Se duvidar até perco meu preconceito com Los Hermanos. É que durante muito tempo essa banda foi sinônimo de pseudo-intelectual, o tipo de pessoa que realmente me cansa. A mesma coisa com o Beco, que eu acreditava conhecer todos os frequentadores, uma vez que me formei em Comunicação. E ok, não estava completamente errado, o estereótipo é realmente o que eu esperava, mas poderia ser pior.
Isso tudo me leva a reafirmar: preconceito se quebra com conhecimento, com experiência, com influência, com saber-que-existe. "Ai, é gay, é errado". Não, não é, veja seu melhor amigo, ele é gay e tu nem sabia. Ohn, que mágico, ele continua sendo a mesma pessoa, só que sai com homens ao invés de mulheres. Quanto mais a gente conhece, menos a gente discrimina, mais entendemos que é normal ser diferente. Esse tem sido meu lema, e me puxo as orelhas sempre que noto que estou sendo preconceituoso.
OK, um adendo: uma coisa é ter preconceitos, outra é se deixar roubar por um cara mal encarado. Digamos que o que vale não é a inexistência de preconceitos, o que é humanamente impossível, aliás, mas sim a predisposição para destruí-los e reconstruí-los sempre que possível. Tentemos.
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