com a gente, meu padrasto sempre se adiantava na cozinha, enquanto eu tomava banho, e fazia uma batida e torrada. A fruta que acompanhava o leite algumas vezes variava, e quando isso acontecia eu era questionado se gostava ou não. Caso não fosse da minha preferência, a batida era feita com frutas mais tradicionais. Acontecia também todas as manhãs.
Um certo dia eu estava irritado com meu ex-namorado, ambos deitados na mesma cama de solteiro aqui em casa. Levantei, de manhã, e fui para a cozinha fazer um café da manhã. Para os dois. Trouxe na cama, um pão e algo para beber, acho que suco (hei, não esperem de mim muita elaboração no início do dia). Esse exemplo não acontecia todos os dias, até porque as oportunidades de passar manhãs com ele não eram muito frequentes, mas o contexto serve aos meus propósitos.
O que é o amor?
Que coisa é essa que faz com que minha mãe acorde cedo e faça o café da manhã de um garoto a quem esse substantivo não serve mais? Por que razão sentimos saudade de quem está longe, especialmente quando é alguém que nos tocou de alguma forma? O que explica isso?
Estive a pouco discursando imaginariamente para os favoritos.
Esse não é um termo que eu queira continuar usando, embora tê-lo me aqueça um pouco, considerando que nunca tive grupos muito bem estabelecidos de relações de amizade. Já tive o Grupo do Tales, de RPG, mas o que nos unia não era exatamente os laços de sinceridade e confiança, mas sim os dadinhos em cima da mesa e as fichas de papel. Nos tempos de escola eu vivia arisco demais para aproveitar as pessoas e tudo que elas me ofereciam, então também não tinha nenhum ajuntamento de pessoas.
Chamo os três (e agora muito bem posso considerá-los quatro) desta forma não apenas por serem as pessoas com as quais tenho mais contato físico hoje em dia, quando estou na cidade, mas também por serem as criaturas com as quais falo de absolutamente qualquer assunto sem ter muito pudor. Comentei sobre as especificidades das doenças que eu tinha quando cheguei de Goiânia, falo sobre o que faço ou deixo de fazer no sexo, discuto opiniões que podem machucar outras pessoas. Isso tudo somado ao gostar, gostar muito.
Pois então, como eu escrevia, estive imaginando um discurso aos favoritos. Algo sobre o quanto eles são importantes pra mim e justificam meu retorno a Porto Alegre, o enfrentamento desse climinha chato e os dias afastados da vida nova. É importante marcar que estou muito feliz com minhas experiências no Centro-Oeste, e que voltar a Porto Alegre tem um duplo papel: por um lado, mata a saudade, mas por outro parece um certo retrocesso. São eles, porém, que fazem valer a pena o investimento de tempo que estou operando aqui. São eles que me ensinaram, cada um do seu jeito, o que é gostar (por que não dizer amar?) uma pessoa com a qual não temos nenhuma obrigação. São meus amigos, me ouvem, conversam comigo, se preocupam e eu também me preocupo.
Cada um a seu jeito, somos diferentes. Distintos do todo. Porém, também cada um a seu jeito, somos parecidos uns com os outros. Temos nossas cores, navegamos num mar de cinzas. Talvez seja isso que nos una, talvez seja por isso que juntos demos tão certo. Ou daremos. Enfim, segue sendo minha missão reunir as pessoas, tocar algumas vidas e mudá-las para sempre =)
segunda-feira, julho 26, 2010
Férias acabando
Eu estou um pouco confuso com meus sentimentos dos últimos dias. E noites, principalmente. Tem algo a ver com obrigações que não foram assumidas por mim e também com escolhas envolvendo outras pessoas. Passei os últimos dias meio carente, querendo certezas. Uma bobagem, é claro, considerando que só se está certo o que já foi.
Talvez eu esteja, mesmo, chegando perto daquela dependência de alguém para quebrar o gelo. Não foi a primeira vez, hoje, que ouvi alguém me dizer que preciso ser menos racional e abraçar o mundo com o que ele me oferece e deixar o sentimento fluir. Nhai.
quarta-feira, julho 21, 2010
terça-feira, julho 20, 2010
Férias julinas
Não estou correspondendo às expectativas que meus professores têm sobre mim. Entrei no mestrado como uma aposta, uma possibilidade de sucesso, mas não uma garantia de não-fracasso. Mais do que os outros, preciso provar que meu aceite não foi um erro. Ninguém disse "Tales, estamos decepcionados". Ainda. Só que vai acontecer, tenho certeza, já que não estou lendo quase nada. Hoje chegou um livro que encomendei. Detalhe: comprei seis, cinco ainda estão a caminho. Livros enormes, densos, com textos fundamentais para os meus estudos. Como darei conta deles, se nem estou conseguindo lidar com os que trouxe lá de Goiânia? E o tempo para procurar livros que tenham aqui e lá não, onde fica?
Eu sei a razão das minhas falhas, eu estou preenchendo uma lacuna que a viagem abriu. Uma certa saudade de viver o tempo inteiro com pessoas que eu amo. Lá em Goiânia estou começando a estabelecer contatos que, imagino, em breve me farão suspirar também, mas como fico enquanto isso não acontece?
Estudando teoria queer e batendo de frente com paradigmas obsoletos da educação, cada vez mais eu me deparo com a ideia de que certezas não estão aí para me ajudar. Por outro lado, dia após dia eu sinto que preciso menos de questões e mais de linhas retas. Curvas são muito boas, muito úteis, mas elas cansam, machucam, perturbam. Preciso de uma certa calmaria para sentar e ler, ou será que não?
Não estou triste por alguma ausência, sabe? Tenho sexo, tenho amigos, tenho festas, nada disso me falta em Goiânia. Claro, não é a mesma coisa que Porto Alegre, isso é evidente, mas mesmo assim fica aquela vontade de encontrar, no fim do dia, um abraço sincero, gostoso e que faça tudo desaparecer, mesmo que por alguns instantes. O que eu preciso fazer pra me soltar desse jeito? O que está segurando minha energia de forma tão contínua?
domingo, julho 18, 2010
Noites no futuro
Hoje fui na casa do meu ex-vizinho (ele ainda mora próximo da minha casa, mas casou e mudou-se com a esposa) junto com meu irmão, minha cunhada, minha tia, minha mãe e meu padrasto. Fomos comer fondue e beber vinho, para olharmos as fotos do casamento, ocorrido ano passado (ou início de 2010, não tenho certeza).
Com quem estarei comendo fondues nos domingos chuvosos do futuro? Quem serão meus amigos, meus convidados, quem estará abraçado comigo recebendo pessoas? Até imagino, mas não sei onde estarei, quem conhecerei, que pessoas terão se perdido pelo caminho. Nem quão longo este será.
Não entendo
Tenho vivido diariamente, pensado muito, interagido com pessoas, experimentado novidades. Qual a razão de, no meio disso tudo, eu não estar querendo escrever uma linha sequer, seja no blog, seja como "arte"? Sempre prezei muito a minha habilidade de compor literaturas, mas já há algum tempo que não consigo parar na frente de um espaço em branco no computador e digitar. Terei que voltar a escrever manualmente, como se a arte dependesse de uma interação artesanal? Ou será que, da mesma forma que não consigo mais ler, creio que escrever é um ato solitário? Estar sozinho não é algo que eu busco, pelo contrário.
Conversando com um amigo por esses dias, me dei conta de que a única coisa que me faria ir embora de Goiânia prematuramente seria a solidão. Posso lidar com quase qualquer coisa nessa brincadeira de me tornar mestre em Cultura Visual, mas não sei se conseguiria bater de frente com uma viagem solitária, sem amigos. Durante meus quatro primeiros meses tive o auxílio virtual dos amigos que sempre me acompanharam aqui em Porto Alegre, e com o tempo fui obrigado a aprender a me tornar uma pessoa social. "Ser anti-social socialmente", como li num twitter por aí.
Ontem fui cobrado por não puxar assunto no MSN, me configurando como alguém desinteressado. Ok, a pessoa que me disse isso redescobriu a América, já que eu realmente não tinha interesse em manter contato com ele, mas precisava mesmo passar uma hora e meia me chateando no MSN por conta disso? Quero dizer, eu me diverti, foi mais uma evidência da eterna imbecilidade humana. Não que isso me divirta, pensando bem. Seria mais feliz se, ao invés de um julgamento e ataque, houvesse uma interação mais humana, mais harmoniosa. O caos e a desarmonia são importantes, sim, mas somente quando eles podem produzir algo novo, alguma mudança. Caos por caos, sem produção, é inútil. Talvez esteja aí a diferença entre destruir e desconstruir.
Continuo meditando sobre a diferença política entre defender uma marcação de identidade sexual (ser gay) ou trabalhar com a noção de não se definir. Por um lado, firma-se a distinção e, com isso, a necessidade de encarar essa existência. Por outro, instaura-se a dúvida, o questionamento acerca do que existe e do que poderia existir no lugar. Qual é mais eficaz num processo educativo, mais adequado em que espaço de batalha?
A pulseira de arco-íris que uso no pulso, por exemplo, não é para mim uma defesa de orientação sexual (que, aliás, sigo dizendo que atualmente é leste), mas sim um símbolo de amizade, já que foi um dos meus melhores amigos quem me presenteou com ela. O significado dela vem da nossa experiência juntos. Coincidentemente, ela diz gay e é uma identidade com a qual eu posso me conectar, embora eu não me veja semelhante a nenhum estereótipo de homossexualidade que eu consiga lembrar.
Por enquanto é isso. Preciso vir aqui "desabafar" mais vezes, talvez assim eu consiga voltar a pegar a prática da escrita.
sábado, julho 17, 2010
Nhé
Que coisa, estou bem chateadinho, hoje. Poderia aproveitar uma festa, dançar loucamente, mas não estou com vontade de fazer absolutamente nada. Acho que vou até desligar o computador e aproveitar o silêncio que isso me trará, já que poucas pessoas me alcançam quando não estou conectado à internet.
segunda-feira, julho 12, 2010
Reminiscências de um aniversário sem memórias
Pela primeira vez na vidinha toda sofri de amnésia etílica. Foi uma experiência estranha essa coisa de não saber como fui parar na minha cama. O mais curioso é que se trata de um lapso de pelo menos uma hora, envolvendo vômito, troca de roupa, possível pegação no banheiro e mais o escambau. Sério, como eu nunca tinha vivido isso. Achei o máximo =D
quinta-feira, julho 08, 2010
Temporada de férias
Aqui estou em Porto Alegre, numa temporada que já definiu qual será seu eixo temático. Acho isso sempre muito interessante, minhas "etapas" parecem ficar muito claras logo de saída. O estilo do meu narrador não envolve reviravoltas inesperadas, salvo quando dentro do gancho iniciado desde o princípio. Gosto muito deste modo de levar as coisas, pois acabo tendo uma noção do que está acontecendo.
A temática será a de recuperação. Não que Goiânia tenha sido ruim pra mim, mas esses quatro meses foram particularmente descuidados, dada a falta de tempo, de cuidados comigo mesmo e de dinheiro. Fui hoje a uma dermatologista, que me receitou alguns remédios e um reencontro. Tenho algumas coisas para resolver, em termos físicos. Também tenho, para os próximos dias, um clínico geral, um otorrino e uma dentista. Exames pra tudo, lá vou eu.
Hoje conheci o filho da minha ex-professora de português, amiga da minha ex-colega de especialização. Ele é bem como imaginei que fosse, o que me deixa bastante feliz de tê-lo encontrado. Acho que, de fato, ele é um personagem que se manterá na minha história. Realmente estou contando com isso, independente do papel que ele venha a assumir. Fiquei com uma estranha e não usual vontade de deitar a cabeça no ombro dele, nem sei a razão. Curioso que, durante todo o encontro, eu estivesse me sentindo feio. Alguma coisa com cabelo comprido e despenteado, além de barba não-feita.
Amanhã será um dia para ser passado com minha mãe. Cortaremos os cabelos, iremos ao cinema, conversaremos sozinhos. Estava com saudade de poder fazer isso, e acho que levarei pelo menos uma semana até voltar a querer minha liberdade de não precisar dizer onde estou. Estar no meu quarto, porém, tem seu valor. Meus livros, meu passado. Tudo aqui =)
terça-feira, julho 06, 2010
Retomada
Estou sentindo a necessidade de retomar o blog, depois de umas semanas bastante ocupadas aqui na cidade quente. Embora eu não tenha escrito muito por aqui, tenho o registro escrito de tudo que me aconteceu nestes quatro meses, por conta dos outros espaços onde eu também escrevo sobre minha vida. Será que vale a pena colocar aqui, ou deixo um espaço no vácuo, em nome do pequeno mistério que é viver e descobrir uma pessoa? =)
Dentro de meia hora chamarei o táxi para me levar até o aeroporto, e de lá viajarei para minha terra natal. Nham.
Trilhas sonoras [3] - season goiania
O tempo é uma mentira, uma um plano dos homens para dar valor aos acontecimentos. De que outra forma posso entender quatro meses que foram tão valiosos quanto vinte anos inteiros, e antes desses outros três que valeriam vidas? Antes eram as dúvidas que imperavam, agora apenas uma certeza se fixa: eu posso ser instável, paradoxal, duvidoso e duvidável. Eu posso ser, e eu sou, feliz. Goiânia tem se mostrado uma cidade de transformações, de vivências apaixonantes e de pessoas cativantes. Se substitui Porto Alegre? Não, não pensemos assim. Entendamos que a vida não é agora nem nunca será a mesma, seja aqui, lá, seja onde for. O tom dessa temporada é o de mudança, sem dúvida alguma!
Taylor Swift – You belong with me
Regina Spektor – Us
Kesha – Tik Tok
Acid House Kings – Swedish hearts
Cobra Starship – Good girls go bad
Glee Cast – Don’t stop believing
Kleerup – On my own again
La Roux – In for the kill
Lady Gaga – Telephone
Lady Gaga – Alejandro
Lisa Loeb – I do
Lisa Loeb – Stay (I missed you)
Mägo de Oz – El que quiera entender que entienda
Meter Bjorn and John – Young folks
The Postal Service – Such great highs
The Postal Service – Nothing better
The Postal Service – Clark Gable
The Ting Tings – Great DJ
The Ting Tings – Shut up and let me go
Jorge Drexler – Todo se transforma
Jorge Drexler – Se va, se va, se fue
Jorge Drexler – Polvo de Estrellas
Jorge Drexler – Fusión
Adele – Hometown glory
Aaron – U-turn (Lili)
Tiago Pethit – Não se vá
Tiago Pethit – Fuga n.1
Tiago Pethit – Outra canção tristonha
Brian McFadden – Irish son
Brian McFadden – He’s no hero
Gilberto Gil e Marisa Monte – Life gods
=D
Trilhas sonoras [2] - months of valediction
Algo entre a intensidade de meados de novembro até 15 de dezembro de 2009, e especialmente o período que daí decorreu. Se antes a temática era predominantemente triste pela incerteza de ter um lugar no mundo que me pudesse fazer feliz, nesse período de 14 de novembro a 28 de fevereiro o tom foi outro: eu tenho um lugar, mas estou a deixá-lo para trás em busca de um futuro. É possível amar alguém que se conheceu em um fim de semana, é possível se entregar para uma pessoa cujo carinho se manifestou em um sofá, é possível sorrir, mas também chorar.
Beirut – Elephant gun
Radiohead – Nude
Gossip – Heavy Cross
Lady Gaga – Pokerface
The Black Eyed Peas – I gotta feeling
Beyoncé – Single ladies
Carla Bruni – Quelqu’un m’a dit
Cat Power – Fool
Crystal Castles – Alice practice
Death Cab for Cutie – Soul meets body
Gossip – Standing in the way of control
Grizzly Bear – Knife
Grizzly Bear – Little Brother
Jorge Drexler – Guitarra y vos
José González – Heartbeats
Lenka – Trouble is a friend
Lily Allen - Smile
Little Boots - Symmetry
Little Boots – Remedy
Low – Point of disgust
Mägo de Oz – Hasta que el cuerpo aguante
Scorpions and Berliner Philharmoniker – Wind of change
Brian Jonestown Massacre – You look great when I’m fucked up
Broken Family Band – It’s all over
Mike Bailey – Wild world
Yeah Yeah Yeahs – Date with the night
Animal Collective – Fickle Cycle
^^
Trilhas sonoras [1] - best hits 2006-2009
Eu pensei: pra que me limitar ao formato de CD, quando estamos na mágica da internet?
Antony and the Johnsons – Cripple and the starfish
Antony and the Johnsons – I fell in love with a dead boy
Essa primeira coletânea responde às canções que me motivaram no vasto período de 2006, quando comecei a existir, até por volta de novembro de 2009. O ponto de início é claro: início do ano, primeiros meses, aquela coisa de voltar das férias e tentar se encontrar, seguida do meu namoro e seus dois anos e meio. Podemos muito bem demarcar o fim dessa etapa com o término do relacionamento.
Vast – Flames
The sound of animals fighting – The heretic
Acid House Kings – Do what you wanna do
Ana Carolina – Eu e você
The Turtles – Happy together
Carla Bruni – Raphaël
Cogumelo Plutão – Esperando na janela
Coldplay – Clocks
Coldplay – A rush of blood to the head
Air – Sexy boy
Full frontal – You think you’re a man
Coralie Clémant – Bon jour pour mourir
Guilherme Beiró – Dias perdidos (rascunho geral)
Elf Power – high atop the silver branches
Fruits Basket – For fruits basket
Gravitation – Super drive
HAL – Worry about the wind
Kare Kano – Tenshi no Yubikiri
Kings of Leon – I want you
Lily Allen – Not fair
Maria Mena – Power trip ballad
MGMT – Kids
MGMT – The Youth
Mika – Relax
Mika – Happy ending
Mum – Green grass of a tunnel
REM – Shiny happy people
REM – Everybody hurts
Shakira – She wolf
Sigur Ròs – Vidrar vel til Loftárasa
Sigur Ròs – Glósóli
Snow Patrol – Open your eyes
Kerosin – Catch me
Hidden Cameras – We oh we
The Cranberries – Linger
The Cranberries – Animal instinct
The Cranberries – Kiss me
The New Pornographers – Challengers
The New Pornographers – Unguided
The New Pornographers – Go Places
The Rubettes – Sugar baby love
The Turtles – Let me be
Titãs – Provas de amor
Vampire Weekend – Cape Kod Kwassa Kwassa
Vampire Weekend – M79
Yann Tiersen – Monochromedomingo, julho 04, 2010
Onde pertenço?
Esses quatro meses em Goiânia me serviram pra instalar um sentimento de vivência muito gostosa. Parece-me que a cada fim de semana, a cada encontro, a cada pessoa que cruzou meu caminho, uma nova rota de existência se abria. Penso que terça-feira, quando eu ir embora, sentirei falta de Goiânia da mesma forma que senti de Porto Alegre. Aqui também tenho pessoas legais, experiências fascinantes, conflitos. Não tenho meus melhores amigos, e isso faz a balança pender em favor da capital dos gaúchos, mas eles logo não estarão mais somente lá.
Fico pensando se, conforme envelhecemos, não se vão apagando os sentimentos de amizade e sendo substituídos por companheirismos.
Pensamentos que me envolvem.
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