Acabei de reler, por alto, um livro que fiz no primeiro semestre da faculdade. Os sonhos, as expectativas e várias características que eu já sabia de mim, várias tantas que eu recusava conhecimento a mim mesmo. A vontade que deu foi de jogar a mim mesmo na parede. Tantos cortes no coraçãozinho que ainda persistem no mesmíssimo lugar.

Sigur Ros tá embalando minha tristeza com uma calma e cuidado que sou obrigado a agradecer.
Todo esse azul tem explicação: medo.
Essa sensação maldita que me acompanha e me nivela há tanto tempo. Já estou acostumado com ela, e ainda assim continuo dando de ombros por não saber o que fazer para deixá-la passar e viver livre. A raposa é só uma criação triste e enfraquecida de uma mente brilhante que precisa de uma saída mágica para os próprios problemas. Ela não existe, ou se existe está hibernada tão profundamente que só retornará depois que a próxima Era Glacial terminar.
É impossível sonhar se não se permite voar.
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