Não sei descrever exatamente a sensação que tive quando tomei notícia do ataque homofóbico realizado por estudantes portugueses a um brasileiro na Casa do Estudante da UFG (notícias aqui e aqui).
Vou começar pelo óbvio: violência não pode. Gay? Negro? Transexual? Mulher? Não interessa, violência não é caminho e ponto. Vamos parar com essa onda de "fulano não pode existir porque está errado". Não acho que seja muito relevante que os agressores sejam portugueses. Ou que estivessem bêbados. Eles agrediram covardemente – tem algum jeito de agredir que não o seja? – um cara dentro do banheiro. Em grupo.
Os agressores devem ser punidos. Do contrário, a mensagem que eles enviaram estará sendo defendida e institucionalizada dentro da UFG: "homossexuais não têm direito de existir". Por não considerarem um homossexual como humano, eles simplesmente exerceram sua força física (bruta) e o atacaram. Queriam "limpar" aquele banheiro de uma presença ameaçadora.
Aí eu pergunto: que ameaça é essa que a homossexualidade traz, que precisa fomentar uma reação violenta e explosiva como essa? Qual o poder dessa "subversão"? Do que eles têm medo?
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