Interessante como o dinheiro facilita algumas questões da vida prática, não? Conversando com algumas pessoas por estes dias, chegamos à conclusão de que depois dos 18 anos não existe ficar com alguém e não transar com essa pessoa, salvo no caso de ser uma "ficada em que não rolou", ou quando existem outros impedimentos, tais como a falta de um lugar disponível.
Talvez esteja aí a diferença entre as descobertas da adolescência (que eu não tive), período em que começamos a experimentar o mundo e a enxergar o que ele pode nos oferecer; as vivências da juventude, em que nos excedemos de forma mais profunda do que quando mais jovens; e a fase adulta, em que temos uma relativa estabilidade financeira para segurar nossas vidas.
Creio que estarei pronto para guiar minha vida completamente no momento em que tiver um canto que possa chamar de meu. Hoje aproveito as condições que outros podem me oferecer, e ainda que esteja sendo suficiente, sinto-me um tanto incomodado com a necessidade de eu me dispor (sempre) a me deslocar. Vindo de um relacionamento em que eu ficava em casa esperando, é bem estranho notar essa inversão.
Festas.
Elas são divertidas, agitadas, suadas. Não irei em nenhuma nesta semana nem na próxima, em função de alguns compromissos anteriores. Ainda não estou sentindo falta, pois o principal prêmio de uma noite de festa bem sucedida eu já tenho sem precisar dançar.
Não deixo de achar curioso o modo como o mundo se constrói.
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