As pessoas têm medo de se relacionar em curtos períodos de tempo, de se entregar ao desconhecido. É claro que entendo os motivos por trás disso, mas enxergo também o problema crucial nisso: nós nunca sabemos quanto tempo temos. Eu tenho um mês em Porto Alegre, apenas, então posso me entregar por um tempo bem limitado. Acontece que eu – ou qualquer pessoa que possa viver junto por, digamos, o resto da vida – posso ser atropelado amanhã e acabar com qualquer tempo maior.
Ou seja: a gente nunca sabe.
Era só se entregar, se deixar viver. Nunca funciona, né?
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