quarta-feira, maio 30, 2007

Eu ando um pouquinho fora de mim. Estar "fora de mim" não significa nada lém de não estar conseguindo compreender meus próprios pensamentos... to numa fase meio questionadora, com ímpetos de duvidar de tudo, incluindo de mim mesmo.

Terei voltado pra adolescência?

domingo, maio 27, 2007

Atualizando

Nhai.
Meus dias têm sido felizes. Gosto dessa sensação de completude que vez ou outra me ergue o espírito. Ao mesmo tempo, porém, eu sinto falta de estar conquistando algo. Trata-se do eterno acúmulo de folhas de seda, não perceberei o dia em que tiver conquistado algo grande porque só será grande quando eu já o assim perceber.

Enfim, estou bem.
Embora domingos tenham efeitos amuantes sobre mim...

segunda-feira, maio 21, 2007

Ouvindo a cidade

Como é difícil para as pessoas definir qual é o som da sua cidade. Respeito a dificuldade, eu mesmo comecei a encarar essa dificuldade frente ao trabalho experimental para rádio que estou fazendo. Eu e meu grupo estamos em busca de um mapeamento do som da cidade através dos olhos de quem mora nela.
Trânsito. Buzinas. Loucura. Gritos. Ônibus. Música alta. Por que todos os sons que chegam mais facilmente à mente das pessoas são os mais exaustivos, os mais dolorosos de serem acompanhados? Os mais caóticos, até?
Pássaros, um avião passando acima do parque num domingo de manhã, MPB, o vento.

O som está aí.
Imagino que da mesma forma que naturalizamos os impactos visuais, que enxergamos o todo e não as partes que o compõe, assim fazemos com o que é sonoro. Um barulho alto só nos choca enquanto estamos atentos a ele: nossa tendência é deixá-lo de lado tão logo nossa atenção seja capturada por algo mais momentâneo.
A luz forte do sol, entretanto, continua nos machucando. E não deixamos de senti-la nos incomodar, o que é importante de ser dito.

Estamos mais acostumados a depender da visão do que da audição.
Parece-nos incrível pensar que uma pessoa seja capaz de se localizar apenas através dos barulhos e silêncios que nos cercam. É possível. Complicado para nós que vivemos imersos no mundo visual.
Considero um desafio parar e escutar, representar o mundo através dos seus sons. Agora mesmo percebo o bater as bandejas do RU, o plac-plac das teclas pressionadas pelos meus dedos, vozes de conversas distantes, passos se aproximando, a cadeira chiando por ter sido movida, uma moto indo para longe, as rodas no asfalto, mais vozes, computadores ligados, coolers funcionando.
Não posso convidá-los a ouvir o mundo, posto que ainda não estou preparado para tanto. Lembro, porém, de quando meditei numa oficina do Forum Mundial Social (o último que tivemos aqui em Porto Alegre, início de 2005, se bem lembro). Olhos fechados, uma voz nos guiando, o não-silêncio lado a lado com o não-ruído. Percebendo tudo e ao mesmo tempo não se prendendo em nada foi possível ter uma leve compreensão de tudo que deixamos de lado a cada milésimo de segundo.

O mundo é fantástico.

sábado, maio 19, 2007

Pessoas

Para a discussão de hoje precisamos entender alguns conceitos básicos.

Primeiro, PESSOA. Consideremos um indivíduo qualquer, de preferência pensante. Suas idéias e reflexões são diferentes das outras pessoas, posto que sua história de vida e suas relações com outras pessoas nunca poderão ser totalmente iguais às de qualquer outra pessoa.
Agora, trabalhemos RELACIONAMENTO. Quando duas pessoas se envolvem de alguma forma (seja por trabalho, amor ou amizade), elas têm um relacionamento. Compreendemos, então, que o número em questão é dois (ou mais), não apenas um.

Uma pessoa tem os seus conceitos. Outra pessoa tem outros conceitos. Essas duas pessoas juntas, num namoro, terão os mesmos conceitos? Acertou quem disse "não". É justamente essa diferença conceitual que causa brigas, pois se ambos vissem tudo da mesma forma seriam reflexos, não pessoas.
Então chegamos ao ponto do dia (da noite, no caso): de nada vale um relacionamento quando as duas pessoas envolvidas não estão dispostas a serem mais do que duas pessoas dividindo seus corpos. Amor, sexo, beijo, nada disso se sustenta sozinho, se a idéia for um relacionamento sério e companheiro.
As pessoas precisam estar dispostas a abandonar o Ego, ou deixá-lo de lado um pouco. Reconhecer na visão do outro o que é importante e lembrar que, no trato interpessoal, não só o que é importante para si que tem significado, mas também o que significa para o outro e o que o outro acha que está significando.

Metáfora básica da psicologia: um relacionamento nunca é a dois, mas sim a quatro. Usemos exemplo de marido e mulher. Na relação temos ele, o que ela acha que ele é, ela e o que ele acha que ela é.
Para os mais aptos à abstração, o exemplo basta ^^

sexta-feira, maio 18, 2007

Ingenuidade

Raposa no ônibus, voltando pra casa depois da aula de Direito, conversando sobre saúde:
– Eu sou tripolar. Alterno direto entre euforia, apatia e irritação.
– Verdade?

...

...

...

É, pessoas.
Poderia ter sido uma ironia, e nesse caso eu estaria fazendo um papel de idiota aqui. Talvez eu esteja, mas creio que não é o momento. Infelizmente, eu diria. Será que existe um complexo de tripolaridade? Ou a criatura realmente achou que eu estava falando de um desvio de personalidade por ele desconhecido?
Sabem, nem estranho tanto que ele aceite tão facilmente, agora que penso melhor... Quem de nós sabe todos os males que podem atingir os seres humanos? Como eu poderia desejar que ele soubesse, então, metade dos que afetam raposas?


xxxx

Hoje peguei para minha irmã-raposa os materiais na gráfica para serem apresentados amanhã. Eu ainda não tinha pensado no que isso significa, entretanto... Daqui do trabalho não tenho meu destino certo, ou vou pra aula, ou vou pra noite.
Estou imaginando que legal será eu dançando com alguns cartazes debaixo do braço, mas tuuuudo bem ^^
(na verdade não estou pensando realmente em sair pra dançar, mas sim para curtir uma preciosíssima companhia, o que vale muito mais)


*****

Nhai
To feliz.
Muito feliz.
Felizão assim \ o /

La li hoo

quinta-feira, maio 17, 2007

Raposa

Essa é a história que devem se lembrar, pois daí surge a Raposa, aí ela ensina ao Pequeno Príncipe as maiores verdades que o mundo pode precisar. Achei num site, não é a melhor tradução possível, mas tá bem bonitinho... um dia encontrarei em francês e terei os segredos da raposa em francês para ilustrar meu MSN :oD

Por enquanto, divirtam-se com a história mais bonita do Pequeno Príncipe.

XXI

E foi então que apareceu a raposa:

- Boa dia, disse a raposa.

- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...

- Sou uma raposa, disse a raposa.

- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.

- Ah! desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:

- Que quer dizer "cativar"?

- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?

- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?

- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?

- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?

- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."

- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...

- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...

- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.

A raposa pareceu intrigada:

- Num outro planeta?

- Sim.

- Há caçadores nesse planeta?

- Não.

- Que bom! E galinhas?

- Também não.

- Nada é perfeito, suspirou a raposa.

Mas a raposa voltou à sua idéia.

- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.

O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:

- Por favor... cativa-me! disse ela.

- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.

- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...

No dia seguinte o principezinho voltou.

- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.

- Que é um rito? perguntou o principezinho.

- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

- Ah! Eu vou chorar.

- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...

- Quis, disse a raposa.

- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.

- Vou, disse a raposa.

- Então, não sais lucrando nada!

- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.

Depois ela acrescentou:

- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.

Foi o principezinho rever as rosas:

- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.

E as rosas estavam desapontadas.

- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.

E voltou, então, à raposa:

- Adeus, disse ele...

- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.

- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

quarta-feira, maio 16, 2007

Livro

Tempo passa, passa tempo e minha paixão por livros persiste. Zilhões de tarefas a serem cumpridas e eu ainda passo numa biblioteca e retiro um livro para ler sobre umas das minhas grandes curiosidades.

Aliás, comecei a pensar sobre minha monografia.
Tá certo que isso vai durar só até Mercúrio sair da minha área de influência (meu horóscopo que disse), mas enfim... vou aproveitar ^^

terça-feira, maio 15, 2007

Entender

Hoje estava eu no ônibus, ora pensando na vida, ora lendo um livro que ontem comprei. Tudo feliz no meu mundo, algum pensamento me cruzou as memórias e trouxe uma frase: "ele não sabe o que eu já passei, por isso não me entende". O absurdo da constatação me atingiu rápido. Realmente, ninguém sabe o que eu já vivi, ninguém sentiu o que eu senti, ninguém pode compreender como eu o que a minha experiência siginifica para mim.
Ao mesmo tempo, e aí veio a obviedade ululante, eu também não sei da vida dos outros. Tudo que eu enxergo, vejo através da minha ótica, não através da ótica da pessoa. Minha vida é única, assim como a de todos os outros. Tentar ver o que não sou eu através dos meus olhos não é a decisão mais acertada, nem de perto.

xxxx

Em tempo, eu sempre fui muito solitário. Nunca por gostar de fazer coisas sozinho, fique claro. Das minhas escolhas, acaba priorizando as recusas e as fugas, o que me garantia a paz da solidão. Paz inquieta e entristecida. Hoje amo meus amigos com muita força. Eles são importantes pra mim por não deixarem que o passado volte a ser presente, e iluminam o futuro que um dia será passado. Fico feliz por ter pessoas que me importam e que se importam.

Talvez daí venha minha noção de lealdade, fidelidade e amizade.
Pode parecer absurdo, mas eu sou um idealista. Eu acredito nas pessoas. Ao menos, nas que eu confio.

quarta-feira, maio 09, 2007

escrevinhar

Eu estava apostando que logo que me mudasse poderia voltar a escrever como antes eu fazia. A idéia é que o choque da mudança impulsionasse a criatividade e a somasse com o trabalho duro que é trazer para as letras uma idéia. Conseguia me imaginar sentado na cama, pensando, sem a aura de proteção gerada pela proximidade dos pais, e então levantando e sentando no computador e escrevendo madrugada adentro. Tá certo que esse pensamento também envolvia fumar um cigarro na sacada, mas isso a gente resolve... licensa poética.


Vontade de escrever eu tenho. Falta o momento, aquele estalo que sentirei no fundo da minha alma e voarei para um teclado e gerarei uma narrativa gigantesca, repleta de detalhes, personagens repensados, tudo isso. Claro que terei que apagar tudo e reescrever depois, mas deu pra passar o cenário, não?

Outono me faz feliz.
Acho que sou outonal.

Life goes on

O coração vai bem, obrigado. Depois de algumas turbulências bem fortes, acho que as coisas se ajeitaram rumo ao mar da fofura. O mundo tá todo meio rosa, ultimamente, o que é muito do meu agrado. O tempo longe tem aumentado a vontade de estar perto, uma sensação muito gostosa de se sentir. Ainda por cima o tempo perto tem sido constante, frequente. A planta tá sendo regada ^^

Só que uma cama de casal faria bem, num lugarzinho aconchegante no centro da cidade (ou algum outro lugar central, mas não tão no centro, se é que me faço entender). Aí entra a questão da moradia. Eu mais três estávamos pensando em sair cada um de sua toca e criarmos uma toca comunitária, onde poderíamos dividir nosso espaço e garantir que possamos abrir nossas asas e voar para o mundo.
Liberdade e proximidade.
O custo, contudo, é alto. Ficaria sem dinheiro todo mês ou teria que abrir mão de cerca de 3500 reais (mais outros custos como alimentação e móveis) direto, morto, por um ano. Um segundo ano custaria novamente pelo menos 3500 reais e assim por diante.
Calculem comigo: minha projeção de lucros, considerado apenas meu salário, é de 4800 reais em um ano. Ao final dessa aventura o consumo do meu salário seria de cerca de 75%. Indo por aí eu topava sem problema.
Só que aí entraram as outras questões da vida. Impossível sugerir que meus custos sejam tão fixos, eles podem ser maiores que isso. Ainda mais: esse dinheiro que hoje ganho - e certo, é a primeira vez que estou trablhando, então ainda estou na fase do deslumbre - pode ser usado pra muita coisa. Querendo ou não, mesmo pra um estágio é muita coisa o que eu recebo. Pra quatro horas, então, melhor ainda.
Por enquanto construirei meu caminho de outra forma. Garantirei que esse dinheiro não se perca em gastos vãos, que eu possa usá-lo para alcançar um ritmo de vida mais próximo daquele que desejo pra mim daqui muitos anos, mas sem todas as vantagens relacionadas com moradia e tal.

Cheguei à conclusão de que a faculdade é uma tremenda perda de tempo. Certo, não é, to aprendendo um monte sobre relações humanas e criaturas que habitam esse mundo. Enquanto formadora de profissionais, contudo, a fabico é um lixo. Enquanto espaço de discussão intelectual, também.
A única serventia será um dia eu chegar e dizer "sou formado em jornalismo". Provavelmente farei uma segunda graduação depois que terminar essa, ou procurarei através de especializações, mestrados e doutorados outras formas de guiar minha vida sem passar pelo jornalismo. Editoração me parece legal o suficiente, quem sabe se eu estudar bastante na área?

Meu trabalho é bom. E tenho dito.

Nunca mais estudarei de manhã e de noite para trabalhar à tarde. A partir do semestre que vem escolherei um dos dois turnos para estudar e SÓ. Não me importo em estudar um dia de noite e outro de manhã, mas de manhã e de noite no mesmo dia NÃO ROLA.
Eu fico cansado, sem tempo pra estudar, estressado com a quantidade de tempo perdido e acabo gastando mais tempo ainda esperando uma cadeira ou outra começar. O mais frustrante é que chego mega cansado nas cadeiras que valem mais o esforço, que são as duas noturnas que faço (divididas em dois encontros semanais cada).

Andei lendo o livro do Scott Adams, criador das tirinhas do Dilbert. O cara é simplesmente o máximo; o que ele escreve pode ser aplicado não apenas na estrutura de grande empresa, mas por toda nossa vida. Máximas como "pessoas são idiotas" e "nós primeiro decidimos o que fazer, depois racionalizamos" revolucionaram minha vida ^^
Vou virar um capitalista fdp e destruir todo mundo com meu sucesso esplendoroso (ui) e então poderei escrever um livro desses sobre como chegar a ser alguém como eu ^^
Recebi meu primeiro salário. Tá certo que meu contrato tá perdido pelos confins do universo e etc e tal, mas ganhei meu dinheirinho. To feliz, louco de vontade de gastá-lo inteiro e passar o resto do mês reclamando estar sem grana, como todo mundo faz :oD
Será que até o meio do mês já consegui?

Eu continuo a desenhar o que quero do meu futuro... acompanhem-me.
Um lugar pra chamar de meu, onde eu possa morar e ter muito conforto. Não pretendo esperar até o dia em que eu possa ter tanto conforto quanto o que tenho em casa, pq isso nunca vai chegar (a não ser que eu encontre alguém que esteja disposto a fazer por mim o que minha mãe faz... é, difícil). Quero ter um mínimo, com certeza. Liberdade também é importante, proximidade com o mundo também.
Quero ter um carro. Antigamente eu desejava ardentemente uma moto, mas agora eu quero um carro, mesmo. Andar por aí em dias frios não deve ser a melhor coisa do mundo quando o fazemos sobre duas rodas, sem um teto pra nos proteger. Além do mais sou muito fã de ar condicionado pra circular pelo mundo nos dias quentes sem uma proteção adequada.
Fazer coisas é ponto fundamental. Não importa se é trabalho ou só lazer, eu quero uma ou mais atividades com as quais eu possa me comprometer e envolver com gosto. Existem formas de trabalho que me agradam, a atual é bem gostosinha (tá certo que tenho cinco semanas, quando muito, por aqui). Estudar, viajar, namorar, qualquer coisa dessas que me garanta uma sobrevivência adequada com os meus planos e que me permita esse envolvimento tá valendo. Não sei se eu aceitaria ser sustentado por alguém, fique claro, mas pelo sim pelo não, deixemos a possibilidade em aberto ^^
Fazer outras coisas também é fundamental. Cinema, teatro, exposições, passeios em parques, viagens, happy hours, tudo que for possível para aliviar o estresse e para encontrar amigos.

Estou pensando que uns cinco mil por mês seriam suficientes pra segurar mais ou menos esses planos. É, tenho só que decuplicar meu salário atual ^^
Ou quintuplicá-lo, caso eu trabalhe oito horas por dia, ao invés de quatro.


xxxx

O que eu compro: roupas, acessórios eletrônicos ou livros?
To nessa dúvida sobre onde torrar meu salário ^^
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...