Hoje fui a uma feira de troca-troca feminista com meu livro na bolsa e muita timidez na hora de mostrá-lo ao mundo. "Ah, você é tímido, tem que mostrar o livro", dizem-me como se palavras pudessem mudar minha disposição frente ao mundo. Sério, obrigado pela preocupação e pelo impulso, ajuda mesmo, mas não muda nada, amanhã deixo o livro guardado de novo.
Ser tímido é uma droga, é como ter medo do mundo.
Por meio das letras eu sou raposa, livre para viver e dizer o que penso e desejo.
Anotações para o futuro: que fique no passado o meu medo de ser.
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