Minha alteração de humor segue um padrão. Ao menos o do lado triste eu consegui identificar:
TRISTEZA
Havendo algo que me desagrade ou que saia do esperado, eu fico triste. Bem normal, bem rápido.
IRRITAÇÃO
É o passo seguinte; pode ser o primeiro se a pessoa ou a situação não me importam o suficiente pra me deixar triste.
DESILUSÃO
O estado de ruptura, daqui pra frente a coisa só cai. Destesto esse nível, porque o que para de me importar aos poucos vai caindo fora da minha vida.
Será que eu posso escrever uma monografia sobre mim mesmo?
Começarei a estudar meus estados-alegres ^^
Ah, só especificando
Esse processo se deu mais ou menos com a cadeira de televisão, primeiro fiquei irritado, depois fui pelo que viesse. Curiosamente, o melhor saiu desse estágio. Terminei com ótimas imagens pra reportagem.
Será que o "vamo pelo que vier" é sempre tão bom??
sábado, março 31, 2007
bipolos II
Eu estava feliz ainda hoje de manhã, cantando vitória sobre o espírito do desânimo que vinha tentar me agarrar. Eu não me entendo. A pouco estava comemorando o fato de eu entender outros mundos, de eu aprender muito em pouco tempo, de ter compreendido várias coisas. E logo a diferença esmagadora entre duas pessoas me acertou em cheio.
Não estou propriamente triste. Estou desanimado, quase magoado. Sei que sinto coisas que outros costumam ignorar, que alterno meus estados de humor num modo quase patológico; ainda assim eu queria estar contente agora. E droga, é tão fácil me fazer feliz.
Queria estar na rua agora, envolto por muitas pessoas.
Queria não estar aqui na minha cama sozinho com meus pensamentos e meu MSN.
Internet não é o bastante para me fazer feliz. Não num sábado como hoje.
Um "oi" seria. Falando assim até pareço um platônico idiota... E talvez seja platonismo, who knows?
Não estou propriamente triste. Estou desanimado, quase magoado. Sei que sinto coisas que outros costumam ignorar, que alterno meus estados de humor num modo quase patológico; ainda assim eu queria estar contente agora. E droga, é tão fácil me fazer feliz.
Queria estar na rua agora, envolto por muitas pessoas.
Queria não estar aqui na minha cama sozinho com meus pensamentos e meu MSN.
Internet não é o bastante para me fazer feliz. Não num sábado como hoje.
Um "oi" seria. Falando assim até pareço um platônico idiota... E talvez seja platonismo, who knows?
Momento musical
Eu nunca fui muito fã de blogs e flogs com letras de música, mas essa em particular foi muito importante pra mim um tempo atrás e esses dias eu a recuperei, tanto nas memórias quanto fisicamente (na forma de som). Apresento aos que não conhecem, Cogumelo Plutão cantando Esperando na Janela:
Quando me perdi, você apareceu
me fazendo rir do que aconteceu
e de medo olhei tudo ao meu redor
só assim enxerguei que agora estou melhor
você é a escada da minha subida
você é o amor da minha vida
é o meu abrir de olhos no amanhecer
verdade que me leva a viver
você é a espera na janela
a ave que vem de longe tão bela
a esperança que arde em calor
você é a tradução do que é o amor
e a dor saiu
foi vc quem me curou
quando o mal partiu vi que algo em mim mudou
no momento em que quis ficar junto de ti
e agora sou feliz pois lhe tenho bem aqui
você é a escada da minha subida
você é o amor da minha vida
é o meu abrir de olhos no amanhecer
verdade que me leva a viver
você é a espera na janela
a ave que vem de longe tão bela
a esperança que arde em calor
você é a tradução do que é o amor
E outra música que acho muito linda, apesar de não tê-la como tãããão importante pra mim, É preciso saber viver, dos Titãs:
quem espera que a vida seja feita de ilusão
pode até ficar maluco ou morrer na solidão
é preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer
é preciso saber viver
toda pedra no caminho você pode retirar
uma flor que tem espinho você pode se arranhar
se o bem e o mal existem você pode escolher
é preciso saber viver
é preciso saber viveré preciso saber viveré preciso saber viver
saber viver
Mais uma, agora que estou inspirado. Monochrome, do Yann Tiersen. Essa é totalmente fodástica, linda, maravilhosa, apaixonante e um retrato da vida como ela de vez em quando é:
Anyway, I can try
Anything it's the same circle
That leads to nowhere and I'm tired now.
Anyway, I've lost my face,
My dignity, my look,
Everything is gone
And I'm tired now.
But don't be scared,
I found a good job and I go to work
Every day on my old bicycle you loved.
I am pilling up some unread books under my bed
And I really think I'll never read again.
No concentration,
Just a white disorder
Everywhere around me,
You know I'm so tired now.
But don't worry
I often go to dinners and parties
With some old friends who care for me,
Take me back home and stay.
Monochrome floors, monochrome walls,
Only absence near me,
Nothing but silence around me.
Monochrome flat, monochrome life,
Only absence near me,
Nothing but silence around me.
Sometimes I search an event
Or something to remind,
But I've really got nothing in mind.
Sometimes I open the windows
And listen people walking in the down streets.
There is a life out there.
But don't be scared,
I found a good job and I go to work
Every day on my old bicycle you loved.
Anyway, I can try
Anything it's the same circle
That leads to nowhere and I'm tired now.
Anyway, I've lost my face,
My dignity, my look,
Everything is gone
And I'm tired now.
But don't worry
I often go to dinners and parties
With some old friends who care for me,
Take me back home and stay.
Monochrome floors, monochrome walls,
Only absence near me,
Nothing but silence around me.
Monochrome flat, monochrome life,
Only absence near me,
Nothing but silence around me
Quando me perdi, você apareceu
me fazendo rir do que aconteceu
e de medo olhei tudo ao meu redor
só assim enxerguei que agora estou melhor
você é a escada da minha subida
você é o amor da minha vida
é o meu abrir de olhos no amanhecer
verdade que me leva a viver
você é a espera na janela
a ave que vem de longe tão bela
a esperança que arde em calor
você é a tradução do que é o amor
e a dor saiu
foi vc quem me curou
quando o mal partiu vi que algo em mim mudou
no momento em que quis ficar junto de ti
e agora sou feliz pois lhe tenho bem aqui
você é a escada da minha subida
você é o amor da minha vida
é o meu abrir de olhos no amanhecer
verdade que me leva a viver
você é a espera na janela
a ave que vem de longe tão bela
a esperança que arde em calor
você é a tradução do que é o amor
E outra música que acho muito linda, apesar de não tê-la como tãããão importante pra mim, É preciso saber viver, dos Titãs:
quem espera que a vida seja feita de ilusão
pode até ficar maluco ou morrer na solidão
é preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer
é preciso saber viver
toda pedra no caminho você pode retirar
uma flor que tem espinho você pode se arranhar
se o bem e o mal existem você pode escolher
é preciso saber viver
é preciso saber viveré preciso saber viveré preciso saber viver
saber viver
Mais uma, agora que estou inspirado. Monochrome, do Yann Tiersen. Essa é totalmente fodástica, linda, maravilhosa, apaixonante e um retrato da vida como ela de vez em quando é:
Anyway, I can try
Anything it's the same circle
That leads to nowhere and I'm tired now.
Anyway, I've lost my face,
My dignity, my look,
Everything is gone
And I'm tired now.
But don't be scared,
I found a good job and I go to work
Every day on my old bicycle you loved.
I am pilling up some unread books under my bed
And I really think I'll never read again.
No concentration,
Just a white disorder
Everywhere around me,
You know I'm so tired now.
But don't worry
I often go to dinners and parties
With some old friends who care for me,
Take me back home and stay.
Monochrome floors, monochrome walls,
Only absence near me,
Nothing but silence around me.
Monochrome flat, monochrome life,
Only absence near me,
Nothing but silence around me.
Sometimes I search an event
Or something to remind,
But I've really got nothing in mind.
Sometimes I open the windows
And listen people walking in the down streets.
There is a life out there.
But don't be scared,
I found a good job and I go to work
Every day on my old bicycle you loved.
Anyway, I can try
Anything it's the same circle
That leads to nowhere and I'm tired now.
Anyway, I've lost my face,
My dignity, my look,
Everything is gone
And I'm tired now.
But don't worry
I often go to dinners and parties
With some old friends who care for me,
Take me back home and stay.
Monochrome floors, monochrome walls,
Only absence near me,
Nothing but silence around me.
Monochrome flat, monochrome life,
Only absence near me,
Nothing but silence around me
yey
Primeiro sábado desde que comecei a trabalhar. Amo sábados, adoro meu trabalho, to querendo ser jornalista. Estou absurdamente feliz, ontem passei o dia eufórico.
Certo, preciso avisar que aquela pontinha de depressão tentou me agarrar. Carência, aquelas coisas todas.
NÃO CONSEGUIU.
Continuo feliz com a minha vida, ela tá agitada, mas tá correndo legal.
E agora entra o momento reflexão. É aquela história das folhas de seda empilhadas, que qualquer vento ou qualquer mão dobra, até que se tornam tantas e tão pesadas que ninguém mais consegue amassar. Essa semana uma nova folha de seda, várias novas, aliás, foram acrescentadas à minha pilha.
Sempre fui contra a teoria de nunca baixar a cabeça pra ninguém. Sempre achei que se eu queria alguma coisa de alguém eu deveria ir atrás, ao invés de esperar que o fizessem pra mim. Sempr acreditei que as pessoas deveriam aprender com a minha ajuda, que eu não precisava ficar esperando a iluminação solitária.
Ao longo da semana fui entendendo o que é chegar em casa cansado de aulas e trabalho. Isso não mudou a minha disposição de estar aqui para o mundo. É, eu sou um bobo alegre que gosta de estar aqui pros outros. E que gosta que os outros estejam aí pra mim.
Foi-me ensinado que, por mais poderosos que sejamos, algumas vezes nossos poderes inteiros são inúteis para alcançarmos nossos objetivos. Nessas fazemos devemos deixar que as pessoas cresçam sozinhas ou se percam nos próprios abismos. É triste, é difícil, é complicado. Pode até mesmo não dar certo. Deve ser tentado, mesmo assim.
Estou crescendo. Gosto muito dessa sensação.
Amo sentir passar pelos meus dedos folha a folha de seda. Algumas passam ser se fazerem notar, outras brilham em neon absurdamente colorido ^^
Feliz.
Certo, preciso avisar que aquela pontinha de depressão tentou me agarrar. Carência, aquelas coisas todas.
NÃO CONSEGUIU.
Continuo feliz com a minha vida, ela tá agitada, mas tá correndo legal.
E agora entra o momento reflexão. É aquela história das folhas de seda empilhadas, que qualquer vento ou qualquer mão dobra, até que se tornam tantas e tão pesadas que ninguém mais consegue amassar. Essa semana uma nova folha de seda, várias novas, aliás, foram acrescentadas à minha pilha.
Sempre fui contra a teoria de nunca baixar a cabeça pra ninguém. Sempre achei que se eu queria alguma coisa de alguém eu deveria ir atrás, ao invés de esperar que o fizessem pra mim. Sempr acreditei que as pessoas deveriam aprender com a minha ajuda, que eu não precisava ficar esperando a iluminação solitária.
Ao longo da semana fui entendendo o que é chegar em casa cansado de aulas e trabalho. Isso não mudou a minha disposição de estar aqui para o mundo. É, eu sou um bobo alegre que gosta de estar aqui pros outros. E que gosta que os outros estejam aí pra mim.
Foi-me ensinado que, por mais poderosos que sejamos, algumas vezes nossos poderes inteiros são inúteis para alcançarmos nossos objetivos. Nessas fazemos devemos deixar que as pessoas cresçam sozinhas ou se percam nos próprios abismos. É triste, é difícil, é complicado. Pode até mesmo não dar certo. Deve ser tentado, mesmo assim.
Estou crescendo. Gosto muito dessa sensação.
Amo sentir passar pelos meus dedos folha a folha de seda. Algumas passam ser se fazerem notar, outras brilham em neon absurdamente colorido ^^
Feliz.
quarta-feira, março 28, 2007
sexta-feira, março 23, 2007
percepções
Chega um momento em que a gente percebe que tudo que a gente está exigindo, a gente não está fazendo. Nesse momento pode-se chorar, jogar-se às paredes (com a cabeça) ou sorrir.
Eu estou sorrindo.
xxxx
Acabei de ler um poema-declaração muito bonito. Não vou copiá-lo aqui, mas ele fala em uma preciosidade que não pode ser percebida pela maior parte das pessoas, portanto também não pode ser apreciada.
Certa vez fiz um trabalho de foto, para a faculdade, no qual deveríamos montar um auto-retrato. Eu o fiz através de três fotos. Na primeira, eu caminhava colorido numa rua em preto e branco. Na segunda, eu estava preto e branco no meio de um mundo colorido. Na terceira, eu e amigos estávamos coloridos, enquanto o resto era opaco - com suas próprias cores, mas não tão radiantes para mim.
Foi-se a época em que eu me achava o melhor. Eu vi que existe um mundo imenso por aí, com várias cores ainda a serem descobertas. Nesse processo eu descobri que eu tenho minha própria cor e que, infelizmente, muitos não podem enxergá-la. Acredito que, a exceção dos cegos (metaforicamente falando), todos conseguem senti-la. Enxergá-la, apreciá-la, compreendê-la, não. O mesmo ocorre com o mundo todo.
Tudo tem cor.
Umas coisas são mais coloridas, outras são mais cinzas.
Mas mesmo o cinza é uma cor.
Nha.
Cores.
Quero uma caixinha de lápis de cor ^^
Eu estou sorrindo.
xxxx
Acabei de ler um poema-declaração muito bonito. Não vou copiá-lo aqui, mas ele fala em uma preciosidade que não pode ser percebida pela maior parte das pessoas, portanto também não pode ser apreciada.
Certa vez fiz um trabalho de foto, para a faculdade, no qual deveríamos montar um auto-retrato. Eu o fiz através de três fotos. Na primeira, eu caminhava colorido numa rua em preto e branco. Na segunda, eu estava preto e branco no meio de um mundo colorido. Na terceira, eu e amigos estávamos coloridos, enquanto o resto era opaco - com suas próprias cores, mas não tão radiantes para mim.
Foi-se a época em que eu me achava o melhor. Eu vi que existe um mundo imenso por aí, com várias cores ainda a serem descobertas. Nesse processo eu descobri que eu tenho minha própria cor e que, infelizmente, muitos não podem enxergá-la. Acredito que, a exceção dos cegos (metaforicamente falando), todos conseguem senti-la. Enxergá-la, apreciá-la, compreendê-la, não. O mesmo ocorre com o mundo todo.
Tudo tem cor.
Umas coisas são mais coloridas, outras são mais cinzas.
Mas mesmo o cinza é uma cor.
Nha.
Cores.
Quero uma caixinha de lápis de cor ^^
Feliz
\o/ uhuuu \o/
É, pessoal, eu estou feliz. Vou conseguir um trabalho, estou estudando, tenho amigos, meu coração bate muito forte. Confesso que estava com medo do que poderia ser 2007 na minha vida, frente às transformações que 2006 trouxe.
Eu estava com medo de não conseguir acompanhar os testes que certamente 2007 trará. Eu consigo, e não só isso: eu aprendo com eles. Estou tão absurdamente feliz hoje que mesmo um dia de sol não me cansa ^^
A foto vem para premiar meu dia, tirei ela em novembro do ano passado, a caminho da minha felicidade. O gato não só posou para mim, como também veio ter carinho. Muito mega fofo.
É isso, galerinha medonha!
Fofoletos, como diria minha ex-professora Sheila.
Mais um dia na vida, mais um sorriso no rosto ;oD
Das coisas que eu quero
Eu quero um salário, eu quero um trablho, eu quero um cartão de crédito pra comprar coisas sem carregar dinheiro o tempo todo no bolso. E não só isso.
São tantas as coisas que eu quero que as vezes me dá um nó na cabeça e não sei por onde começar. O mais estranhho de tudo é quando me dá esse nó na cabeça e eu acabo sem começar.
É isso aí... Toda "nova jornada de evolução" precisa dos primeiros passos. Obrigadinho ^^
São tantas as coisas que eu quero que as vezes me dá um nó na cabeça e não sei por onde começar. O mais estranhho de tudo é quando me dá esse nó na cabeça e eu acabo sem começar.
É isso aí... Toda "nova jornada de evolução" precisa dos primeiros passos. Obrigadinho ^^
quinta-feira, março 22, 2007
Mudancinha
A partir de hoje acabou a 'revolução estilística' de usar letras minúsculas em novas linhas que mantinham o assunto ou o tópico discutido.
Não mais ^^
Não mais ^^
nublado
Tem dias que minha cabeça está nublada. Hoje no ônibus, por exemplo, eu desci três paradas antes do que eu poderia ter descido e, portanto, tive que caminhar mais para chegar em casa. Nada muito difícil de entender: eu uso ônibus diferentes para chegar em casa, e o que eu mais uso me deixa num mercado, que fica três paradas antes da parada em que outro ônibus que só posso pegar terças e quintas de noite (ou outros dias que eu queira caminhar muito) me larga. E estava eu no ônibus de quinta e zap, desci na parada do mercado. Não pensei, exceto quando vi onde estava e a porta estava abrindo. Sendo eu único a descer ali, não quis não descer e passar vexame de ter puxado a cordinha errado.
Duas considerações sobre esse caso: a rotina acaba com a nossa cabeça e o nosso orgulho nos faz ter que andar mais pra conseguir o que a gente quer.
Duas considerações sobre esse caso: a rotina acaba com a nossa cabeça e o nosso orgulho nos faz ter que andar mais pra conseguir o que a gente quer.
segunda-feira, março 19, 2007
Raposa com novos poderes
E agora a Raposa Antropomórfica ^^ dá mais um passo rumo à raposa de nove caudas. Eu havia sugerido a criação de uma irmã para este espaço, a Raposa Fotográfica. Porém, uma idéia melhor veio à mente: porque não aumentar os poderes desta?
agora este espaço também terá imagens, fotos do cotidiano, o que passar pelos olhos de raposa e merecer os olhos do mundo.
Cá entre nós... Deve ser muito mais prático adotar uma praça do que uma criança...
2001
Na minha busca por mais coisas para colocar no meu currículo, lembrei-me do tempo em que era micronacionalista e que eu editava um jornal-quase-revista. A Nova Journal me foi muito cara por muito tempo, e chegou a ser bastante conhecida por todos que se interessavam por jornalismo micronacional.
a primeira edição da Nova Journal foi lançada no dia 4 de dezembro de 2001, pouca coisa mais de cinco anos atrás. Na época eu tinha quinze anos. Continuei no comando do jornal até o seu fim, a edição 102 (a NJ saía duas vezes por semana, depois uma vez, e por fim estava saindo diariamente), lançada dia 27 de maio de 2004. Nessa época eu já tinha 17 anos e faltavam não mais que três meses para que o meu curso de Jornalismo começasse.
esses tempos eu estava pensando em como meus gostos foram mudando, um tempo eu queria arquitetura, depois letras, direito, psicologia, letras de novo. Eu sempre achava que a idéia de jornalismo tinha surgido no terceiro ano do ensino médio, já aos dezesseis anos.
não: surgiu no final do primeiro. E antes disso eu já tinha pretensões culturais e jornalísticas, mas nenhuma memorável como a Nova Journal. Então desde cedo eu gostava de jornalismo. Formidável.
Mais formidável ainda é que só agora eu tenha voltado a sentir vontade de ser jornalista ^^
a primeira edição da Nova Journal foi lançada no dia 4 de dezembro de 2001, pouca coisa mais de cinco anos atrás. Na época eu tinha quinze anos. Continuei no comando do jornal até o seu fim, a edição 102 (a NJ saía duas vezes por semana, depois uma vez, e por fim estava saindo diariamente), lançada dia 27 de maio de 2004. Nessa época eu já tinha 17 anos e faltavam não mais que três meses para que o meu curso de Jornalismo começasse.
esses tempos eu estava pensando em como meus gostos foram mudando, um tempo eu queria arquitetura, depois letras, direito, psicologia, letras de novo. Eu sempre achava que a idéia de jornalismo tinha surgido no terceiro ano do ensino médio, já aos dezesseis anos.
não: surgiu no final do primeiro. E antes disso eu já tinha pretensões culturais e jornalísticas, mas nenhuma memorável como a Nova Journal. Então desde cedo eu gostava de jornalismo. Formidável.
Mais formidável ainda é que só agora eu tenha voltado a sentir vontade de ser jornalista ^^
sexta-feira, março 16, 2007
Poeira e Glamour - post 100
La li hoo, este é o centésimo post da Raposa Antropomórfica ^^. Devo dizer que estou feliz por ter chegado até aqui, já que as tentativas anteriores de blogagem terminaram em fracassos anunciados. A esta raposa anunciei o mesmo destino, mas ela venceu minhas expectativas e segue sendo uma importante ferramenta de comunicação comigo mesmo e com os que estão distantes de mim.
parabéns à Raposa!
xxx
De vez em quando eu lembro que, antes de se chegar a um mundo de glamour é necessário passar por um mundo de poeira. O mundo bonitinho não está ao alcance da mão, ele exige muita escalada na montanha da vida e é um processo cansativo.
não preciso dizer que existem muitos pontos positivos no processo: pessoas do nosso lado, acontecimentos fortuitos, escadas já colocadas por pessoas que subiram antes.
eu costumava sonhar com a fama, com o glamour puro. Ignorava o mundo da poeira do ônibus, onde pessoas batem em pessoas para seguir caminhando reto, mas nunca pra frente. Esse tempo não passou, mas pelo menos agora estou enxergando uma direção a seguir por dentro da poeira para que ela suma e eu possa desfrutar o glamour que procuro.
estou vendo o caminho.
infelizmente, ele começa sujo.
xxxx
Esses dias me peguei pensando se eu abdicaria da minha vida atual para viver uma experiência no exterior. Admiro muito uma colega minha que tem uma empreitada para Londres marcada para o próximo semestre: ela passará seis meses longe de Porto Alegre, dos seus amigos e colegas. Fico feliz por ela não apenas pelo tanto que ela vai conhecer e aprender, mas também pela coragem que ela demonstra em deixar o hoje pra trás - mesmo que só por seis meses - em busca do seu amanhã.
eu não sou esse tipo de pessoa. Talvez não ainda, mas não sou. Dou muita importância ao que tenho, ao que me circula, mesmo sabendo que os laços, apesar de fortes, não são indestrutíveis. Sim, também sei que eles são elásticos o suficiente para aguentar a distância, mas meu coração pode não ser tão resistente.
xxxxx
Eu tinha planos para hoje à noite. Mais uma vez um imprevisto me impedirá de curtir uma bela noite como eu esperava. Decepcionante, óbvio.
engraçado que, justamente quando o obstáculo começou a reavivar um sonho - parte do glamour -, eu me dei conta que por enquanto - na poeira - será difícil vivê-lo, mesmo que eu tenha condições para isso. Eu posso, mas fazê-lo significa não só deixar coisas boas e importantes para trás, significa também não ganhar nada do que eu desejo com essa mudança de vida.
então um passo de cada vez.
xxxxx
Fui aprovado pra trabalhar na Academia de Polícia. Tudo indica que será um trabalho burocrático, cansativo e sem grande aproveitamento jornalístico. Certo, por quatrocentos reais ao mês dá pra aguentar. Começaram os trâmites para que eu possa assinar o contrato e ser, finalmente, um estagiário.
vi também uma outra vaga muito interessante, que não só me chamou a atenção como também encaixa-se perfeitamente no meu perfil, tirando minha falta de experiências anteriores. Vamos ver no que dá, dependendo eu pulo fora da Academia antes mesmo de entrar e começo a viver o que eu quero pra mim.
uau, aquela mulher de ontem realmente me deu um choque ^^
parabéns à Raposa!
xxx
De vez em quando eu lembro que, antes de se chegar a um mundo de glamour é necessário passar por um mundo de poeira. O mundo bonitinho não está ao alcance da mão, ele exige muita escalada na montanha da vida e é um processo cansativo.
não preciso dizer que existem muitos pontos positivos no processo: pessoas do nosso lado, acontecimentos fortuitos, escadas já colocadas por pessoas que subiram antes.
eu costumava sonhar com a fama, com o glamour puro. Ignorava o mundo da poeira do ônibus, onde pessoas batem em pessoas para seguir caminhando reto, mas nunca pra frente. Esse tempo não passou, mas pelo menos agora estou enxergando uma direção a seguir por dentro da poeira para que ela suma e eu possa desfrutar o glamour que procuro.
estou vendo o caminho.
infelizmente, ele começa sujo.
xxxx
Esses dias me peguei pensando se eu abdicaria da minha vida atual para viver uma experiência no exterior. Admiro muito uma colega minha que tem uma empreitada para Londres marcada para o próximo semestre: ela passará seis meses longe de Porto Alegre, dos seus amigos e colegas. Fico feliz por ela não apenas pelo tanto que ela vai conhecer e aprender, mas também pela coragem que ela demonstra em deixar o hoje pra trás - mesmo que só por seis meses - em busca do seu amanhã.
eu não sou esse tipo de pessoa. Talvez não ainda, mas não sou. Dou muita importância ao que tenho, ao que me circula, mesmo sabendo que os laços, apesar de fortes, não são indestrutíveis. Sim, também sei que eles são elásticos o suficiente para aguentar a distância, mas meu coração pode não ser tão resistente.
xxxxx
Eu tinha planos para hoje à noite. Mais uma vez um imprevisto me impedirá de curtir uma bela noite como eu esperava. Decepcionante, óbvio.
engraçado que, justamente quando o obstáculo começou a reavivar um sonho - parte do glamour -, eu me dei conta que por enquanto - na poeira - será difícil vivê-lo, mesmo que eu tenha condições para isso. Eu posso, mas fazê-lo significa não só deixar coisas boas e importantes para trás, significa também não ganhar nada do que eu desejo com essa mudança de vida.
então um passo de cada vez.
xxxxx
Fui aprovado pra trabalhar na Academia de Polícia. Tudo indica que será um trabalho burocrático, cansativo e sem grande aproveitamento jornalístico. Certo, por quatrocentos reais ao mês dá pra aguentar. Começaram os trâmites para que eu possa assinar o contrato e ser, finalmente, um estagiário.
vi também uma outra vaga muito interessante, que não só me chamou a atenção como também encaixa-se perfeitamente no meu perfil, tirando minha falta de experiências anteriores. Vamos ver no que dá, dependendo eu pulo fora da Academia antes mesmo de entrar e começo a viver o que eu quero pra mim.
uau, aquela mulher de ontem realmente me deu um choque ^^
quinta-feira, março 15, 2007
Mundo real
Hoje tive minha primeira aula de Redação Jornalística III. A impressão geral foi boa, teremos uma boa quantidade de textos opinativos para produzir, uma variedade interessante de estilos e de tempos entre as escritas. A professora me agradou, pelo menos na primeira impressão.
infelizmente, a cadeira tem seus problemas. E começa pelo fato de termos uma crônica pra fazer semana que vem e, tirando nossos próprios esforços, nenhuma orientação da professora. Certo, nada de coleginho, mas um "crônica é isso" ajudaria. O problema não foi a falta de tempo, também, pelo contrário, foi o excesso. Tivemos uma aula de 1h, quando o normal seria 3h20 para cadeiras de quatro créditos. Ponto para quem queria tirar a quinta de folga. Não o meu caso, de qualquer forma.
o tempo livre, contudo, me foi útil. Tive tempo de tirar as cópias das leituras de quarta que vem (psicologia) e para conversar sobre mais uma possibilidade de estágio. Sim, estou numa busca desenfreada por qualquer experiência jornalística ou parecida.
Hoje fiz pela primeira vez uma rádio-escuta. Foi absolutamente divertido meu teste de 'aptidão' para ser estagiário no Palácio do Piratini. Tirando o trabalho que tive para chegar até lá e, principalmente, para achar a sala onde deveria ser entrevistado quando lá dentro, a experiência foi extramamente valiosa.
já cheguei lá sabendo que meu horário livre - das 12h às 20h30 - não era bom: eles procuram pessoas para o turno da manhã. A moça que primeiro me atendeu falou sobre trabalhar de madrugada, algo entre 2h e 8h, ou 3h e 9h. Loucura, mas pela bolsa da FDRH e um bocado de experiência, não duvido que eu aceitasse.
então. Conversei com algumas pessoas interessantes. A mulher que coordenava o setor de rádio, ou que agia como secretária, ou qualquer coisa do gênero, a Siva, foi muito simpática. Divertida, inteligente e atenciosa. Por sinal, todos naquele palácio me trataram muito bem. Será porque é um palácio?
o mais engraçado é que ela, e as pessoas na sala onde fiz a rádio-escuta-teste, todos tinham um espírito jornalístico muito forte. Ela falava com paixão, como poucas vezes se vê pelo mundo. "Para trabalhar aqui", disse ela em certo momento, "é necessário gostar de rádio, ver uma notícia e ligar pra avisar, tem que ter esse espírito jornalístico, essa vontade tem que estar no sangue". Engraçado, eu sempre achei isso bobagem. Até hoje. Fui tocado. Será o começo de um novo jornalista 'de verdade'?
saí de lá cerca de duas horas depois de ter chegado, com a certeza de que não seria contratado para a vaga que queria, mas com o elogio da Siva marcando meu ego. Ela disse, talvez apenas diplomaticamente (mas eu mato quem estragar meu sonho), que meu texto era bom e que eu era capaz de assimilar o que havia acabado de transcrever, noção muito importante naquele serviço. Mesmo tendo apanhado pro rádio - e apertado o foward ao invés do rewind -, saí feliz.
Assim eu volto à busca de estágio. Não deu certo no Piratini, e devo confessar que era o estágio que eu mais queria de todos que apareceram até agora. Nem o da Ajuris, que paga melhor, era mais fácil de chegar e tem um trabalho mais "assessoria" (que tem sido até hoje minha pretensão, talvez recém-alterada) me chamou tanto quando aquele ambiente corrido, com rádio ligado, tv gravando entrevista no mudo e pessoas falando o tempo inteiro.
amanhã de manhã irei novamente à Academia de Polícia. O estágio lá, que paga exatamente a mesma coisa que o no Piratini, tem tudo para realmente acontecer e eu ser contratado. Depois de algumas tentativas frustradas, eu estou mais é desejando que tudo aconteça direitinho e eu logo tenha que escolher entre ficar num estágio ou ir para outro diferente.
xxxxx
Engraçado, escrevi bastante. Fazia tempo que não tinha tanta vontade de escrever e, pior ainda, que não escrevia sobre o meu dia com tanta gana. O blog começou essencialmente como um espaço de reflexões, mas descrever os meus dias tem sido mais apetitoso do que revelar os meus pensamentos.
é a vida.
e a raposa ^^
infelizmente, a cadeira tem seus problemas. E começa pelo fato de termos uma crônica pra fazer semana que vem e, tirando nossos próprios esforços, nenhuma orientação da professora. Certo, nada de coleginho, mas um "crônica é isso" ajudaria. O problema não foi a falta de tempo, também, pelo contrário, foi o excesso. Tivemos uma aula de 1h, quando o normal seria 3h20 para cadeiras de quatro créditos. Ponto para quem queria tirar a quinta de folga. Não o meu caso, de qualquer forma.
o tempo livre, contudo, me foi útil. Tive tempo de tirar as cópias das leituras de quarta que vem (psicologia) e para conversar sobre mais uma possibilidade de estágio. Sim, estou numa busca desenfreada por qualquer experiência jornalística ou parecida.
Hoje fiz pela primeira vez uma rádio-escuta. Foi absolutamente divertido meu teste de 'aptidão' para ser estagiário no Palácio do Piratini. Tirando o trabalho que tive para chegar até lá e, principalmente, para achar a sala onde deveria ser entrevistado quando lá dentro, a experiência foi extramamente valiosa.
já cheguei lá sabendo que meu horário livre - das 12h às 20h30 - não era bom: eles procuram pessoas para o turno da manhã. A moça que primeiro me atendeu falou sobre trabalhar de madrugada, algo entre 2h e 8h, ou 3h e 9h. Loucura, mas pela bolsa da FDRH e um bocado de experiência, não duvido que eu aceitasse.
então. Conversei com algumas pessoas interessantes. A mulher que coordenava o setor de rádio, ou que agia como secretária, ou qualquer coisa do gênero, a Siva, foi muito simpática. Divertida, inteligente e atenciosa. Por sinal, todos naquele palácio me trataram muito bem. Será porque é um palácio?
o mais engraçado é que ela, e as pessoas na sala onde fiz a rádio-escuta-teste, todos tinham um espírito jornalístico muito forte. Ela falava com paixão, como poucas vezes se vê pelo mundo. "Para trabalhar aqui", disse ela em certo momento, "é necessário gostar de rádio, ver uma notícia e ligar pra avisar, tem que ter esse espírito jornalístico, essa vontade tem que estar no sangue". Engraçado, eu sempre achei isso bobagem. Até hoje. Fui tocado. Será o começo de um novo jornalista 'de verdade'?
saí de lá cerca de duas horas depois de ter chegado, com a certeza de que não seria contratado para a vaga que queria, mas com o elogio da Siva marcando meu ego. Ela disse, talvez apenas diplomaticamente (mas eu mato quem estragar meu sonho), que meu texto era bom e que eu era capaz de assimilar o que havia acabado de transcrever, noção muito importante naquele serviço. Mesmo tendo apanhado pro rádio - e apertado o foward ao invés do rewind -, saí feliz.
Assim eu volto à busca de estágio. Não deu certo no Piratini, e devo confessar que era o estágio que eu mais queria de todos que apareceram até agora. Nem o da Ajuris, que paga melhor, era mais fácil de chegar e tem um trabalho mais "assessoria" (que tem sido até hoje minha pretensão, talvez recém-alterada) me chamou tanto quando aquele ambiente corrido, com rádio ligado, tv gravando entrevista no mudo e pessoas falando o tempo inteiro.
amanhã de manhã irei novamente à Academia de Polícia. O estágio lá, que paga exatamente a mesma coisa que o no Piratini, tem tudo para realmente acontecer e eu ser contratado. Depois de algumas tentativas frustradas, eu estou mais é desejando que tudo aconteça direitinho e eu logo tenha que escolher entre ficar num estágio ou ir para outro diferente.
xxxxx
Engraçado, escrevi bastante. Fazia tempo que não tinha tanta vontade de escrever e, pior ainda, que não escrevia sobre o meu dia com tanta gana. O blog começou essencialmente como um espaço de reflexões, mas descrever os meus dias tem sido mais apetitoso do que revelar os meus pensamentos.
é a vida.
e a raposa ^^
quarta-feira, março 14, 2007
Aulas aulas
Hoje tive uma bela aula de sociologia. Definitivamente a melhor cadeira que estou fazendo neste semestre, pelo menos até a segunda quarta-feira letiva do semestre...
podem superá-la Direito e Legislação Social, se o professor se dignar a nos dar aula antes do fim do semestre - já se vão duas semanas sem aula -, e Redação Jornalística III, que pode ser uma agradável surpresa frente à onda de péssimas cadeiras de português e redação (excetuando, talvez e com alguma reserva, comunicação II e redação II).
poderiam superá-la Psicologia Geral, mas a segunda aula foi massacrante apesar do conteúdo ser legal, e Rádio I, mas essa sai perdendo por eu não gostar muito da coisa - apesar da Cida ser uma das melhores professoras da Fabico até agora.
Dormi no ônibus. Os dias de sofrimento acabaram: posso recuperar (novamente) meu sono nas gigantescas viagens de um lado a outro da cidade. Pelos meus cálculos, diariamente eu passo pelo menos 1h30 em ônibus. Que eu possa dormir dois terços do percurso, já é uma hora a mais. Tá feita a sesta!
Estou inspirado. Eu sei coisas. Mais do que eu achava. Que mágico ^^
podem superá-la Direito e Legislação Social, se o professor se dignar a nos dar aula antes do fim do semestre - já se vão duas semanas sem aula -, e Redação Jornalística III, que pode ser uma agradável surpresa frente à onda de péssimas cadeiras de português e redação (excetuando, talvez e com alguma reserva, comunicação II e redação II).
poderiam superá-la Psicologia Geral, mas a segunda aula foi massacrante apesar do conteúdo ser legal, e Rádio I, mas essa sai perdendo por eu não gostar muito da coisa - apesar da Cida ser uma das melhores professoras da Fabico até agora.
Dormi no ônibus. Os dias de sofrimento acabaram: posso recuperar (novamente) meu sono nas gigantescas viagens de um lado a outro da cidade. Pelos meus cálculos, diariamente eu passo pelo menos 1h30 em ônibus. Que eu possa dormir dois terços do percurso, já é uma hora a mais. Tá feita a sesta!
Estou inspirado. Eu sei coisas. Mais do que eu achava. Que mágico ^^
terça-feira, março 13, 2007
mais um dia
E cá estou em, mais um dia na vida. Hoje, uma entrevista de estágio na Academia de Polícia. É, cansei de esperar pelas outras possibilidades, então veremos se existe mesmo alguma chance de começar logo. O que, na verdade, me deixa meio triste, porque eu realmente queria algum serviço que fosse "na área"...
daqui duas horas, lá na Acadepol. Medo.
Pergunta: numa suruba, um voyeur é um participante? Do tipo, seis pessoas transando loucamente e um carinha assistindo, só curtindo a cena de perto, sem nem encostar no genocida de espermatozóides...
daqui duas horas, lá na Acadepol. Medo.
Pergunta: numa suruba, um voyeur é um participante? Do tipo, seis pessoas transando loucamente e um carinha assistindo, só curtindo a cena de perto, sem nem encostar no genocida de espermatozóides...
domingo, março 11, 2007
sexta-feira, março 09, 2007
estudar
Eu me sinto tão bem estudando.
é simples assim, vou estudando, aprendendo, crescendo. Colocando novas folhas de seda em cima daquele montinho ali. Não é como se eu estivesse simplesmente cumprindo uma obrigação ou fazendo por fazer. Eu estou estudando porque me agrada, porque me faz melhor.
melhor? É. Melhor do que eu era, pior do que serei. É uma lógica bem interessante de seguir. Quero crescer, ir além de aonde ainda ontem era meu objetivo.
Estou feliz, pessoas.
aplausos, por favor.
é simples assim, vou estudando, aprendendo, crescendo. Colocando novas folhas de seda em cima daquele montinho ali. Não é como se eu estivesse simplesmente cumprindo uma obrigação ou fazendo por fazer. Eu estou estudando porque me agrada, porque me faz melhor.
melhor? É. Melhor do que eu era, pior do que serei. É uma lógica bem interessante de seguir. Quero crescer, ir além de aonde ainda ontem era meu objetivo.
Estou feliz, pessoas.
aplausos, por favor.
quinta-feira, março 08, 2007
camisas
Acabei de dar um passo a mais para longe do meu medo de crescer. Deste dia em diante eu declaro abandonado meu pavor irreversível contra camisas.
agora eu entendo porque em alguns lugares a maioridade é aos 21 anos ^^
agora eu entendo porque em alguns lugares a maioridade é aos 21 anos ^^
quarta-feira, março 07, 2007
espírito estudantil
Aguardo resposta do estágio na Ajuris... Mandei meu currículo, é sempre de bom tom responder, ao invés de deixar o candidato a esperar navios. E também aguardo liberação de bolsas pela pró-Reitoria da UFRGS para que eu possa entrar como estagiário na Editora. A Ajuris é melhor, mas não estou com muitas esperanças.
também andei olhando uns anúncios no mural da Fabico, tem uma vaga interessante: quatro horas de biblioteca (eu amo livros, então não deve ser ruim), 400 reais. Pôxa, eu gosto de procurar livros em bibliotecas, não teria problema nenhum em pegar esse estágio se eu estivesse tipo no terceiro semestre (o mínimo exigido). A partir do sexto, porém, me parece não só importante, como obrigatório, ter estágios na área...
Estou a partir de hoje com oito livros das bibliotecas da universidade aqui em casa. Não dez, porque um eu não achei e outro está "sumido" (sic). E não quinze, vinte, porque também não sou louco e tenho uma noção de que se não lerei esses oito, obviamente não leria vinte.
porém estou inspirado para estudar, a aula de psicologia foi legal, tem tudo para ser uma ótima cadeira durante todo o semestre - contanto que eu consiga ler os textos e chegar no horário e ter disposição física suficiente para aguentar a manhã inteira discutindo a cabeça humana ^^
já direito e legislação social só começa terça-feira que vem... Uma pena eu ter descoberto isso só quando cheguei lá, 20h30... Pelo menos jantei um pedaço de rocambole de morango delicioso, acompanhado de fanta laranja. E devo dizer que nunca tinha visto o campus central tão cheio nos arredores do Antonio's e nem tava chovendo (muito).
a cadeira de redação III só começará semana que vem. Ao que parece, a professora sofreu algum acidente e está com o joelho machucado. Uma pena pra ela e para nós, aluninhos queridos.
cancelei psicologia das relações humanas. Quero ter minha sexta de manhã livre de estudos na faculdade, para que eu possa fazê-los em casa (depois de acordar às 10h acho difícil, mas sempre é bom acreditar que faremos nossos planos acontecerem).
xxx
Estou assistindo Karekano, um anime muito fofo sobre um casal. Simplesmente isso, a história de um casal e como eles vão crescendo um ao lado do outro e se descobrindo no processo. Fofo demais pra não olhar.
e estou lendo Pet Shop of Horrors. Depois de ver o anime, que são só quatro episódios, não resisti e estou lendo também. É muito magnífico! Genial! Perfeito! Uma mistura de horror com comédia, com direito a animais de estimação, sangue e doces. O Count D é um dos melhores personagens que já vi até agora, e ele vende esperança, amor e sonhos. Perfeitoso.
também andei olhando uns anúncios no mural da Fabico, tem uma vaga interessante: quatro horas de biblioteca (eu amo livros, então não deve ser ruim), 400 reais. Pôxa, eu gosto de procurar livros em bibliotecas, não teria problema nenhum em pegar esse estágio se eu estivesse tipo no terceiro semestre (o mínimo exigido). A partir do sexto, porém, me parece não só importante, como obrigatório, ter estágios na área...
Estou a partir de hoje com oito livros das bibliotecas da universidade aqui em casa. Não dez, porque um eu não achei e outro está "sumido" (sic). E não quinze, vinte, porque também não sou louco e tenho uma noção de que se não lerei esses oito, obviamente não leria vinte.
porém estou inspirado para estudar, a aula de psicologia foi legal, tem tudo para ser uma ótima cadeira durante todo o semestre - contanto que eu consiga ler os textos e chegar no horário e ter disposição física suficiente para aguentar a manhã inteira discutindo a cabeça humana ^^
já direito e legislação social só começa terça-feira que vem... Uma pena eu ter descoberto isso só quando cheguei lá, 20h30... Pelo menos jantei um pedaço de rocambole de morango delicioso, acompanhado de fanta laranja. E devo dizer que nunca tinha visto o campus central tão cheio nos arredores do Antonio's e nem tava chovendo (muito).
a cadeira de redação III só começará semana que vem. Ao que parece, a professora sofreu algum acidente e está com o joelho machucado. Uma pena pra ela e para nós, aluninhos queridos.
cancelei psicologia das relações humanas. Quero ter minha sexta de manhã livre de estudos na faculdade, para que eu possa fazê-los em casa (depois de acordar às 10h acho difícil, mas sempre é bom acreditar que faremos nossos planos acontecerem).
xxx
Estou assistindo Karekano, um anime muito fofo sobre um casal. Simplesmente isso, a história de um casal e como eles vão crescendo um ao lado do outro e se descobrindo no processo. Fofo demais pra não olhar.
e estou lendo Pet Shop of Horrors. Depois de ver o anime, que são só quatro episódios, não resisti e estou lendo também. É muito magnífico! Genial! Perfeito! Uma mistura de horror com comédia, com direito a animais de estimação, sangue e doces. O Count D é um dos melhores personagens que já vi até agora, e ele vende esperança, amor e sonhos. Perfeitoso.
terça-feira, março 06, 2007
universidade
Meus dias acadêmicos voltaram. Agora sou uma raposa no sexto semestre do curso de jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Se o quinto semestre foi uma representação do desânimo e da possibilidade de trocar de curso, o sexto até agora está sendo a determinação de que eu quero continuar um estudante por mais algum tempo e, melhor ainda, de jornalismo.
não sou tão idiota a ponto de achar que esse semestre vai ser, de qualquer forma, melhor do que todos os outros que já tive. Isso depende de mim e de quanto minha força de vontade para ser assim durar. Estou vendo os livros pra estudar, preparando material requisitado, analisando possibilidades, procurando estágio. Interesse e vontade é o que está me guiando agora.
Estou feliz.
minha vida acadêmica existe, meu coração bate forte, eu tenho cãibras durante a tarde.
mais uma vez, também, estou criando expectativas. Quero ser chamado pro estágio na AJURIS, quero que todas minhas aulas sejam boas, quero não morrer no meio do caminho, quero que as pessoas ao meu redor possam estar ainda ao meu redor e sempre mais perto.
Que o meu coração continue brilhando e me fazendo sorrir só por lembrar que estou vivo.
esse, graças aos deuses, é o mais fácil ^^
não sou tão idiota a ponto de achar que esse semestre vai ser, de qualquer forma, melhor do que todos os outros que já tive. Isso depende de mim e de quanto minha força de vontade para ser assim durar. Estou vendo os livros pra estudar, preparando material requisitado, analisando possibilidades, procurando estágio. Interesse e vontade é o que está me guiando agora.
Estou feliz.
minha vida acadêmica existe, meu coração bate forte, eu tenho cãibras durante a tarde.
mais uma vez, também, estou criando expectativas. Quero ser chamado pro estágio na AJURIS, quero que todas minhas aulas sejam boas, quero não morrer no meio do caminho, quero que as pessoas ao meu redor possam estar ainda ao meu redor e sempre mais perto.
Que o meu coração continue brilhando e me fazendo sorrir só por lembrar que estou vivo.
esse, graças aos deuses, é o mais fácil ^^
sexta-feira, março 02, 2007
Campanha Abrace uma Raposa
Participe dessa campanha que não está tomando conta do Brasil e do mundo! Veja uma raposa carente e abrace-a com força, você pode estar ajudando a salvar uma vida *raposa com dedo apontado para as nuvens*
e, se você abraçar com força e carinho o suficiente, quem sabe pode até cativá-las!
e, se você abraçar com força e carinho o suficiente, quem sabe pode até cativá-las!
humores
Meu humor está flutuante. Da apatia às gargalhas, da vontade de matar à de ser morto. Completa felicidade para as lágrimas, alegria ululante para a dor insuportável. Pareço uma raposa na TPM. E antes fosse, pelo menos eu saberia que o tempo faria passar.
eu sei o que faz curar meu estado. Sei exatamente o que eu preciso: segurança. Eu não quero as dúvidas que me esmagam contra o chão. Não quero os medos que me perseguem mesmo à luz do sol. Preciso fugir das questões impostas pelas paredes do meu quarto. Eu quero me sentir seguro. Quero que me façam sentir seguro.
um único abraço poderia resolver isso. Preciso de força, e no momento a minha tá fraca. Preciso. Alguém me explica por que isso algumas vezes é tão difícil de entender? Tão difícil de fazer? Um abraço, uma palavra de conforto, um "tudo vai dar certo". Um "eu quero estar contigo" resolveria meu coração, daria a força necessária para esperar, para lutar, para seguir.
No entanto, não há.
eu sou o tipo carente. Odeio isso em mim. Preciso de carinho constante, vigilância redobrada o tempo inteiro. Consumo muita energia, minha e dos outros. Não é questão de capricho: eu preciso ser bem cuidado. Meu poder se esvai sempre que sinto falta de certezas. Das minhas certezas. Sempre que a fé fraqueja.
saco, eu não quero duvidar.
mas, pra isso, eu preciso que alguém me dê a mão. É um caminho escuro demais pra seguir sozinho.
droga, eu não quero parar.
mas, pra isso, eu preciso que alguém me lembre - todos os dias - o que é amar.
não quero.
todos os dias.
não quero
todos os dias
redescobrir a dor.
tudo o que eu quero
é relembrar o amor.
porquê é tão difícil?
eu sei o que faz curar meu estado. Sei exatamente o que eu preciso: segurança. Eu não quero as dúvidas que me esmagam contra o chão. Não quero os medos que me perseguem mesmo à luz do sol. Preciso fugir das questões impostas pelas paredes do meu quarto. Eu quero me sentir seguro. Quero que me façam sentir seguro.
um único abraço poderia resolver isso. Preciso de força, e no momento a minha tá fraca. Preciso. Alguém me explica por que isso algumas vezes é tão difícil de entender? Tão difícil de fazer? Um abraço, uma palavra de conforto, um "tudo vai dar certo". Um "eu quero estar contigo" resolveria meu coração, daria a força necessária para esperar, para lutar, para seguir.
No entanto, não há.
eu sou o tipo carente. Odeio isso em mim. Preciso de carinho constante, vigilância redobrada o tempo inteiro. Consumo muita energia, minha e dos outros. Não é questão de capricho: eu preciso ser bem cuidado. Meu poder se esvai sempre que sinto falta de certezas. Das minhas certezas. Sempre que a fé fraqueja.
saco, eu não quero duvidar.
mas, pra isso, eu preciso que alguém me dê a mão. É um caminho escuro demais pra seguir sozinho.
droga, eu não quero parar.
mas, pra isso, eu preciso que alguém me lembre - todos os dias - o que é amar.
não quero.
todos os dias.
não quero
todos os dias
redescobrir a dor.
tudo o que eu quero
é relembrar o amor.
porquê é tão difícil?
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