Ser diferente tem um preço.
Hoje é domingo e estou aqui no meu computador dedilhando este texto. Poderia estar num parque vendo o sol, ou observando um lago e adolescentes bebendo vinho, ou caminhando por um shopping, ou vendo um filme no cinema. Sozinho ou acompanhado, em qualquer dessas atividades, hoje eu estaria sem ninguém.
Talvez seja uma escolha, mas eu não quero mais fazê-la. Não quero o meio, quero as nuvens ainda e sempre. Lá é gelado, é solitário, é distante.
Eu não quero companhia nem tentativas.
Quero saber onde, nessa cidade, há alguém como eu.
Quero saber onde, nessa cidade, há alguém como eu.
Onde, nesse mundo, podemos nos encontrar.
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