quarta-feira, maio 09, 2007

Life goes on

O coração vai bem, obrigado. Depois de algumas turbulências bem fortes, acho que as coisas se ajeitaram rumo ao mar da fofura. O mundo tá todo meio rosa, ultimamente, o que é muito do meu agrado. O tempo longe tem aumentado a vontade de estar perto, uma sensação muito gostosa de se sentir. Ainda por cima o tempo perto tem sido constante, frequente. A planta tá sendo regada ^^

Só que uma cama de casal faria bem, num lugarzinho aconchegante no centro da cidade (ou algum outro lugar central, mas não tão no centro, se é que me faço entender). Aí entra a questão da moradia. Eu mais três estávamos pensando em sair cada um de sua toca e criarmos uma toca comunitária, onde poderíamos dividir nosso espaço e garantir que possamos abrir nossas asas e voar para o mundo.
Liberdade e proximidade.
O custo, contudo, é alto. Ficaria sem dinheiro todo mês ou teria que abrir mão de cerca de 3500 reais (mais outros custos como alimentação e móveis) direto, morto, por um ano. Um segundo ano custaria novamente pelo menos 3500 reais e assim por diante.
Calculem comigo: minha projeção de lucros, considerado apenas meu salário, é de 4800 reais em um ano. Ao final dessa aventura o consumo do meu salário seria de cerca de 75%. Indo por aí eu topava sem problema.
Só que aí entraram as outras questões da vida. Impossível sugerir que meus custos sejam tão fixos, eles podem ser maiores que isso. Ainda mais: esse dinheiro que hoje ganho - e certo, é a primeira vez que estou trablhando, então ainda estou na fase do deslumbre - pode ser usado pra muita coisa. Querendo ou não, mesmo pra um estágio é muita coisa o que eu recebo. Pra quatro horas, então, melhor ainda.
Por enquanto construirei meu caminho de outra forma. Garantirei que esse dinheiro não se perca em gastos vãos, que eu possa usá-lo para alcançar um ritmo de vida mais próximo daquele que desejo pra mim daqui muitos anos, mas sem todas as vantagens relacionadas com moradia e tal.

Cheguei à conclusão de que a faculdade é uma tremenda perda de tempo. Certo, não é, to aprendendo um monte sobre relações humanas e criaturas que habitam esse mundo. Enquanto formadora de profissionais, contudo, a fabico é um lixo. Enquanto espaço de discussão intelectual, também.
A única serventia será um dia eu chegar e dizer "sou formado em jornalismo". Provavelmente farei uma segunda graduação depois que terminar essa, ou procurarei através de especializações, mestrados e doutorados outras formas de guiar minha vida sem passar pelo jornalismo. Editoração me parece legal o suficiente, quem sabe se eu estudar bastante na área?

Meu trabalho é bom. E tenho dito.

Nunca mais estudarei de manhã e de noite para trabalhar à tarde. A partir do semestre que vem escolherei um dos dois turnos para estudar e SÓ. Não me importo em estudar um dia de noite e outro de manhã, mas de manhã e de noite no mesmo dia NÃO ROLA.
Eu fico cansado, sem tempo pra estudar, estressado com a quantidade de tempo perdido e acabo gastando mais tempo ainda esperando uma cadeira ou outra começar. O mais frustrante é que chego mega cansado nas cadeiras que valem mais o esforço, que são as duas noturnas que faço (divididas em dois encontros semanais cada).

Andei lendo o livro do Scott Adams, criador das tirinhas do Dilbert. O cara é simplesmente o máximo; o que ele escreve pode ser aplicado não apenas na estrutura de grande empresa, mas por toda nossa vida. Máximas como "pessoas são idiotas" e "nós primeiro decidimos o que fazer, depois racionalizamos" revolucionaram minha vida ^^
Vou virar um capitalista fdp e destruir todo mundo com meu sucesso esplendoroso (ui) e então poderei escrever um livro desses sobre como chegar a ser alguém como eu ^^

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