sábado, janeiro 09, 2010

Despedidas

Eu agora tenho mais um ser de pelúcia adornando meu quarto, mais um acompanhante na minha jornada para Goiânia. Batizei-o logo que vi: L. É uma pequena homenagem ao moço que o me deu, bem como uma letra que, entre parênteses, tem bastante significado. Junto com ele ganhei meu terceiro arco-íris, e não poderia ter sido um presente mais acertado. Desde o instante que vi o desenho me apaixonei por ele, e agora ele é meu.

Despedidas são momentos estranhos. As pessoas se abraçam e se querem e se dão mais motivos para sentir falta das pessoas queridas. Claro, elas também se dão mais razões para se lembrarem, dias meses anos depois, do que viveram juntas.
Entre ontem de noite e hoje de manhã tive a oportunidade de me despedir de um amigo que acrescentou muito na minha vida nos últimos três meses. Muito experimentei, tanto de aventuras quanto de sentimentos, só pela existência dessa criaturinha especial.
Gostaria de escrever muito mais, falar sobre quanto vou sentir falta, sobre como eu gostaria de não ter problemas para ir e vir entre cidades, sobre a dor que é estar saindo daqui justo agora.


De tudo isso, fica um aprendizado: eu devo ser mais pró-ativo. Esperar menos pelas coisas, ir atrás do que desejo, lutar. Estou super acostumado a ficar no meu canto, a não incomodar, a não dizer o que eu quero, e principalmente a não me impor. O que for bom para os outros, ou o que não incomodar ninguém, essas costumam ser as minhas diretrizes. Eu não escolho, deixo que os outros escolham por mim e me moldo às situações.
Será minha resolução para 2010.
Não só viver mais, ir atrás da vida que eu quero.

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