domingo, maio 31, 2009

Will and Grace

Pseudo-atividade total:

– Grace, você quer transar comigo?
– Desculpe, Will, eu não transo com gays.
– Pois é, esse é o problema, eu sim.

Ótimo diálogo :oD

sábado, maio 30, 2009

Agradecimentos da monografia

(isso eu ainda não havia colocado aqui... ficou tão bonito)

À Cida Golin, paciente orientadora e organizadora dos meus pensamentos desconexos. Sem dúvida uma das melhores pessoas que a faculdade me permitiu conhecer, e um estímulo para ver na Academia um caminho para a vida.

À minha família, ela inteira, pelo acompanhamento e apoio, pela compreensão de que um universitário em fim de curso não tem tempo nem para respirar, que dirá para acompanhar a janta. Também as conversas e o interesse, as dúvidas e os estímulos.

À Editora da UFRGS; não pela instituição, mas pelas pessoas que a fazem ser um ótimo lugar para trabalhar. Às meninas da revisão, Rosangela, Gabriela, Fernanda e Fabiane, pela presença e auxílio nas dificuldades. Ao meu chefe, Paulo, pelo muito apreciado papel de professor exercido no dia-a-dia.

Aos meus colegas de faculdade, que me acompanharam por quatro anos e meio e que, se a vida seguir para um lado bonito, terão de me aturar por muito mais tempo ainda. Citar nomes, aqui, me levaria a uma obrigatória omissão ou esquecimento, portanto fica a mensagem: obrigado por terem crescido comigo.

Aos meus amigos, relegados a segundo plano por conta da vida de gente grande, mas que nunca deixaram de estar ao meu lado (mesmo que fosse por MSN ou por e-mail, todo santo dia).

Ao Ricardo, pela importância e influência, não tanto no trabalho quanto na vida.

Vida acadêmica

Eita saquinho... to há meses devendo um artigo pra Cida, que me orientou na monografia. A idéia é publicar em uma revista de São Paulo (ou algo parecido), mas eu me joguei no cantinho do quarto e estou postergando essa possibilidade há tempos. Engraçado, eu achava que só me auto-sabotava na vida amorosa...

Será?

Pode ser que a vida seja tão simples que tudo se resolva na atitude-zen "eu não desejo"? Tenho dúvidas quanto a isso. Gostaria de resolver meus problemas com uma atitude sincera frente ao que sinto, mas nos últimos dias tenho sentido uma espécie de nadinha irritante.

Claro, é bem possível que eu esteja me sabotando. Não seria a primeira vez, mas se o fiz, foi em busca de uma sensação superior. Foi? Who am I to tell?


Crianças, dia de chuva, não pensem.

quinta-feira, maio 28, 2009

Vast - Flames

Eu quero me sentir assim.

close your eyes
let me touch you now
let me give you something that is real
close the door
leave your fears behind
let me give you what you're giving me

you are the only thing
that makes me want to love at all
when I am with you
there's no reason to pretend
that when I am with you I feel flames again
just put me inside you
I would never ever leave
just put me inside you
I would never ever leave
you

Oito horas

Descobri que se eu dormir oito horas por dia consigo a energia necessária para aguentar as outras dezesseis! Fascinante e, até o momento, bastante funcional.

quarta-feira, maio 27, 2009

Preocupação com o olhar por sobre o ombro

Em uma hora atualizando minhas leituras blogueiras, encontrei três posts sobre a preocupação com o que os demais pensam de nós. Aí entra uma questão interessante: se todo mundo sabe que a opinião dos outros não deveria nos afetar, o que a torna tão poderosa e faz de nós tão vulneráveis?

Algumas vezes consigo jogar por terra o que os outros pensam. É uma pena que esses estados de "coragem" não costumam durar muito tempo, e logo me voltam as dúvidas.

Ontem, no ônibus, estava eu voltando pra casa e vi que também um quase-vizinho estava ali. Nós não conversamos, não temos contato há anos, e eu odeio esse tipo de situação, pois bizarramente me deixa desconfortável. Nós desceríamos na mesma parada, pois moramos muito perto. Quem acredita que eu considerei seriamente descer antes, a fim de não precisar caminhar meia rua em silêncio ao lado de alguém que eu conheço? Ou de ter que falar rapidinho coisas sem valor?

Acho que, no fim das contas, eu tenho medo da vida social.

quinta-feira, maio 21, 2009

Forever

Se nada dura pra sempre, pq tentamos fazer nossos trabalhos serem eternos? Ou ainda o amor, porque razão deveria o amor permanecer existindo ao longo da nossa vida?

Ai ai

quarta-feira, maio 20, 2009

Vergonha II

É evidente que as escolhas que fazemos são determinadas não somente pelos nossos desejos, mas também pelo modo que nossas atitudes serão enxergadas dentro dos grupos aos quais pertencemos. Muito do que se diz "coragem" (ou indiferença, ou frieza, ou idiotice) está em ser capaz de ignorar o olhar do outro. Problema nisso? Eu não vejo nenhum, conquanto ninguém seja prejudicado.

(ainda tenho que retrabalhar essa idéia de "prejudicado", já que pontos de vista diferentes podem apontar modos diferentes de se sentir prejudicado)

A única razão lógica para nos conformarmos com as regras de determinado grupo, creio, é a necessidade de pertença. Se formos excessivamente diferentes, não nos encaixaremos. Claro, essa é uma redução grosseira, principalmente porque, considerando indivíduos pensantes, é difícil constituir grupos homogêneos. Bem, eu não escrevo para seres não-pensantes, então não preciso me preocupar com as ditas massas (que ainda assim, imagino, possuem diferenças e particularidades para cada sujeito).

Ontem na aula me senti mal pelo trabalho não entregue, e não falei nada desde que começou a aula do professor de Utopia. O remorso estava me batendo, bem como a vergonha. O mesmo ocorre quando penso em pessoas que pintam os cabelos de cores diferentes das "naturais".


Todas as minhas idéias estão apontando para o mesmo lugar: a razão disso é o medo de não sermos aceitos, de sermos rejeitados e humilhados. De fato, uma questão de coragem, indiferença, frieza ou idiotice. Ou ainda tudo junto.

Será que eu consigo algum desses atributos como "padrão"? Considero uma tarefa quase impossível, considerando que sou versado em Comunicação... e não ser rejeitado é meio que o objetivo principal dessa maldita prática. Ai ai...

Vergonha

Um dos professores da especialização requisitou que levássemos para a aula um desenho do objeto que menos gostamos dentro de casa. Eu não fiz, por uma série de motivos, nenhum deles convincente. Bem, acontece que o professor pediu para que cada um colocasse seu desenho sobre uma mesa, e então um a um foi pedindo explicações sobre o que havia sido desenhado e as razões que motivaram a criação.

Eu, obviamente, não falei nada. Em momento algum ele me perguntou se eu havia feito, por que eu não tinha desenhado, nada. Durante todo o tempo fiquei me sentindo mal por não ter levado a "tarefa", por ter me enrolado em desculpas vazias e perdido uma oportunidade de fazer um desenho e participar da aula. Não me senti mal por achar ter perdido uma boa explicação ou aprendizado, mas sim por não ter respeitado as regras daquele grupo.

Numa aula, a regra básica é fazer o que o professor pede. Por algum motivo que ainda não entendi qual, eu consigo desobedecer essa regra, mas não sem me sentir mal por isso. Preciso averiguar de onde vem essa vergonha de enfrentar os acordos, mesmo quando eles não me interessam ou quando não concordo com eles.

segunda-feira, maio 18, 2009

Chuva

Esses dias frios são agradáveis pela possibilidade de vestirmos roupas legais, mas eles pecam por nos obrigar a tirá-las e colocá-las o tempo inteiro. Não gosto disso. Também não gosto de arrumar o cabelo de manhã e chegar em casa parecendo um algodão doce.

O frio me dá saudade de dormir abraçado.

domingo, maio 17, 2009

Slumdog Millionaire

Amei esse filme. Acabei de assisti-lo. A construção da história é muito interessante, o modo como as músicas apontam para as sensações. O jeito que o coração bate quando o guri vai responder às perguntas. A dúvida se ele acertará a última questão. A sinceridade da história que ele está contando. O valor da esperança e da confiança.

Estou emocionado :oD

Perguntinha malvada

"Vocês estão namorando?"
Criatura olha pra mim e diz: "Responde tu"
Acho que esse é o típico caso que poderíamos chamar "sinuca de bico". Mas ah, eu até que mereço.

350

Ontem fui ao aniversário do amigo de um amigo. A festa foi bem legal, teve um bolo gostoso, champagne e salgadinhos. Havia cerca de vinte pessoas entre os convidados, além do movimento normal da casa noturna. Entre os participantes da celebração, as idades variavam entre 22 (posto que eu era o mais novo) e 50 (estou fazendo uma estimativa, não sou bom com idades).

Ali me coloquei a pensar: onde estarei com cinquenta anos e quem estará ao meu lado? Terei um círculo de amigos a me acompanhar nos eventos sociais, com os quais poderei sair para me divertir, reunir para jantar, fazer essas coisas? Será que algum dos meus amigos de hoje permanecerão ao meu lado até lá? Essas dúvidas vieram e duraram um leve instante, mas agora começo a pensar nisso com mais seriedade.

Um ex-possível-amigo perdeu o respeito e interesse de três pessoas que ele poderia facilmente ter cativado. As razões foram diferentes, os momentos também, mas o importante é notar como pequenas ações revelam quem são as pessoas e em que momento elas estão vivendo. Algumas criaturas se dão bem com outras por serem parecidas, outras por serem diferentes e se completarem, e outras tantas (talvez a maioria) por viverem em momentos semelhantes. Colegas de faculdade ou de trabalho (a convivência é um ótimo portal de acesso), pessoas que acabaram de se separar, amigos dos namorados, uma série de eventos circunstanciais determinam o que se ganha e o que se perde com cada relação, e numa escola menor o quanto nós desejamos lutar para que essas relações perdurem ao longo da vida.

Há meses, senão anos, não consigo conversar seriamente com o rapaz que foi, desde os idos tempos do colégio, meu melhor amigo. Acompanhei todas as paixões dele, todas as peripécias, soube dos segredos, participei de muitos deles. Estudamos juntos no colégio, fomos colegas na faculdade pelo mesmo curso, trabalhamos com uma área muito semelhante. E, em algum momento, eu perdi muito do contato que tinha com ele.

Tenho dificuldade em manter meus amigos por perto. Acredito que seja fruto de uma postura passiva diante da vida, de deixá-la vir e ir, principalmente ir, apenas aproveitando seus frutos e seguindo os caminhos desejados. Minhas poucas decisões de atitude sempre se provaram válidas e dignas de nota, mas são tão poucas que chegam a se encolher diante da maioria esmagadora de conformidades.

Agora mesmo lembrei de pelo menos uma amiga que está desaparecida no limbo. Já tentei entrar em contato com ela pelos meus meios tradicionais, orkut e e-mail, mas ainda não liguei. Tenho certa aversão ao contato humano, e voz é uma forma de contato. Isso é curioso, não deveria existir com pessoas que eu conheço e gosto e confio. Certamente confio nela, mas não sei o que acontece para eu não haver recebido resposta. Pode ter sido apenas acaso, esquecimento, estresse. Ou pode ser algo diferente, e o medo de não saber o que isso significa é mais forte do que eu gsotaria. Nhai.


x x x


Esse é o post 350 desse blog.
Comemoremos :o)

sexta-feira, maio 15, 2009

We're living in a happy world

Estou um bocado contente com os rumos da minha vidinha simpática. Hoje tem encontro fabicano de jantar, amanhã tem RPG e aniversário de um (ainda) desconhecido. Domingo ainda não tenho um plano realmente formado, mas hei de encontrar algo :oD

Espanto

No particular reason for blogging today... I just figured that it can be interesting to have a digital life as developed as a flesh one... And you know what? I never did that quite the way I would like :op

domingo, maio 10, 2009

Maria Mena

Estou apaixonado pela música dela. E, condizente com meu humor atual, vai um pedaço da letra de "Power Trip Ballad":

ask me why she scares me
do you wanna know why I'm angry?
can't you tell I'm crying
Mother I don't feel good


Em dado momento, zero. Em outro, quatro. Aparentemente caindo para três, o que daqui uma semana talvez seja zero de novo. É curioso que, quando a gente decide dizer sim para tudo, e depois muda a regra para "dizer sim a tudo que seja bom, mas que não envolva compromisso ou dano", os "nãos" aparecem com muito mais frequência do que deveriam.

Estou levemente chateado com as minhas escolhas e a minha teimosia em não me deixar enredar. A dúvida que me persegue, agora, é: eu não quero me enredar pq estou apreciando voar livre pelo céu e pousar em um ninho de cada vez? Ou é puro medo?

Acho que nem importa, na verdade... acredito que perdi a chance de encontrar uma resposta por agora, e terei de comemorar sozinho os sete dias do que seria um mês.

quinta-feira, maio 07, 2009

:o)

Estou num estado interessante de felicidade. Não, minhas questões não se resolveram todas, mas algumas respostas foram alcançadas. Algumas perguntas foram adiadas, também, e talvez isso seja um "infelizmente". Ainda assim, acredito que a vida esteja se encaixando.

Seriado da FOX, indeed.

terça-feira, maio 05, 2009

Amor

Tu não está na minha memória, mas sim no meu coração. Por isso ele bate tão forte sempre que ouço teu nome: pq a lembrança tenta puxá-lo de lá para a cabeça, mas o coração não larga. E que bom que é assim.

Ai

Pergunta olho no olho, ainda assim a dúvida. O que estou esperando, que garantias eu quero? Um "vale-felicidade", que se não der certo eu posso trocar pelo retorno à liberdade? Ou será que, na verdade, estou apenas cozinhando e esperando possibilidades melhores? Ou ainda não fechando portas, nenhuma porta, pois ninguém pode me cobrar nada?

É curioso como o timming dos acontecimentos é tão exato, tão conectado, tão fdp.


"Nhum". Alguém tem noção da saudade que eu estava de ler/ouvir isso?
A memória é uma coisa boa, com certeza, mas também muito triste. Que coisa...

segunda-feira, maio 04, 2009

Parafuso

É possível que hoje seja um dia marcante na minha vida, ou talvez apenas mais um pedacinho de escolhas que tomarão grandes proporções nos dias futuros. O meu atual costume de saborear a vida em colheradas generosas está me colocando numa encruzilhada, mais uma dúvida, outra questão que envolve muita gente e, no meio do turbilhão, eu. Não sou o centro do mundo, apenas do meu mundo.

Sim ou não, ambas respostas à pergunta que me será feita carregam mares de possibilidades.

Tenho fugido de relacionamentos desde que terminei meu namoro, há cinco meses e meio. Tenho vivido aventuras, paixões temporárias, e sempre que a coisa começou a esboçar alguma seriedade eu pulei fora.

Posso agora escolher entre sossegar e parar de fugir, for a change, ou fugir uma vez mais. Até ontem eu estava convicto sobre o sossego, mas o que acontece agora que novas peças foram colocadas no tabuleiro? Como poso lidar com isso? Qual o caminho certo? Que saco, eu sei que não existem caminhos certos ou errados, apenas caminhos. Todos terminam no mesmo lugar.


Meus olhos estão cheios de lágrimas. Sempre Drama Queen, né?
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