Hoje fui pesquisar sobre agentes literários e, mais uma vez, cheguei à conclusão de que quero que alguém me diga Tales, tu pode fazer isso. É como se eu precisasse de permissão alheia não apenas para tomar as minhas decisões, mas para viver com elas. Essa é a razão pela qual eu quis procurar um agente literário, para me livrar da responsabilidade de fazer um trabalho que inicialmente deve ser meu: o de buscar meu espaço entre quem publica.
A mesma coisa tem acontecido sobre eu me dedicar a escrever mais e talvez não fazer o doutorado ano que vem. Estou o tempo inteiro conversando com meus amigos e perguntando o que acham disso. Eu já sei o que eu acho e já estou mais ou menos decidido, então não são as opiniões que estão mudando alguma coisa no meu pensar. São as permissões. Eu estou pedindo permissão para ser quem eu sou e isso não é legal.
De toda forma, estou no meio desse processo louco de descobrir meu lado raposa escritora, o que é um sofrimento, mas também um prazer sem igual. Entre sexta e hoje concluí dois contos. O meu medo de escrever e de dar a cara a tapas está diminuindo à medida em que aumenta minha confiança nas letras.
Em resumo, respondo a pergunta do título: se tu já tem um caminho na literatura se formando, beleza, talvez seja bacana ter um profissional mediando o processo. Isso é o que eu aprendi na minha breve pesquisa. Do contrário, te concentra em aprimorar a tua técnica e a tua arte. Sem a produção não há resultado. Não há como eu alcançar o meu sonho de ser escritor famoso sem colocar em prática a obviedade de ser escritor.
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