Virando a noite

Não dormi. Só isso que tenho pra contar hoje, já que meu cérebro não está prestando pra nada mais =)

Emoções

Hoje a Vivian me mandou um livro no Google Books sobre Inteligência Emocional. Super bacana, fiquei com vontade de ler, mas de repente, conversando com um amigo no MSN, me dei conta de que existe muito aí que ainda preciso explorar. Quem me conhece saber que tenho um ritmo sexual razoavelmente intenso, na medida em que não ter sexo na minha vida significa, infelizmente, uma boa dose de desconcentração. Aí zap, agora estou interessado por um fulano e isso imediatamente alterou minhas "necessidades", já que facilmente dispensei minha vontade no sábado, deixando de lado uma chance de ter uma noite bastante agradável.

Claro, eu tenho uma tendência à monogamia autoimposta quando estou com alguém. Isso não cai muito bem a uma pessoa com tantos pensamentos libertários, mas estou melhor do que já estive. Meus argumentos pra recusar a transa foram puramente racionais: eu tinha mais o que fazer, e de fato fiz.

Razão e emoção não podem ser consideradas duas instâncias separadas do processamento mental humano. O modo como pensamos influencia o que sentimos, e o que sentimos altera o que pensamos. Estando isso claro, podemos começar a ampliar essas noções para níveis ainda maiores: pensamos e sentimos em relação ao contexto social.

Li, esses tempos, que a lógica é um pensamento construído, não-natural. Pierre Levy me enrolou o cérebro com essa noção, e estou disposto a acreditar nele. Parece lógica, afinal de contas.

Li também, para o mestrado, uma autora (Boler, se não me engano) questionando se a vergonha que sentimos é algo nosso ou é fruto de repreensões sociais que não queremos ver repetidas. Diferença sutil, mas parece explicar o que acontece com ambientes amigáveis e a tendência a ficarmos mais despreocupados entre amigos.

Lalihoo

Sábado trabalhador. Estou contente com esses quatro meses em Goiânia. Não foram fáceis, mas agora as coisas estão funcionando legais. É possível viver e ser feliz em qualquer lugar, essa é a minha certeza do momento. O importante é construir a vida, fazer a revolução, agir.

Oh uau, lovely

Reencontrei um projeto que eu vinha desenvolvendo e, nele, uma marcação que não havia sido feita aqui. Fiquei tão feliz quando reparei que está lá, registrado, meu primeiro pensamento sobre a amizade que estava nascendo. Digo mais: fiquei super contente de perceber que a origem do meu "super" continua participando da minha vida =)

Essa será a semana mais complicada na minha vida acadêmica até hoje, creio. Vejamos... dois trabalhos pra entregar hoje de tarde, um monte de coisa pra gerenciar de noite, e depois a semana de preparação para dois trabalhos de segunda (um que deveria fazer minha parte até amanhã, mas ninguém me mandou material) e outro pra quarta, que é o maior, mais complicado e único realmente individual.

Ai, deus, o que faço, senão rir aos gansos?

Girls Aloud

A revolution in the head don't count for nothing, boy, you gotta move that ass!

O mundo tem umas reviravoltas engraçadas. Hoje eu tenho três melhores amigos e alguns bons companheiros, a maioria vivendo em Porto Alegre ou nos arredores. Goiânia, apesar de estar na minha existência há quase quatro meses, ainda não me apresentou muitas almas que têm chances de durar na minha história de vida por mais do que o tempo que eu estiver aqui.

Claro, sempre posso estar errado, a pensar no que me contaram ontem. Brasília mantendo vínculo com Porto Alegre, então? Então vamos pro mundo, crianças, quem precisa de um coração fechado pra ser feliz? A regra é outra: sorria e esteja aberto pra vida.

Hora de sorrir =)

Não estava preparado

Acho esse um argumento fraco para a vida. Aquela coisa de "eu ainda não estava pronto para viver aquela experiência". Gente, nós nunca estamos prontos, só depois de mortos. Nessa semana um professor de outro curso me disse que eu tenho medo de mais, que eu falo temer muitas coisas. Depois disso, comecei a levantar a mão para perguntar em eventos. Mudança sutil, mas mudança. Estou mais sociável, também. O que será que ocorre com aquele Tales medroso de alguns dias atrás? Corro risco dele voltar?

Estar vivo

Eu quero de volta minha cidade, meus amigos e amores. Desejo viver em eterna despedida, sempre um dia antes da partida.

A verdade pra quê?

Le fati ignoranti + Je Vais Bien, Ne T´en Fais Pas

Somados estes filmes, fica a pergunta: por que contar a verdade? Nossa realidade é construída pelo que sabemos, achamos que conhecemos, percebemos. Quem disse que saber as verdades é o melhor caminho? Maldita felicidade que só se constrói a partir do que não se sabe.

Chove na cidade

Eu não estava esperando essa chuvinha, não mesmo. Um tempo cinza, carregado de nuvens claras e aguinha fina. Incrível como o cenário reflete o interior. Vida imitando arte, arte imitando vida? Que diferença faz, se a gente não sabe quem veio primeiro?

Entrei de novo no clima "why bother... caring about people?". Uma coisa meio "quero meu ursinho", não sei exatamente explicar. Acho que estar escrevendo de novo no blog, mesmo que não faça muito tempo desde a última vez, já insinua meu humor. Enfim.