terça-feira, dezembro 30, 2008

Uau, quanta saudade

Agora que comecei não paro mais de escrever!

Ontem fui na redenção com uma amiga, foi um dia beeeem legal. Tinha umas crianças com um cachorrinho lindo perfeito maravilhoso apaixonante filhote. Tinha sol e eu tava com protetor solar. Tinha fotos e vídeos. Tinha muita conversa.
Adoro dias assim, domingos que valem a pena :o)

Hoje fui no shopping com um amigo, passeamos bastante, trovamos um bocado, encontramos váárias pessoas. Coisa boa ter encontrado algumas criaturinhas antes do fim do ano ^^

Amanhã pretendo dormir na Casa do Estudante. Nham, saudades do pessoal de lá :oD

Preocupação para 2009

Talvez eu faça uma lista de coisas a conquistar em 2009, e provavelmente uma delas seja a liberdade da minha necessidade de respeitar o olhar dos outros.

Ler mais livros é certo que entra, apesar de eu ter lido horrores esse ano, foi muito pra estudar, e a outra parte do cérebro não aproveitou tanto.

Viver mais é óbvio que continua sendo prioridade.

O mais importante, contudo, é ignorar o que os outros possam pensar. Isso sim eu preciso trabalhar e muuuito.

Tirando o pó

Feliz Natal, Feliz Ano Novo!

Estou tirando o pó e preparando a temporada 2009 da minha vida :o)
Quem fará parte do núcleo principal? Que personagens sairão de cena, quais voltarão? Dúvidas, questões, tudo isso e muito mais :oD


Coming Soon

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Já comentei

o quanto eu odeio o silêncio entre pessoas?

que minha monografia fechou em 350mb?

o que eu realizei este ano?

domingo, dezembro 07, 2008

O mal de se ficar pensando é que, de tanto pensar, esquecemos de viver.

É verdade. Nós nunca sabemos, e jamais poderemos, o que se passa na cabeça de cada um, pois não lemos pensamentos. Não entenderemos o que cada pessoa viveu, como ela se transformou no que hoje é. Por tanto tempo quanto aplicarmos nosso olhar ao outro, o outro será nós, não propriamente eles, já que aquilo que vejo com meus olhos e entendo com meus pensamentos é parte da minha realidade, não da de alguém mais.

Se é possível partilhar realidades?
Não sei. Hoje, acredito que não. Há alguns anos eu vivia pelo sim.


Tem algo de self pitiness nisso.
O tempo livre despertou o pensamento que tão magistralmente eu vinha conseguindo trancar. As dúvidas estão de volta, todas elas, e quem poderia dizer que elas não são, também, parte de mim? Parte que deve estar na vitrine, não escondida sob um monte de terra escura, remexendo-se silenciosamente a cada batida do coração?

A vontade de conhecer o mundo se esbarra na falta de condições. Dinheiro, coragem, oportunidade. No meio de todos os labirintos que insistem em se misturar, onde está a resposta?

Ciranda de pedra

Terminei hoje de ler o que comecei ontem. Mergulhei com toda minha concentração nesse livro, e achei simplesmente magnífico. A terceira pessoa, a intimidade, o olhar da protagonista ditando o meu próprio e, ainda assim, a presença de um narrador. A construção da tristeza, depois do ódio, a certeza da vingança, a loucura da infância, o vôo da borboleta.

Reconheci, na Virgínia, o eu que vivia com a idade dela. Perguntas demais, ódios e vinganças demais, tudo isso jogado numa caixinha no fundo das memórias. Ler esse livro trouxe tudo de volta, embora continue sem trazer as respostas que eu desejo. O que mais eu desejo?


Não consigo esquecer o dia em que descobri ter passado no vestibular. Eu não fiquei feliz, mas sim apático. Continuei olhando televisão, como se nada tivesse acontecido. Todos ao meu redor comemoravam, os vizinhos fizeram uma folia. Eu não.
Dentro de mim, alguma coisa dizia que só o nome no jornal confirmaria a felicidade. Lá eu estava e ainda assim a excitação não veio. Satisfação, com certeza, eu estava na UFRGS e eles não. Feliz? Eu não.
Agora que estou alcançando o diploma, me envolve a dúvida sobre o que virá no futuro. A desculpa de um próximo semestre ainda a estudar era bastante para me previnir de pensar a vida para além de quatro, três, dois anos. Meu título de Bacharel está chegando, então eu deveria estar contente e aliviado e tudo mais. Aliviado, até sim, sumiu um peso enorme. Confuso, também, por ter aparecido um maior ainda. Novamente todos fazem festa e estão felizes, certamente muito mais que eu.

Qual é a conquista que vai me deixar realmente feliz?
Por que toda vez que me sinto feliz, jogo as expectativas acima do que é possível? E se alcançar mesmo a Lua, passo a desejar o Sol?

Uma hora

Eis o tempo que tenho para terminar esse post e ele ainda ser um texto de domingo, escapando das terríveis garras da segunda-feira.

Meus pensamentos ainda estão na festa de quinta. Aquilo foi, definitivamente, algo para desopilar, esquecer que um semestre de dificuldades e problemas vinha se arrastando. Foi uma noite para destrancar a porta e jogar a chave fora. E ainda assim, foi simplesmente uma festa com música boa e pessoas legais, sem nenhum grande evento para coroá-la.

Eu bebi. O que isso significa e se vai se repetir, com certeza eu não sei. Minha única certeza, quando entrei no ambiente escuro e apertado – todos lugares com paredes são, normalmente, apertados –, era de que eu não conseguiria suportar sem um tantinho de alteração. Foi tantinho, mesmo, não sou dado a esse tipo de experimentação, muito menos ao exagero. Meu medo das conseqüências é tão grande quanto minha prudência.
Ainda assim, eu bebi. Embora não seja realmente uma informação significativa, considerando o que os outros beberam, eu quis beber. Sinceramente, acho que ajudou a abrir a porta que eu queria escancarar. Fico ainda na dúvida se a porta continuará aberta, livre da série de impedimentos que eu sempre coloquei.


Porto Alegre, São Paulo, Goiás, Paris, Londres, Dublin?
Onde está a resposta?
E, muito mais importante que isso, qual é a pergunta?

sábado, dezembro 06, 2008

Ei!

Por que eu nunca tenho uma máquina fotográfica nos momentos legais?

Ontem fui na casa do meu pai, fiquei umas duas horas falando com minha madrasta.

Hoje fiquei em casa. Terminei de ler alguns contos fantásticos de Guy de Maupassant, achei bem fraquinho.

Comecei a ler Ciranda de Pedra. Meu impulso veio de um comentário que ouvi. Sei toda a história, já, por conta do comentário, mas estou achando o jeito da Lygia Fagundes Telles bem interessante de se ler.

Estou cogitando a Irlanda. Heheheh, duvido que eu tenha coragem, mas ainda assim a idéia é legal.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Noite de quinta

Ontem eu fiz festa com um bando de gente. Muitas pessoas que eu gosto e algumas que eu não conhecia, mas que agora eu conheço e que em tempo, por que não?, eu gostarei.

Aprendi muitas coisas nessa festa.
A primeira delas é que eu tenho que aproveitar todas as oportunidades de fazer o que for, já que são os momentos desperdiçados que fazem mais falta. É meio chavão ficar repetindo, mas existe diferença entre algo que não deu certo porque não funcionou e algo que nunca teve chance de existir.
A segunda, para minha felicidade egóica (amei essa palavra), é que muita gente me considera bonito. Eu, algumas vezes, penso assim, mas me acostumei a pensar que sou feio. Seja simplesmente para elogiar, ou apenas curiosidade de olhar quem está passando, qualquer das situações serve para elevar minha moral. Estou contente com isso.
A terceira, provavelmente a mais importante e a razão deste post, merece uma explicação bem mais alongada.

Amanhã completa a terceira semana que estou solteiro, depois de um namoro de dois anos e quase quatro meses. Não foi um término raivoso, não houve qualquer briga. Na realidade, o fim chegou para que não houvesse mais discussões, que acabavam consumindo ou comprometendo o lado feliz de estar junto.
Estou muito confortável com essa escolha, de estar solteiro, porque ela elimina a raiz das brigas: o status de namorado, que gerava uma desconfortável noção de posse, uma necessidade formal de obedecer a certas regras de conduta que só nos machucava. Funcionava da seguinte forma: por tanto tempo quanto conseguíssimos não ser nós mesmos, o namoro era uma maravilha; conforme íamos nos soltando, contudo, as discussões recomeçavam. Como amigos, hoje, eu e ele não temos mais discutido. Infelizmente, também não temos mais nos encontrado com freqüência.
Naturalmente, eu sinto falta de muitas coisas. Estaria mentindo se dissesse que sexo não é uma das principais, já que estar namorando pressupõe a certeza de sexo (quando os astros se alinhassem e permitissem um encontro em local favorável). Também sinto a ausência de abraços, carinhos e palavras doces. Eu, que sou muito chucro com questões de toque, e muito paradoxal, também, fico sentindo um vazio. Ao mesmo tempo que adoro ser tocado por pessoas que gosto e amo, odeio ser encostado por quem desconheço. É uma relação estranha com o toque, mas existente e sempre presente.
Se além de confortável eu estou feliz? Não sei responder ao certo, felicidade não é um estado permanente e constante de vida, bem como tristeza também não. Os elementos que fazem falta realmente dóem. Estava a tanto tempo envolvido com meu namorado que já não sei mais quais são as regras de viver solteiro. Porém, uma série de restrições que eu me colocava enquanto na posição de namorado, por achar que era o certo de como agir, desapareceram. Namorando eu nunca teria ido nesta festa, ontem, nem me divertido tanto com meus amigos. Esse não era o tipo de programa que nós fazíamos, ir dançar em uma danceteria hétero. Tínhamos alguns lugares específicos para quando queríamos pular um pouco, mas nunca realmente aproveitávamos, já que sempre íamos sozinhos. Os motivos para isso são tópico para outra conversa.

Passada a digressão, voltemos à festa. Estou solteiro e agradeço o empenho da minha irmã raposa em fazer com que eu ficasse com um rapaz. Essa possibilidade, apesar do menino estar com a gente a noite inteira, não havia passado pela minha cabeça. Quando tentaram que nós ficássemos, porém, despertou um apito na minha cabeça: "não estou pronto".
Enquanto ela falava com o garoto, o Féfis (sinto muito, não consigo me referir a ele mentalmente como Fernando) veio me perguntar: "Já olhou pro Bê com outros olhos?". Talvez eu tenha sido um pouco cruel ou direto demais, e quem não está acostumado com esse tipo de reação pode acabar se surpreendendo e compreendendo outra metalinguagem que não a desejada. Enfim, meu "não" foi tão rápido e tão enfático que ele imediatamente foi avisar a Jana de que ela nem deveria perder tempo falando com ele.
Não sei o que ela e o Bernardo falaram, porque algum tempo depois tive a nítida sensação de que ele estava tentando ficar comigo. Não sei, realmente, como funciona um flerte. O único que eu conheço é o olhar descarado e penetrante. Posso ter interpretado errado, não seria a primeira vez, assim como todo mundo sempre acha que estou a fim dos outros pela forma como trato as pessoas. Também não sei quais são os efeitos, para os outros, de uma recusa. Em mim são devastadores, mas eu sou emo. Procurei ser o mais acessível, ainda que claro, possível. "Quer dançar?", "Estou cansado, mal consigo me desencostar da parede" (o que era verdade, depois de horas dançando feito louco). "Quer dar uma volta?", "Nah... prefiro ficar aqui na pista, vendo o pessoal dançar" (tá, essa foi mentira, eu estava louco por uma cadeira, mas imaginei que dar uma volta significaria sentar perto e, enfim, todo o resto).

Eu não tinha me dado conta com tanta força de que ainda não estou totalmente solteiro. Uma parte significativa de mim tem medo de seguir adiante, conhecer outras pessoas, etc. Eu preferia que essa parte estivesse morta, já, e que eu não tivesse preocupações desse gênero.
But that's who I am.

Defendi

Em primeiro lugar, a foto com as honoráveis professoras da minha banca. Da esquerda para direita, Fatirmalei Lunardelli, Cida Golin (minha orientadora), eu e Clarice Esperança.


E aqui estão quase todos os presentes na minha defesa, tirando as professoras e uma colega da pesquisa. Obrigado a todos por virem ^^

E vovó está em casa

Entrou no hospital em primeiro de janeiro de 2009, quase uma punição à declaração de que faria o que quisesse, os médicos que se danassem. Como a vida não é bem assim, e só vive sozinho quem não tem ninguém por perto, onze meses passaram até que minha vó conseguiu, finalmente, voltar pra casa. Não sejamos, ainda, tão esperançosos: ela esteve, este ano, 22 dias em casa. Ou seja, enquanto não fechar o ano, não dá pra apostar que desta vez ela passará mais dias livre.

Para nós, aqui em casa, o que inclui minha mãe e padrasto, a situação continua ruim.
No hospital, a principal dificuldade é ter que visitar diariamente, almoçando mais cedo, saindo correndo, e hospedando minha tia aqui. As vantagens são o cuidado permanente e independente da vontade da minha vó, que acha que os médicos não sabem nada sobre a saúde dela.
Com ela em casa, as visitas diárias se mantém, mas sem horário pré-determinado para visitas e sem restrição de lugares: mercado, farmácia, mais mercado, médico, hospital três vezes por semana das 7h às 12h para diálise.

Ah, claro, somos desalmados. Todo mundo diz isso, todo mundo pensa isso. Aliás, minto. Todo mundo que não passou por isso, como é comum acontecer com as pessoas. Por que é sempre mais difícil enxergar além do próprio umbigo, aceitar as experiências e as verdades das outras pessoas, saber que é possível um mundo que não é o nosso?
Não sei, e sinceramente não estou muito interessado em descobrir. Minha preocupação é, e sempre foi, influenciar positivamente os que estão ao meu redor. Já escrevi sobre o altruísmo egoísta, uma vez, e repito: pelos que quero bem meus esforços vão longe. Os demais não me interessam. O problema é que eu quero o bem a muita gente :op

De volta a minha vó, ela chorou hoje na cozinha quando disse que queria estar na minha formatura, que estava rezando todos os dias para que pudesse sair do hospital a tempo de me ver receber o diploma.
Curioso... sou quase um pioneiro nessa família.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Pai

Meu relacionamento com meu pai (e todo lado paterno da família, diga-se de passagem) é estranho. Costumo brincar, embora seja sério, que nós nos encontramos cerca de cinco vezes por ano: natal, meu aniversário, no dele e no dia dos pais, mais um dia que nos encontremos aleatoriamente pela cidade, já que Porto Alegre é uma ervilha.

Ainda assim, ele estava lá na minha defesa de monografia. Por mais que eu insistisse que não era nada muito importante, mesmo assim ele foi. E da mesma forma, mesmo garantindo que não poderia, anos atrás na escola ele foi participar da gincana para minha turma. Chegou atrasado e não chegou a participar, é verdade, mas ele tentou e quase conseguiu. Voam as histórias sobre os que nunca tentam.

Estou aqui em casa, agora, inventando motivos para não aparecer na casa dele hoje de noite. Tenho razões para ir, e de fato tenho ótimos motivos para ficar aqui (trabalho, basicamente). Se não for hoje, amanhã (festa) e sexta (jogo) certamente não será. O que me leva a ser assim, hein? Por que eu não posso simplesmente ser um filho normal, que sai com os pais?

Eu quero guardar na memória o que meu pai disse quando veio me abraçar, após minha nota ter sido divulgada. "Tudo que tu faz, tu faz com perfeição".
Essa frase está errada, Pai.
Se tudo que eu fizesse assim fosse, eu não estaria agora aqui lamentando no blog, mas sim na tua casa, conversando e falando sobre as fotos e os vídeos que tu fez. De qualquer modo, eu continuo perseguindo o caminho da perfeição, e talvez eu um dia alcance o almejado lugar ao sol dos melhores.

Por enquanto estou apenas no caminho, batendo nas pedras das vias descontinuadas.

The New Pornographers

Viciei nessa banda. Completa e irrestritamente, Challengers, Go Places e The bleedinh heart show são minhas músicas favoritas.

Terça que vem tenho minha última prova do semestre. Será de francês, e o nível de exigência do teste do nível anterior foi absurdamente menor do que o equivalente no NELE, anos atrás. Isso pode ser tanto por, na época, meu entendimento de francês era menor, quanto por menos dificuldade na prova da ACELE. O segundo nível terá uma complexidade um pouco maior, mas eu continuo sentindo falta de escrever e exercitar meu vocabulário. Pretendo comprar, dia desses, um dicionário ilustrado de francês para crianças. Daqueles bem bobos, mesmo, para que eu comece a associar palavras a imagens e a situações. Acho que isso me ajudaria bastante no desenvolvimento de vocabulário.
Ah, quero começar a ler também. Tenho três livros em francês aqui em casa, já posso praticar um bocado. Ao menos o Pequeno Príncipe, que eu conheço a história de memória e o livro em inglês para comparar, será bem simples.

Infelizmente não haverá um curso intensivo do terceiro nível de francês, em janeiro. Eu realmente queria melhorar e avançar rapidamente, to um pouco com pressa de viver o mundo, sabe? Isso é meio idiota, porque estou correndo atrás de um tempo que desperdicei anos atrás. Quando comecei a faculdade, tinha lá feliz meu curso de francês. Na minha corrida por me formar em quatro anos – o que ficou pra trás, pois estou me formando em quatro e meio – abandonei o estudo do francês no terceiro nível. Tudo bem, talvez os horários nunca mais se tornassem compatíveis e justificassem minha saída, mas custava procurar outros lugares? Hoje eu estaria já um falante.
No quinto semestre, quando fiz aulas instrumentais de francês e de alemão, talvez eu devesse ter retornado para o estudo da língua, quem sabe até dos dois idiomas. Não foi o dinheiro que me faltou, mas sim a consciência de que o tempo vai passando independente de ser aproveitado. Estou tentando deixar de lado meu medo de viver, mas é um processo de mudança muito difícil, especialmente considerando que agora estou sem rumo.

Quero estudar japonês. Será, na minha vida, provavelmente um idioma inútil, mas quero entender outro tipo de processo de linguagem. A partir do português-espanhol-inglês-francês eu consigo estender a compreensão para um tantinho de italiano, umas arriscadas em alemão e daí pra frente a rede de associações é só crescente.
O japonês, por outro lado, envolve uma consciência lingüística diferente. Acredito que seja uma ótima maneira de exercitar o cérebro :o)

terça-feira, dezembro 02, 2008

Bacharel em Comunicação Social, Ênfase em Jornalismo

É isso aí, hoje defendi a monografia, tirei 10. To feliz, completei minha missão de graduação. A partir daqui, a vida real começa a ficar cada vez mais pesada. Vou para a especialização, será um investimento caro, e talvez até por isso muito valioso.

Óbvio que tenho medo pelo futuro. Só que no momento eu estou ocupado com o presente, e no máximo com o futuro próximo. Estou muito pela experiência, a vontade de aprender e de viver o que se me pode oferecer.

:o)

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Curioso

Acho que é Freud quem defende que nossas psicoses surgem a partir da repressão a que nos submetemos por viver em sociedade. Em grande parte, uma teoria Rosseauniana, que apontava a civilização como a causadora dos males humanos.

Teoria de bar um pouco para o lado, estou me sentindo bem. Amanhã é minha defesa de monografia, última etapa antes de finalizar o curso de graduação. Estou bem confiante com relação ao resultado, imagino que a minha orientadora não me deixaria ir para a banca sem ter um trabalho bom em mãos.
Estou, sinceramente, desejando que muitas pessoas vão à minha apresentação, provavelmente por eu considerar minha última atividade acadêmica. Quero dar um abraço nas pessoas, estou com tanta saudade de tanta gente.

Ontem fui no show do Nei Lisboa, de manhã, no Theatro São Pedro. Bem legal, ele cantou assessorado pelo pessoal da CEEE, nossa!, foi bem bacana, ainda mais para uma apresentação gratuita.
De tarde, fizemos um churrasco (tá, tudo bem, eu mais olhei do que ajudei a fazer, só coloquei uns corações no espeto quando fui gentilmente intimado). Terminamos o dia na sorveteria, nos deliciando juntos e rindo. Um dia ensolarado muito bacana, que terminou em chuva. Fiquei bem feliz nesse domingo.

Continuo me sentindo bem. Estar conseguindo enxergar o que eu quero, mesmo que de relance, me dá uma sensação de completude muito grande. Sei bem o que está me faltando, mas também vejo claramente o que não quero. Falta saber *como* alcançar o que quero, mas aí já estamos em outro patamar.

Vou agora terminar os preparativos da minha apresentação de amanhã, ela será cedo e não quero ficar acordado até tarde, hoje.
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