domingo, dezembro 07, 2008

Uma hora

Eis o tempo que tenho para terminar esse post e ele ainda ser um texto de domingo, escapando das terríveis garras da segunda-feira.

Meus pensamentos ainda estão na festa de quinta. Aquilo foi, definitivamente, algo para desopilar, esquecer que um semestre de dificuldades e problemas vinha se arrastando. Foi uma noite para destrancar a porta e jogar a chave fora. E ainda assim, foi simplesmente uma festa com música boa e pessoas legais, sem nenhum grande evento para coroá-la.

Eu bebi. O que isso significa e se vai se repetir, com certeza eu não sei. Minha única certeza, quando entrei no ambiente escuro e apertado – todos lugares com paredes são, normalmente, apertados –, era de que eu não conseguiria suportar sem um tantinho de alteração. Foi tantinho, mesmo, não sou dado a esse tipo de experimentação, muito menos ao exagero. Meu medo das conseqüências é tão grande quanto minha prudência.
Ainda assim, eu bebi. Embora não seja realmente uma informação significativa, considerando o que os outros beberam, eu quis beber. Sinceramente, acho que ajudou a abrir a porta que eu queria escancarar. Fico ainda na dúvida se a porta continuará aberta, livre da série de impedimentos que eu sempre coloquei.


Porto Alegre, São Paulo, Goiás, Paris, Londres, Dublin?
Onde está a resposta?
E, muito mais importante que isso, qual é a pergunta?

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