Primeiro sábado desde que comecei a trabalhar. Amo sábados, adoro meu trabalho, to querendo ser jornalista. Estou absurdamente feliz, ontem passei o dia eufórico.
Certo, preciso avisar que aquela pontinha de depressão tentou me agarrar. Carência, aquelas coisas todas.
NÃO CONSEGUIU.
Continuo feliz com a minha vida, ela tá agitada, mas tá correndo legal.
E agora entra o momento reflexão. É aquela história das folhas de seda empilhadas, que qualquer vento ou qualquer mão dobra, até que se tornam tantas e tão pesadas que ninguém mais consegue amassar. Essa semana uma nova folha de seda, várias novas, aliás, foram acrescentadas à minha pilha.
Sempre fui contra a teoria de nunca baixar a cabeça pra ninguém. Sempre achei que se eu queria alguma coisa de alguém eu deveria ir atrás, ao invés de esperar que o fizessem pra mim. Sempr acreditei que as pessoas deveriam aprender com a minha ajuda, que eu não precisava ficar esperando a iluminação solitária.
Ao longo da semana fui entendendo o que é chegar em casa cansado de aulas e trabalho. Isso não mudou a minha disposição de estar aqui para o mundo. É, eu sou um bobo alegre que gosta de estar aqui pros outros. E que gosta que os outros estejam aí pra mim.
Foi-me ensinado que, por mais poderosos que sejamos, algumas vezes nossos poderes inteiros são inúteis para alcançarmos nossos objetivos. Nessas fazemos devemos deixar que as pessoas cresçam sozinhas ou se percam nos próprios abismos. É triste, é difícil, é complicado. Pode até mesmo não dar certo. Deve ser tentado, mesmo assim.
Estou crescendo. Gosto muito dessa sensação.
Amo sentir passar pelos meus dedos folha a folha de seda. Algumas passam ser se fazerem notar, outras brilham em neon absurdamente colorido ^^
Feliz.
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