"Coisa boa poder escolher não ir na aula". A frase foi da minha orientadora, hoje pela manhã, quando falei que havia acabado de desistir da aula que deveria estar assistindo agora.
Compreenda-me o mundo que não se trata de uma relevante produção intelectual aquela disciplina: seria o equivalente a passar três horas olhando televisão, mas sem a possibilidade de colocar num canal que passasse algo interessante.
Um dia eu serei professor, muito em breve serei um empregado sem as liberdades de movimento que hoje tenho. Existe uma certa melancolia na frase dela, uma ligação com um passado onde o poder de ir e vir ainda estava nas mãos dela, as escolhas ainda não pesavam de maneira tão definitiva.
Ontem escrevi um pouco sobre escolhas. Continuo em dúvida se as escolhas que ando fazendo são as mais apropriadas para me deixar feliz em algum tempo futuro. Prefiro seguir acreditando que sim, mas não dá pra ter certeza. O certo é que, ao olhar pra trás, quero sorrir pensando nos caminhos que segui.
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