Existe um problema clássico na fé: ela demanda falta de questionamento. O que é o amor senão uma forma extrema de crença? Apaixonados, acreditamos que tudo pode ser feliz, que a vida tem sentido, que as coisas terminarão bem. Muitas vezes pode ser verdade.
O mundo de quem ama se torna tão intensamente colorido que a gente já não enxerga os cinzas, fica perdido nos azuis, vermelhos, amarelos.
O curioso, nessa coisa toda, é que desejamos esta cegueira. Por que diabos ela é tão boa?
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