Sabe do que eu lembrei hoje? Daquela noite em que eu quis estar do teu lado quando as pessoas deram as mãos para os seus amores. Uma daquelas memórias esquisitas que se infiltram no nosso jantar, entre uma pitada de sal e outra, e chacoalham aquilo que já deveria estar estável. Passado algum tempo, eu decidi acreditar que as coisas estão como deveriam ser, mas é meio desagradável que eu não sinta isso. Eu queria que elas fossem diferentes, que eu pudesse usar o telefone, que isso não fosse estranho.
Mas é estranho e só vai deixar de ser quando eu não tiver mais por quê ligar.
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