É frequente imaginarmos o tempo e tudo que transcorre nele como sendo parte de uma linha reta, uma continuidade ininterrupta. O medo mais comum nos relacionamentos me parece ser a percepção de que "as coisas não são mais como eram". Contudo, as coisas nunca são num estado perfeitamente reto. São constâncias, repetições, reafirmações que cristalizam as nossas realidades, que chamamos de presente, em passados, que chamamos de memórias e usamos para dar sentido a tudo que vivemos.
A probabilidade de um relacionamento ser bom todo o tempo, dando a impressão dessa linha reta imperturbável de prazeres, é bastante pequena, variando com inúmeros fatores, tais como as experiências de vida dos sujeitos envolvidos. O mais comum é que ocorram desintendimentos, acertos, erros, maravilhas, lindezas, dores, felicidades, sorrisos, orgasmos, chateações. Assim, imprevisível, inconstante.
Decorre daí que não é inteligente desistir de algo quando deixou de ser satisfatório naquela linha imaginária de continuidade. Tentemos, como alternativa, explorar as repetições do que nos faz bem e avaliar se, num contexto geral, os momentos felizes superam os infelizes? Relacionamento também é trabalho =)
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As aventuras em Goiânia agora ganharam uma nova direção. Depois das peripécias de chegar em lugar novo e estabelecer os companheiros do meu adorável seriado, o período de férias encerra com a permanência de alguns amigos, a marcação de algumas participações especiais e, por começo (já que espero que esteja longe do fim), o plot da temporada: a raposa está romanticamente envolvida e, tudo indica, correspondida.
Acompanhem ^^
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