terça-feira, março 31, 2009

Tirando atraso

Ai, ai, vem tempo vai tempo eu sempre esqueço de atualizar o blog. Reclamação antiga e constante, mas vamos às novidades... hoje tive a aula inaugural da pós-graduação na PUCRS, mas ainda não dá pra dizer se será uma boa ou não. Semana que vem terei minha primeira aula de semiótica.

Meus colegas são dezenove, hoje tive a chance de observar os dez que foram à aula. Todos mais velhos que eu, alguns formados há bastante tempo, todos aparentemente com empregos estáveis ou vidas bem guiadas.

Dois dos professores são falastrões. Talvez saibam algo quando chega a hora de dar aulas, mas por enquanto são só ótimos oradores. Não gosto quando falam muito sem dizer nada. Esse foi, aliás, o problema do artista convidado para dar palestra hoje: muita fala, pouco conteúdo. "Ah, eu acredito no acaso" e blá blá, tudo para explicar por que ele pega restos de tinta no chão ao invés de pintar tradicionalmente. Ele defendeu que era sua formação que lhe garantia o olhar que permitia enxergar a arte onde outros deixariam escapar.
Não gostei, mas boa parte dos meus colegas amaram. Isso já dá uns pontos negativos para eles, na minha singela opinião.

Saindo de noite da PUCRS fiquei com vontade de ter passado mais tempo, nos últimos anos, estudando lá. Que sensação boa aquele campus movimentado, aquelas pessoas bonitas, aquele mundo bacana e endinheirado. Devolveu um pouco da minha vontade de estudar. Amanhã irei novamente para lá, entrevistar mais um dos participantes do Diário do Sul. A pesquisa continua heheh

domingo, março 08, 2009

Nhai

Acho que estou deprimido. Um post bem emo pra celebrar...

quinta-feira, março 05, 2009

Fins de semana

Ai, eu ando meio fresco nos últimos dias... mas bem que eu queria que todos os dias fossem intermináveis sábados ou, para citar a semana passada, inacabáveis domingos.

Incrível como quanto mais a gente faz, mais aparece pra fazer.

terça-feira, março 03, 2009

Ah pois é

Sabe aquela leve obsessão que principia momentos de intenso desespero, absurda alegria e incomensurável tristeza? Ah pois é, instalou-se no meu coração. Foi a confiança, a habilidade, a semelhança ou a promessa? Talvez, na verdade, seja uma ponta de inveja.

Sobre a espera

Li ontem a introdução de um livro chamado "Blink". A proposta dele é, numa vertente meio auto-ajuda, nos convencer de que o inconsciente possui um papel decisivo nas nossas ações e que devemos domá-lo, de modo a confiar na nossa instuição (sendo "intuição" um processamento rápido das informações a partir do cérebro, e não um sopro dos anjos no nosso ouvidinho). Nenhuma novidade para mim, que nunca desconfiei da capacidade inconsciente do meu cérebro, muito pelo contrário, sempre a achei mais confiável. Confesso que fiquei um pouco curioso com a idéia de "afinar" o uso da intuição, mas o tom de auto-ajuda me afastou de ler o restante do livro.

Um dos argumentos da introdução do livro foi que, mesmo quando esperamos muito tempo ponderando sobre alguma questão, podemos estar errados. Concordo. O autor afirma que em um instante podemos descobrir a verdade sobre algo, ao invés de analisarmos por séculos. Concordo. É possível ser sempre assim? Absolutamente não. As variáveis são infinitas, passando por nosso conhecimento sobre o tópico em que nossa intuição está opinando, envolvendo nossos preconceitos acerca do assunto, entre outras questões.

Existe, porém, um ponto a ser destacado sobre quando esperamos pelas coisas. Espera, nesse caso, deve ser entendida tanto como tempo de análise (estudo) quanto mero tempo de espera (preguiça, medo, etc). A verdade é que coisas acontecem conforme o tempo vai passando, e conforme as pessoas vão se influenciando, a tendência é que as situações mudem constantemente.
Enquanto determinadas regras não são fixadas (em alguns infelizes casos, as regras não importam, mas aí entramos em um outro nível de sacanagem), corremos o risco de que outras tomem seu lugar. Um relacionamento por começar, se estiver sempre "por começar", pode ser substituído por outro que comece. É uma lógica simplista, mas coerente.

A solução é nos atirar feito loucos nas possibilidades?
Ainda não sei, mas esperar infinitamente para testá-las não parece, mais, o método mais inteligente de se viver. Com certeza é o mais científico, mas onde entra o espírito zen nessa jogada?

segunda-feira, março 02, 2009

Montevidéu 1

Puxa, que cidade limpa! Mesmo a parte mais suja não se compara com o centro de Porto Alegre. Que pessoas educadas! Que pôr-do-sol lindo! Que Ciudad Vieja efervecentemente cultural. Que porcaria de feriado que patrolhou nossos passeios ¬¬

Fui num Cassino, joguei, perdi tudo, ganhei um pouquinho, mas perdi tudo. Na verdade, não cheguei a ganhar, recuperei parte do perdido antes de terminar de perder tudo. A recordação é uma ficha de maquininha, mas só hehehh.
O que leva as pessoas a passarem horas e horas jogando eu não sei. Tudo bem, a possibilidade de ganhar muito dinheiro com algumas jogadas é realmente excitante. As chances, porém, são mínimas, ao contrário da probabilidade de perdermos todo nosso dinheiro.

Queria ter vivido um pouco na noite uruguaia. Prometo a mim mesmo que nas próximas viagens não deixarei de sair pra dançar :o)

Vergonha

Interrompido duas vezes no mesmo dia. Quais são as probabilidades?

Aaaah, confuso confuso

Esse fim de semana foi muito bom, mas agora estou absolutamente confuso com algumas questões. Nenhuma delas é realmente uma novidade, mas eu já havia deixado esses pensamentos de lado, posto que a minha situação não demandava mais nenhum raciocínio nesse sentido.

Preciso decidir como eu quero que os outros enxerguem a minha vida. Ou, de uma forma mais direta, o quanto eu quero que as pessoas vejam de mim.

Sempre tive o costume de viver com uma barreira entre mim e as demais criaturas pensantes desse mundo, de modo a garantir "proteção" aos meus ricos sentimentos. Certo, tudo bonito e tudo frágil, mas isso só é possível quando não nos relacionamos com os outros. No momento em que descobri os valores da amizade e do beijo e do sexo, bem, isso mudou.
(só pra marcar, eu não vejo uma diferença conceitual entre beijo e sexo, mas deixemos quieto)
Pois cá estou jogado num mundo onde pessoas se relacionam, e falam umas sobre as outras, e convivem entre si. O que acontece com quem deseja manter segredo? Não se mistura. O que eu quero? Misturar.
A dúvida é se estou realmente disposto a pagar o preço pelo nescau.



Ah
um comentário rápido
será que é realmente verdade que sexo está relacionado com os signos?
*.*
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