Estive pensando nas minhas primeiras paixões, em que para eu sofrer bastava eu me saber apaixonado. O outro não precisava participar, muito menos saber. De uns tempos pra cá acho que fui ficando mais exigente, agora preciso pelo menos de um beijo, alguma concretização de algo. Ledo engano, tola sofreguidão: um beijo não sela nada. Nada, aliás, o faz, exceto a repetição incansável de momentos de sentimento.
Tenho saudade desses momentos, nos quais a gente trocaria tudo por continuar tendo-os. Pra sempre, pra mais uma semana, na hora tanto faz. O importante é que não acabe. E acaba.
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