sexta-feira, abril 10, 2009

Peeble in the pound

Imaginemos que somos um barquinho muito leve, que cada onda na água nos carrega para o lado, enquanto rumamos para algum lugar. Cada pessoa, cada instituição, cada idéia, cada palavra, é uma gota d'água que vem do céu e mexe a água de alguma forma, por consequência movimentando nosso barquinho.

De onde o barco vem indica as ondas que ele já enfrentou, os desvios pelos quais já passou, etc. Durante a chuva é impossível enxergar o destino, então o pobre barquinho não consegue definir um caminho. Ele pode seguir algumas idéias, alguma esperança, mas nenhuma certeza de um porto.

Para onde o barquinho vai? Algumas gotas e aprendizados ajudam a guiá-lo, mas e as gotas mais pesadas, que por vezes tentam afundar o coitado? Outras gotas desviam-lhe para caminhos menos atormentados, ou são tão fortes e geram tantas ondas que outras gotas não conseguem interromper o fluxo do barquinho.


Fica a pergunta: podemos prever onde cairão as gotas e, assim, escolher apropriadamente nosso caminho ao longo da água?

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