Viciei nessa banda. Completa e irrestritamente, Challengers, Go Places e The bleedinh heart show são minhas músicas favoritas.
Terça que vem tenho minha última prova do semestre. Será de francês, e o nível de exigência do teste do nível anterior foi absurdamente menor do que o equivalente no NELE, anos atrás. Isso pode ser tanto por, na época, meu entendimento de francês era menor, quanto por menos dificuldade na prova da ACELE. O segundo nível terá uma complexidade um pouco maior, mas eu continuo sentindo falta de escrever e exercitar meu vocabulário. Pretendo comprar, dia desses, um dicionário ilustrado de francês para crianças. Daqueles bem bobos, mesmo, para que eu comece a associar palavras a imagens e a situações. Acho que isso me ajudaria bastante no desenvolvimento de vocabulário.
Ah, quero começar a ler também. Tenho três livros em francês aqui em casa, já posso praticar um bocado. Ao menos o Pequeno Príncipe, que eu conheço a história de memória e o livro em inglês para comparar, será bem simples.
Infelizmente não haverá um curso intensivo do terceiro nível de francês, em janeiro. Eu realmente queria melhorar e avançar rapidamente, to um pouco com pressa de viver o mundo, sabe? Isso é meio idiota, porque estou correndo atrás de um tempo que desperdicei anos atrás. Quando comecei a faculdade, tinha lá feliz meu curso de francês. Na minha corrida por me formar em quatro anos – o que ficou pra trás, pois estou me formando em quatro e meio – abandonei o estudo do francês no terceiro nível. Tudo bem, talvez os horários nunca mais se tornassem compatíveis e justificassem minha saída, mas custava procurar outros lugares? Hoje eu estaria já um falante.
No quinto semestre, quando fiz aulas instrumentais de francês e de alemão, talvez eu devesse ter retornado para o estudo da língua, quem sabe até dos dois idiomas. Não foi o dinheiro que me faltou, mas sim a consciência de que o tempo vai passando independente de ser aproveitado. Estou tentando deixar de lado meu medo de viver, mas é um processo de mudança muito difícil, especialmente considerando que agora estou sem rumo.
Quero estudar japonês. Será, na minha vida, provavelmente um idioma inútil, mas quero entender outro tipo de processo de linguagem. A partir do português-espanhol-inglês-francês eu consigo estender a compreensão para um tantinho de italiano, umas arriscadas em alemão e daí pra frente a rede de associações é só crescente.
O japonês, por outro lado, envolve uma consciência lingüística diferente. Acredito que seja uma ótima maneira de exercitar o cérebro :o)
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