(Raposa aqui está testando fontes para o blog)
Que preguiça a minha. Estou de férias, almas humanas, com nada me prendendo a compromissos que não minha bolsa na Editora e minha vontade de não gastar todo meu tempo sentado na cama jogando Neverwinter Nights.
Sabem que é gostoso esse tempo sem grandes complicações, não? Eu gosto, pelo menos. Já disse antes, não sei se aqui, que não estava realmente interessado em férias AGORA, mas já que elas vieram, não serei eu a reclamar.
Minha cunhada comentou sobre a possibilidade de (eu) corrigir redações de vestibulandos (e ser remunerado por isso, obviamente). Engraçado, mesmo do alto da minha arrogância literária eu hesitei. Ela ficou de me passar um e-mail para que eu envie currículo, caso esteja interessado, mas a dúvida que martelou na minha cabeça foi: "eu tenho capacidade pra isso?". Não se trata apenas de corrigir uns textos descompromissadamente, dizer algo como "acho que é por aí". Todas as correções deverão ser corretas (!) gramaticalmente, para não dizer estilísticamente.
Algumas vezes me dou liberdades com a língua, invento palavras, crio fantasias que muitas vezes são incorporadas ao que eu acredito ser real. Estou preparado para assumir uma função dessas?
Fora o preparo, é algo que eu quero. Algo que eu acharia que me completaria, pelo menos por um tempo. Não que eu esteja incompleto, mas é outro daqueles sonhos de "quando crescer eu quero".
Um ano ou um ano e meio. Esse é o tempo que falta para eu me formar. Um ano se eu quiser o mínimo, um e meio se o que eu procuro envolve alguma calma e maior compromisso com o mundo inteiro – e não só com a faculdade.
Não sei, realmente, o que escolher. Nem sei, aliás, o quanto dessa escolha depende de mim, posto que eu poderia definir "ah, um ano" e não ter condições de cursar todas as cadeiras que eu desejo, o que inviabilizaria meus planos. Enquanto não começar o processo de rematrícula eu não terei condições de determinar qual será o caminho que seguirei. A única certeza que eu tenho é a de que não deixarei a Editora até o dia em que me formar, se isso for possível. Quero seguir trabalhando como editorador.
Ontem recebi uma cópia do primeiro livro que eu fiz e que ficou pronto. Fiquei eufórico, como seria de se esperar em relação ao primeiro trabalho que realmente *saiu*. Tenho outros cinco pra saírem em breve, estou no aguardo de mais para serem feitos. Empolgante.
Oito dias para meu aniversário, dezenove dias para um ano.
Serão, respectivamente, uma quarta e um domingo.
As duas datas são importantes pra mim, muito muito.
Espero poder viajar no final de semana de um ano, mas quero estar aqui no dia 11 – como de fato estarei, por conta do trabalho. Nunca fui muito de comemorar aniversários, convidar pessoas, fazer acontecimentos. A idéia de juntar gente em torno de uma comemoração pela minha existência (ou resistência?) é deveras agradável, mas não acho que seja possível sem complicações.
Raras foram as vezes que viajei em comemoração de alguma coisa. As duas que me vêm à cabeça sem dificuldade foram Bauru na Páscoa e Segredo numa semana muito feliz.
Aliás, essa semana eu devo receber meu terceiro salário. Já estou aqui há 3 meses, quem diria?
Uou.
Três meses.
Um ano.
Três anos.
Vinte e um anos.
É, tempo não é nada sendo ao mesmo tempo tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário