sexta-feira, dezembro 31, 2010

Trilha sonora da segunda temporada goiana

None of dem – Robyn
Jeu du foulard – Coralie Clement
The state I am in – Belle & Sebastian
For today I’m a boy – Antony and the Johnsons
First day of my life – Bright Eyes
I miss you love – Damien Rice
Palavras – Cássia Eller
Telegrama – Nando Reis
Hermanda Duda – Jorge Drexler
Sanar – Jorge Drexler
Fools by your side – Hal
Personal – Stars
Refugee – Oivavoi
Yesterday’s mistakes – Oivavoi
Roads – Portishead
On the radio – Regina Spektor
Sleepy Tigers – Her Space Holiday
The world will deem us dangerous – Her Space Holiday
Take me to the riot – Stars
On my own again – Kleerup (Feat.Lykke Li)
All is love – Karen O the kids
Objects of my affection – Peter Bjorn and John
Nessa temporada mudei o jogo novamente. Voltei de Porto Alegre acreditando não precisar de ninguém, que poderia viver sozinho e me virar sem amigos. Em pouco tempo descobri que estava enganado e que queria mais do que isso, mas sem saber como. Errei, acertei, apaixonei (e quem dirá se a paixão é um erro ou um acerto?). Foi tudo muito rápido, muito intenso. Conheci, beijei, gostei e então senti a ausência. Acreditei que um mês pudesse ser para sempre e aprendi algo com a dor de notar que não. Alegro-me de que meus erros não sejam os mesmos de outrora.
No ponto mais baixo da tristeza, vi-me tentando inclusive o que contrariava minhas crenças mais profundas. Desatei os nós dessa profundidade e, no processo, reencontrei uma felicidade que estava desacostumado a vestir. E agora preparo-me para virar o ano com tudo no lugar, coração feliz e alma entristecida, ambos reconciliados nessa ilusão que chamo de eu. Imagino que canções embalarão minhas aventuras nos anos vindouros...

Pensando 2010

Eu comecei a existir em 2006, saindo do meu estado de autismo. Bem, Ao fim desse ano completo cinco anos de existência, de experiências e experimentos. Minha vida ganhou não apenas um sentido, mas vários, e eles se sobrepuseram, contrariaram, distanciaram, aproximaram e mudaram. Alguns, inclusive, continuaram os mesmos.

Em 2006 a luta era por uma possibilidade de existência; quando 2007 chegou, minha preocupação era manter a realidade feliz que havia alcançado e transformar os elementos que não condiziam com a vida que sonhava pra mim; 2008 significou uma crise nesse mundo perfeito, na medida em que percebi que ele não me realizava plenamente, eu não tinha precisamente o que estava acreditando não precisar; em 2009 joguei-me à busca pelo novo, na tentativa de localizar, num turbilhão conceitual, quais caminhos poderiam ser trilhados e que destinos me importavam o bastante para serem buscados. A crise passou em 2010, quando tudo que havia sido fragmentado foi remodelado, ampliado, alterado.

Se esse foi um bom ano? Não posso dizer de todo, mas acredito que sim. Minhas amizades foram aprofundadas, minhas relações com outras pessoas, aumentadas, meus estudos estão cada vez mais animados. Estive feliz, chorei como há anos não fazia, dancei inúmeras últimas noites. Despedi-me de pessoas amadas, reencontrei e disse tchau novamente. Mudei de habitação quatro vezes. Deixei pessoas pra trás, fui deixado de lado, odiei, amei, briguei, vivi. Muito, muito mesmo.

Eu não sei, ainda, o que eu quero. Sei que quero algumas coisas, e vou atrás delas enquanto outros interesses não aparecem pra me guiar. O que me espera em 2011? Que promessas faço, o que tentarei arrumar, mudar, viver? Vou continuar o que 2010 significou: construir e reconstruir, destruir, repensar, remodelar. De novo e de novo. Viver.

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Fim de temporada

Assim, com um sorriso, encerro mais uma temporada. Amanhã embarco para Brasília e de lá para Porto Alegre. Uma semana, tempo pequeno, momento rápido. A saudade não será matada, mas certamente aplacada até minha próxima visita. Entre 2010 e 2011 a temporada de férias se dará em dois cenários, com dois grupos de personagens distintos. Não sou mais protagonista de um cenário apenas, agora de dois, quiçá mais. Campinas também luta para entrar na história. Recife? Santa Catarina? Quantos lares abrigarão minha vida?

Meu medo da primeira temporada goiana não se repete: os personagens deve vez se manterão no elenco. Vários foram testados e falharam no gosto do público. Contudo, os que estavam lá desde o início continuam, e deles alguns vão seguindo.


Eu estou feliz, e certamente mais vivo do que nunca. Não tenho muito tempo ultimamente pra ficar triste, pra baixar a cabeça e os ombros. Melhor assim. Essa próxima não será uma temporada de sofrimentos.
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