Decidi voltar a escrever aqui na Raposa Antropomórfica. Senti falta de falar livremente sobre as coisas que me importam. O meu site oficial continua funcionando e quero muito que todo mundo apareça lá e comente e seja feliz, mas por aqui resolvi trocar algumas figurinhas sobre o que está acontecendo na vida.
Eu estou namorando e feliz. Eu tenho trabalhos correndo, o que me sustenta financeiramente. Estou empreendendo o Ninho de Escritores, o que está sendo o maior passo que já dei. É tanta coisa para contar sobre a vida, que nem sei por que passei tanto tempo guardando minhas aventuras para mim mesmo.
Também não sei a quem elas interessam, mas se interessarem, estarão aqui. Agora sairei porque estou atrasado para um arraial.
(ah, só uma coisa: fechei os comentários, porque honestamente eu não quero opiniões sobre o que estou vivendo... queria apenas recuperar um espaço para escrever livremente, fluxo de consciência e tal)
Beijos, mundo!
sábado, julho 26, 2014
quarta-feira, janeiro 01, 2014
terça-feira, dezembro 10, 2013
Como fazer um professor feliz
Hoje aconteceu algo digno de acordar a Raposa. Cheguei na faculdade feliz e contente para a penúltima semana de aula e dei de cara com uma festa de despedida absolutamente linda preparada pelos meus alunos. Fizeram até um blog com mensagens pra mim!
Estar em sala de aula implica estar em relação e hoje à noite tive a certeza de que alguma coisa eu fiz certo nesses últimos semestres. Não foi perfeito, sem dúvida, mas esse um ano e meio de aulas para três turmas me ensinou tanto sobre docência, sobre pessoas, sobre mim mesmo, que nem sei direito como resumir. Estou há quase uma hora tentando expressar aqui o quanto eu me sinto realizado.
A verdade é essa: eu estou orgulhoso das pessoas que conheci, do tempo que passamos juntos, das coisas que aprendi. Estou muito feliz por ter meu trabalho reconhecido, claro. Ego lá em cima. Ao mesmo tempo, estou feliz por saber que não é só a profissão que está sendo celebrada, não são boas aulas, bons ensinamentos. Não é só isso.
É também a porta aberta para a amizade, algo que a gente sabe bem que é raro, mas que aconteceu.
Estar em sala de aula implica estar em relação e hoje à noite tive a certeza de que alguma coisa eu fiz certo nesses últimos semestres. Não foi perfeito, sem dúvida, mas esse um ano e meio de aulas para três turmas me ensinou tanto sobre docência, sobre pessoas, sobre mim mesmo, que nem sei direito como resumir. Estou há quase uma hora tentando expressar aqui o quanto eu me sinto realizado.
A verdade é essa: eu estou orgulhoso das pessoas que conheci, do tempo que passamos juntos, das coisas que aprendi. Estou muito feliz por ter meu trabalho reconhecido, claro. Ego lá em cima. Ao mesmo tempo, estou feliz por saber que não é só a profissão que está sendo celebrada, não são boas aulas, bons ensinamentos. Não é só isso.
É também a porta aberta para a amizade, algo que a gente sabe bem que é raro, mas que aconteceu.
segunda-feira, novembro 18, 2013
Um pouco de melancolia
Ando meio melancólico.
Faltam aproximadamente 54 dias para minha partida e mais uma vez estou apavorado ante à possibilidade de tentar algo maior do que eu. Olho pro mundo e penso que ele não foi feito para ser vivido, mas sim para me dizer como viver.
Tristeza, melancolia, essas coisas vêm em ondas.
Numa hora está tudo bem e no momento seguinte tu está parando olhando para as luzes do prédio vizinho e pensando em tudo que irremediavelmente ficará para trás. Desapego é requisito, mas eu sinto esse geladinho triste porque ainda estou apegado, muito, muito.
Tem um quê de poético em assumir que, para ser feliz em 2014, estou disposto a abandonar as minhas felicidades de 2013. Não é justo, eu sei. Na verdade, talvez não seja nem certo. Maldito o dia em que descobri o mundo grande demais para ficar enraizado num lugar só.
Quando vim para Goiânia, pensei a mesma coisa que agora planejo para São Paulo: não criar raízes. A gente voa, voa, voa, mas quando pousa, a terra nos abraça e pede para ficarmos um pouquinho mais. É bom, é quentinho, muitas vezes é tão gostoso quanto nossos sonhos realizados um dia poderão ser. Só que o especial de ter um sonho não é chegar lá, mas sim ir atrás.
Meu sonho é ser quem eu quero ser.
Desse alguém já tenho os defeitos. Falta só o resto.
Faltam aproximadamente 54 dias para minha partida e mais uma vez estou apavorado ante à possibilidade de tentar algo maior do que eu. Olho pro mundo e penso que ele não foi feito para ser vivido, mas sim para me dizer como viver.
Tristeza, melancolia, essas coisas vêm em ondas.
Numa hora está tudo bem e no momento seguinte tu está parando olhando para as luzes do prédio vizinho e pensando em tudo que irremediavelmente ficará para trás. Desapego é requisito, mas eu sinto esse geladinho triste porque ainda estou apegado, muito, muito.
Tem um quê de poético em assumir que, para ser feliz em 2014, estou disposto a abandonar as minhas felicidades de 2013. Não é justo, eu sei. Na verdade, talvez não seja nem certo. Maldito o dia em que descobri o mundo grande demais para ficar enraizado num lugar só.
Quando vim para Goiânia, pensei a mesma coisa que agora planejo para São Paulo: não criar raízes. A gente voa, voa, voa, mas quando pousa, a terra nos abraça e pede para ficarmos um pouquinho mais. É bom, é quentinho, muitas vezes é tão gostoso quanto nossos sonhos realizados um dia poderão ser. Só que o especial de ter um sonho não é chegar lá, mas sim ir atrás.
Meu sonho é ser quem eu quero ser.
Desse alguém já tenho os defeitos. Falta só o resto.
sexta-feira, novembro 08, 2013
Raposa em recesso
O fim do ano está me apertando. Se eu não estivesse com planos e pesquisas para começar o irmão da Raposa Antropomórfica, talvez minhas vindas aqui continuassem frequentes. Não sendo esse caso, aviso aos navegantes que darei uma paradinha. Não pra sempre, mas a postagem diária será interrompida.
Voltarei com notícias.
Voltarei com notícias.
quinta-feira, novembro 07, 2013
Atualização burocrática
Escrever todos os dias é difícil. Estou conseguindo na literatura, mas aqui no blog ando sem paciência, especialmente porque estou bastante dedicado ao irmão mais novo da Raposa Antropomórfica. É provável, portanto, que até o final do ano eu comece a escrever menos aqui. Em tempo: lanço o novo blog em janeiro.
quarta-feira, novembro 06, 2013
Rapidinhas
Ontem meu guarda-chuva novo quebrou, acho que ficou chateado de haver se molhado tanto. Chegamos à época em que chove todos os dias e estou de novo desprotegido.
* * *
Na biblioteca da faculdade, ontem, só podia pegar livro emprestado deixando documento. Meu amigo retirou um livro para usar em sala de aula, a bibliotecária foi pra casa e ele quase ficou sem a carteira de motorista. Sorte que a moça lembrou e voltou.
* * *
Estava muito difícil resistir ao impulso de comprar um novo celular. Precisei apelar para o mais fundo da razão. Eu não preciso de um telefone novo. Não preciso. Não preciso. (sim, é assim que a minha razão profunda funciona, feito uma criança de cinco anos ao contrário [porque uma criança de cinco anos quereria um maldito telefone novo]).
* * *
Na biblioteca da faculdade, ontem, só podia pegar livro emprestado deixando documento. Meu amigo retirou um livro para usar em sala de aula, a bibliotecária foi pra casa e ele quase ficou sem a carteira de motorista. Sorte que a moça lembrou e voltou.
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Estava muito difícil resistir ao impulso de comprar um novo celular. Precisei apelar para o mais fundo da razão. Eu não preciso de um telefone novo. Não preciso. Não preciso. (sim, é assim que a minha razão profunda funciona, feito uma criança de cinco anos ao contrário [porque uma criança de cinco anos quereria um maldito telefone novo]).
terça-feira, novembro 05, 2013
Fátima e o Passeio das Águas
"Vocês esperam uma intervenção divina, mas não sabem que o tempo agora está contra vocês"., cantei ontem com o Capital Inicial. Acho que sempre esperei que as coisas na vida se resolvessem por mágica, talvez porque na maior parte das vezes eu seja uma pessoa relativamente privilegiada (branco, classe média, não exatamente feio etc.). As coisas meio que sempre foram acontecendo e eu fui acompanhando, muito mais do que tomando as rédeas. Acho que é daí que vem o meu medo.
* * * * *
Ontem conheci o Passeio das Águas, novo shopping aqui de Goiânia, com meu namorado e dois amigos dele. É grande, concordo, mas achava que seria imenso, inconcebível, incomensurável. Nem é, é só grande, mesmo. Ainda bem, porque fica longe e precisa caminhar um bocado depois (ou antes, na volta) de pegar o ônibus.
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Ontem conheci o Passeio das Águas, novo shopping aqui de Goiânia, com meu namorado e dois amigos dele. É grande, concordo, mas achava que seria imenso, inconcebível, incomensurável. Nem é, é só grande, mesmo. Ainda bem, porque fica longe e precisa caminhar um bocado depois (ou antes, na volta) de pegar o ônibus.
segunda-feira, novembro 04, 2013
Medinho
Eu estou com medo do futuro. Ontem rabisquei pela segunda vez o provável primeiro primeiro texto do meu novo blog, mas é inevitável a pergunta: eu preciso de um novo blog? Eu conseguirei manter um novo blog? Alguém está interessado em ler algo do que eu escrevo? Essas ansiedades me perseguem desde criança. Estou acostumado a me perder nos silêncios mais do que em me atirar à vida, por isso meu plano de arriscar pôr a cara no mundo me assusta tanto assim.
Por outro lado, vou confirmando que meus amigos me apoiam. Não sei o que realmente pensam daquilo que escrevo – é tão importante assim? –, mas sei que estão dispostos a aguentar minhas lamúrias e cutucar meus sonhos para que cresçam mais fortes. Isso já me deixa bastante animado, um pouco mais disposto a enfrentar o mundo.
Por outro lado, vou confirmando que meus amigos me apoiam. Não sei o que realmente pensam daquilo que escrevo – é tão importante assim? –, mas sei que estão dispostos a aguentar minhas lamúrias e cutucar meus sonhos para que cresçam mais fortes. Isso já me deixa bastante animado, um pouco mais disposto a enfrentar o mundo.
domingo, novembro 03, 2013
Continuando o exercício
Hoje escrevi 628 palavras em 40 minutos de trabalho. Acho que talvez eu devesse utilizar a primeira pessoa para contar a minha história, não a terceira. O que seria decepcionante se eu já tivesse umas 50 mil palavras escritas, mas só tenho 14 mil. Estou trabalhando nesta história desde 10 de agosto, uns 85 dias atrás. É como se eu tivesse escrito 164,7 palavras por dia desde que comecei, o que é um ritmo patético.
O que farei?
Despretensiosamente – como se eu conseguisse –, vou continuar escrevendo até concluir a história que eu me propus a escrever. Depois vou reescrevê-la inteira na primeira pessoa acrescentando detalhes, descrições e novas ideias. Será difícil, pois continuarei com o exercício das 500 palavras por dia mesmo enquanto estiver editando. Meu objetivo é chegar em algum lugar próximo a 50 mil palavras, o que meu ritmo atual sugere que levará ainda 72 dias.
Aí entra meu segundo objetivo, até então só guardado para mim mesmo: terminar esse romance até o fim do ano. Tenho 59 dias para isso, mais ou menos. Terei que dividir a carga de trabalho desses 13 dias que me faltam (6,5 mil palavras) entre os demais 59. Talvez 58, porque estou considerando o hoje e o hoje já acabou, literariamente falando.
E vamos que vamos.
O que farei?
Despretensiosamente – como se eu conseguisse –, vou continuar escrevendo até concluir a história que eu me propus a escrever. Depois vou reescrevê-la inteira na primeira pessoa acrescentando detalhes, descrições e novas ideias. Será difícil, pois continuarei com o exercício das 500 palavras por dia mesmo enquanto estiver editando. Meu objetivo é chegar em algum lugar próximo a 50 mil palavras, o que meu ritmo atual sugere que levará ainda 72 dias.
Aí entra meu segundo objetivo, até então só guardado para mim mesmo: terminar esse romance até o fim do ano. Tenho 59 dias para isso, mais ou menos. Terei que dividir a carga de trabalho desses 13 dias que me faltam (6,5 mil palavras) entre os demais 59. Talvez 58, porque estou considerando o hoje e o hoje já acabou, literariamente falando.
E vamos que vamos.
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