segunda-feira, junho 28, 2010

Emoções

Hoje a Vivian me mandou um livro no Google Books sobre Inteligência Emocional. Super bacana, fiquei com vontade de ler, mas de repente, conversando com um amigo no MSN, me dei conta de que existe muito aí que ainda preciso explorar. Quem me conhece saber que tenho um ritmo sexual razoavelmente intenso, na medida em que não ter sexo na minha vida significa, infelizmente, uma boa dose de desconcentração. Aí zap, agora estou interessado por um fulano e isso imediatamente alterou minhas "necessidades", já que facilmente dispensei minha vontade no sábado, deixando de lado uma chance de ter uma noite bastante agradável.

Claro, eu tenho uma tendência à monogamia autoimposta quando estou com alguém. Isso não cai muito bem a uma pessoa com tantos pensamentos libertários, mas estou melhor do que já estive. Meus argumentos pra recusar a transa foram puramente racionais: eu tinha mais o que fazer, e de fato fiz.


Razão e emoção não podem ser consideradas duas instâncias separadas do processamento mental humano. O modo como pensamos influencia o que sentimos, e o que sentimos altera o que pensamos. Estando isso claro, podemos começar a ampliar essas noções para níveis ainda maiores: pensamos e sentimos em relação ao contexto social.

Li, esses tempos, que a lógica é um pensamento construído, não-natural. Pierre Levy me enrolou o cérebro com essa noção, e estou disposto a acreditar nele. Parece lógica, afinal de contas.

Li também, para o mestrado, uma autora (Boler, se não me engano) questionando se a vergonha que sentimos é algo nosso ou é fruto de repreensões sociais que não queremos ver repetidas. Diferença sutil, mas parece explicar o que acontece com ambientes amigáveis e a tendência a ficarmos mais despreocupados entre amigos.

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