Eis que comprei uma gramática. Ainda não sei dela fazer uso, mas a levanto, folheio e leio, deliciado. Acabei de aprender sobre os casos da vírgula. Ela é assim, meio promíscua, se coloca em tudo quanto é lugar, menos quando alguém precisa explicar algo realmente importante. A explicação que não pode faltar é sem vírgulas. É chamada de restritiva, pois limita o sentido possível. A outra, aquela que usa vírgulas, que nem faz tanta falta, é explicativa e, por isso, está ali de passagem, entrecruzada por vírgulas que lhe tiram o poder.
Ai! Tantas delícias me esperam nas redescobertas dessa língua que tanto gosto. Será que finalmente me lembrarei com sorrisos daquela época acinzentada das aulas no fim de tarde? Ou a análise sintática continuará sendo uma canseira? Tantas respostas, tantas possibilidades!
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