Chega um momento em que a gente percebe que tudo que a gente está exigindo, a gente não está fazendo. Nesse momento pode-se chorar, jogar-se às paredes (com a cabeça) ou sorrir.
Eu estou sorrindo.
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Acabei de ler um poema-declaração muito bonito. Não vou copiá-lo aqui, mas ele fala em uma preciosidade que não pode ser percebida pela maior parte das pessoas, portanto também não pode ser apreciada.
Certa vez fiz um trabalho de foto, para a faculdade, no qual deveríamos montar um auto-retrato. Eu o fiz através de três fotos. Na primeira, eu caminhava colorido numa rua em preto e branco. Na segunda, eu estava preto e branco no meio de um mundo colorido. Na terceira, eu e amigos estávamos coloridos, enquanto o resto era opaco - com suas próprias cores, mas não tão radiantes para mim.
Foi-se a época em que eu me achava o melhor. Eu vi que existe um mundo imenso por aí, com várias cores ainda a serem descobertas. Nesse processo eu descobri que eu tenho minha própria cor e que, infelizmente, muitos não podem enxergá-la. Acredito que, a exceção dos cegos (metaforicamente falando), todos conseguem senti-la. Enxergá-la, apreciá-la, compreendê-la, não. O mesmo ocorre com o mundo todo.
Tudo tem cor.
Umas coisas são mais coloridas, outras são mais cinzas.
Mas mesmo o cinza é uma cor.
Nha.
Cores.
Quero uma caixinha de lápis de cor ^^
2 comentários:
'Tudo tem cor.
Umas coisas são mais coloridas, outras são mais cinzas.
Mas mesmo o cinza é uma cor.'
tchê, que clichêzão, hein? o post todo é legal, fala de inadequação e de conseguir ter uma percepção mais apurada sobre o que nos cerca, temas sempre muito bons de se explorar, e tal...
mas o final eu cortaria.
tá, eu só queria encher o saco mesmo. =P
abraço.
Já te falei que eu vivia num mundo cor de rosa, mas que etnão eu cresci e me apareceram outras zilhões de cores na minha vidóca?
O mundo cor de rosa era mais fácil.
O colorido é mais gostoso!
:*
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