Nove dias sem postar.
Eu tenho pensado bastante, isso é bacana. Quase não usei a internet em casa nesta quase última semana do semestre. Última porque cinco cadeiras acabaram. Quase, porque uma se mantém até quinta que vem, pelo menos.
De qualquer forma, meu aniversário está chegando e eu estou tendo idéias. Muitas idéias.
sexta-feira, junho 29, 2007
quinta-feira, junho 21, 2007
Nhaa
Estou calmo. As nuvens negras do final do semestre se dispersaram, abrindo lindos fachos de luz solar. Essa semana está bem próxima do que eu poderia considerar dias ideais. Falta muito, é claro, mas esse muito parece pouco quando estou feliz. Consigo enxergar o futuro com uma clareza contente nesses dias.
É bom estar desse jeito.
Estive e ainda estou com idéias para escrever na cabeça. Ainda não tomaram coragem, essas idéias, de caírem no papel, mas estão próximas disso. Sinto que minha habilidade com as letras está voltando a ser o que um dia foi, acrescida da experiência do tempo que passou treinando.
Evolução.
Tenho certeza de que hoje sou melhor do que eu era ontem. Infinitamente superior ao que eu fui anos atrás. Não vale a pena fazer uma comparação em relação a outras pessoas: ainda existem muitas montanhas altas demais para sequer enxergar o topo. Ainda assim vale a pena seguir escalando ^^
E o melhor de tudo: acompanhado.
É bom estar desse jeito.
Estive e ainda estou com idéias para escrever na cabeça. Ainda não tomaram coragem, essas idéias, de caírem no papel, mas estão próximas disso. Sinto que minha habilidade com as letras está voltando a ser o que um dia foi, acrescida da experiência do tempo que passou treinando.
Evolução.
Tenho certeza de que hoje sou melhor do que eu era ontem. Infinitamente superior ao que eu fui anos atrás. Não vale a pena fazer uma comparação em relação a outras pessoas: ainda existem muitas montanhas altas demais para sequer enxergar o topo. Ainda assim vale a pena seguir escalando ^^
E o melhor de tudo: acompanhado.
quarta-feira, junho 13, 2007
Best ever
Vale-presente da Cultura
Coração de chocolate
Final de semana inesquecível
e a semana continua :oD
Coração de chocolate
Final de semana inesquecível
e a semana continua :oD
segunda-feira, junho 11, 2007
Coisas de olho
Ontem deite-me era 0h47.
Aproximadamente 1h59 eu conferi o horário, pois já estava cansado de não conseguir dormir. Por um longo tempo passei apenas escutando a televisão, as músicas vindas do escritório, o no breacker (ou seja lá como se escreve, meu inglês tá fraco) do meu PC silenciar, a chuva de vez em quando. Depois, e em intervalos entre a percepção dos sons, pensei. Pensei, pensei, pensei.
O primeiro tópico dos pensamentos da noite foi uma projeção de futuro. Estava (obviamente, ainda estou) preocupado com os rumos que a vida está tomando, os caminhos que o rio está tomando, a velocidade do barco e outras tantas metáforas. Cursos, idiomas, informação, leituras. Prometi para mim mesmo não me perder em promessas. Já outras vezes havia feito o compromisso de me esforçar mais, de ler, de estudar, de me informar. Nada disso adianta até que eu esteja realmente preparado para cumprir o que me proponho. Não serão juramentos de pé de cama que me farão uma pessoa melhor.
A maior parte da pré-noite foi dedicada ao passado. Mais precisamente aos eventos do início do ano passado, que são fundamentais para a construção do *eu* atual. Sim, sim, todo acontecimento interfere em quem nós somos e altera quem nós fomos. Deixado esse peixe de lado (*nota do tradutor: peixe, para o autor, é o prêmio dado àqueles que dizem as maiores obviedades), consideremos os eventos do início de 2006 como particularmente fortes. Imaginemos uma represa, onde a água vai subindo, subindo, subindo de um lado, enquanto outro apenas seca. Um dia surge uma rachadura. N'outro, um pequeno buraquinho por onde nem bem passa água. Outro ainda alarga esse buraco, o suficiente para o líquido passar, mas nada significativo. Então, um dia, a barragem rompe e a água flui com toda a força acumulada pelo tempo. Mais ou menos isso.
Lembrei de algumas pessoas que tiveram importante papel nesse processo, situações que eu não vivi e que também tiveram seu peso. O pouco que eu fiz ou deixei acontecer e que, obviamente, teve sua parte. Quase fiz mais promessas, mas me contive a tempo.
******
Amizade é uma coisa engraçada. Não acho que exista uma Lei Fundamental que a explique, uma regra que possa qualificar ou mensurar o que ela significa. Ainda assim geralmente temos tanto a falar sobre ela, muitas coisas a teorizar, a exemplificar, etc.
Eu olho e gamo. É assim que funciona comigo, se eu visualizar a pessoa e sentir que posso confiar, a minha amizade e confiança serão da pessoa até que essa sensação mude. Não sou racional nesses processos, abdico da presença de criaturas desagradáveis sem pensar duas vezes.
Não sou, contudo, mal educado. Simplesmente evito o contato com quem desgosto. Não procuro, não pergunto, não me interesso nem dou bola. Espero dessas criaturas que compreendam meu desinteresse e caiam fora da minha vidinha pacata ^^. O que, claro, é complicado. Trato de modo quase-semelhante meus amigos, posto que dificilmente os procuro exceto por meios convenientes (exemplo: internet em conversas online). Sou muito pouco prático para a criação de encontros e a manutenção de relações, mas os momentos destinados às pessoas que gosto são de dedicação quase exclusiva.
Eu me entrego a quem eu gosto e afasto quem eu não gosto.
A maneira mais simples de saber isso é perguntando. Eu respondo perguntas, sempre (lá foi um peixe pra mim). A diferença está se eu responderei diretamente, o que considero um ato de confiança, ou se tergiversarei e enganarei o interlocutor com voltas e floreios.
Então, fica a pergunta: por quê, se quer saber, não me pergunta?
Aproximadamente 1h59 eu conferi o horário, pois já estava cansado de não conseguir dormir. Por um longo tempo passei apenas escutando a televisão, as músicas vindas do escritório, o no breacker (ou seja lá como se escreve, meu inglês tá fraco) do meu PC silenciar, a chuva de vez em quando. Depois, e em intervalos entre a percepção dos sons, pensei. Pensei, pensei, pensei.
O primeiro tópico dos pensamentos da noite foi uma projeção de futuro. Estava (obviamente, ainda estou) preocupado com os rumos que a vida está tomando, os caminhos que o rio está tomando, a velocidade do barco e outras tantas metáforas. Cursos, idiomas, informação, leituras. Prometi para mim mesmo não me perder em promessas. Já outras vezes havia feito o compromisso de me esforçar mais, de ler, de estudar, de me informar. Nada disso adianta até que eu esteja realmente preparado para cumprir o que me proponho. Não serão juramentos de pé de cama que me farão uma pessoa melhor.
A maior parte da pré-noite foi dedicada ao passado. Mais precisamente aos eventos do início do ano passado, que são fundamentais para a construção do *eu* atual. Sim, sim, todo acontecimento interfere em quem nós somos e altera quem nós fomos. Deixado esse peixe de lado (*nota do tradutor: peixe, para o autor, é o prêmio dado àqueles que dizem as maiores obviedades), consideremos os eventos do início de 2006 como particularmente fortes. Imaginemos uma represa, onde a água vai subindo, subindo, subindo de um lado, enquanto outro apenas seca. Um dia surge uma rachadura. N'outro, um pequeno buraquinho por onde nem bem passa água. Outro ainda alarga esse buraco, o suficiente para o líquido passar, mas nada significativo. Então, um dia, a barragem rompe e a água flui com toda a força acumulada pelo tempo. Mais ou menos isso.
Lembrei de algumas pessoas que tiveram importante papel nesse processo, situações que eu não vivi e que também tiveram seu peso. O pouco que eu fiz ou deixei acontecer e que, obviamente, teve sua parte. Quase fiz mais promessas, mas me contive a tempo.
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Amizade é uma coisa engraçada. Não acho que exista uma Lei Fundamental que a explique, uma regra que possa qualificar ou mensurar o que ela significa. Ainda assim geralmente temos tanto a falar sobre ela, muitas coisas a teorizar, a exemplificar, etc.
Eu olho e gamo. É assim que funciona comigo, se eu visualizar a pessoa e sentir que posso confiar, a minha amizade e confiança serão da pessoa até que essa sensação mude. Não sou racional nesses processos, abdico da presença de criaturas desagradáveis sem pensar duas vezes.
Não sou, contudo, mal educado. Simplesmente evito o contato com quem desgosto. Não procuro, não pergunto, não me interesso nem dou bola. Espero dessas criaturas que compreendam meu desinteresse e caiam fora da minha vidinha pacata ^^. O que, claro, é complicado. Trato de modo quase-semelhante meus amigos, posto que dificilmente os procuro exceto por meios convenientes (exemplo: internet em conversas online). Sou muito pouco prático para a criação de encontros e a manutenção de relações, mas os momentos destinados às pessoas que gosto são de dedicação quase exclusiva.
Eu me entrego a quem eu gosto e afasto quem eu não gosto.
A maneira mais simples de saber isso é perguntando. Eu respondo perguntas, sempre (lá foi um peixe pra mim). A diferença está se eu responderei diretamente, o que considero um ato de confiança, ou se tergiversarei e enganarei o interlocutor com voltas e floreios.
Então, fica a pergunta: por quê, se quer saber, não me pergunta?
quarta-feira, junho 06, 2007
Iou iou
Cá estamos em mais uma tarde de liberdade total de ação: nada pra fazer no trabalho. Não acho particularmente divertido esse tempo, uma vez que me sinto constrangido demais pra puxar um livro e ler e acabo gastando minhas tardes na internet sem encontrar absolutamente nada novo.
Fora isso, hoje é um dia absolutamente normal. Estou cansado, é uma quarta, chegarei em casa cedo e dormirei até não poder mais, leia-se quando tiver que levantar para ir para minha aula da noite, então chegarei em casa e dormirei novamente, desta vez até quando eu conseguir. Quinta é feriado, adorado feriado, poderei aproveitá-lo com todas as vantagens de um dia de liberdades ^^
É isso aí, deixo meu recado e saio de fininho... a frase da vez fica sendo "não estou aqui para criar gatinhos, mas sim tigres". Meu professor disse que um antigo mestre dele falou isso em aula. Achei fantástico, simplesmente. Se formos pensar, faz todo sentido. Podemos aprender a simplesmente beber nosso leitinho, ou podemos caçar aquilo que realmente queremnos. Nham.
Fora isso, hoje é um dia absolutamente normal. Estou cansado, é uma quarta, chegarei em casa cedo e dormirei até não poder mais, leia-se quando tiver que levantar para ir para minha aula da noite, então chegarei em casa e dormirei novamente, desta vez até quando eu conseguir. Quinta é feriado, adorado feriado, poderei aproveitá-lo com todas as vantagens de um dia de liberdades ^^
É isso aí, deixo meu recado e saio de fininho... a frase da vez fica sendo "não estou aqui para criar gatinhos, mas sim tigres". Meu professor disse que um antigo mestre dele falou isso em aula. Achei fantástico, simplesmente. Se formos pensar, faz todo sentido. Podemos aprender a simplesmente beber nosso leitinho, ou podemos caçar aquilo que realmente queremnos. Nham.
segunda-feira, junho 04, 2007
Visões de mundinho
Ontem dei-me conta de uma pequena questão. Estava a falar sobre o mundo virtual e as vantagens e desvantagens do MSN na vida de uma pessoa. Claro problema é o vício, a necessidade de ficar na frente do computador o tempo inteiro, que condiciona (a mim, pelo menos) a uma não realização de outras tarefas. O ponto positivo fica para a aproximação de pessoas d'outras formas distantes pelos tantos compromissos e acontecimentos em horários desconexos.
Sobre essa aproximação, porém, eu tenho alguns detalhes a comentar. Notei que a imagem mental que eu tenho de uma pessoa não leva em consideração aquilo que com ela "vivi" através da internet. São duas percepções distintas, a real e a virtual. O olhar é dotado de um poder magnífico, pois apreende diversas características que poderiam facilmente passar ignoradas – algumas passam sem lembrança, mas não sem uma pequena fagulha de referência mental para análises futuras. Essa característica própria do olhar de captar elementos tão diversos, complementares ou não, nos permite gerar uma imagem mental da pessoa física. Não ignoremos a audição, o olfato e o tato, talvez até o paladar, já que são sentidos que nos ajudam a atribuir (adivinhem) sentidos. A visão, porém, vale aqui como caráter ilustrativo ou alegórico.
Eis que o mundo virtual. Fotos, palavras, algumas vezes sons e imagens. Ainda assim, é uma percepção fragmentada de um todo, uma análise de uma parte que é apenas a ativa. Boa parte da linguagem passiva, ou seja, a não intencional, é perdida. Podemos considerar que webcams permitem essa apreciação, mas discordo, posto que os dois não estão participando do mesmo espaço, não estão interagindo com os mesmos elementos: a percepção não é completa. Conversas por chats, MSN, ICQ e e-mail são ainda mais ilustrativas nessa discussão, já que ali está apenas o que se deseja escrever. Nossas paradas, hesitações, dúvidas e questionamentos pessoais não são visíveis. As nossas reações são protegidas por uma tela. Temos, então, a criação de uma identidade virtual.
As duas são fundamentalmente diferentes por algumas questões que já beiram o senso comum, ao menos o daquelas pessoas que têm contato com a existência da internet. Por trás de um computador podemos esconder nossa timidez e mesmo nossos medos de que as coisas dêem errado. Estamos seguros contra a reação das pessoas, pois não a enxergamos, só imaginamos e acreditamos no que a outra pessoa nos diz (escreve).
Acontece de tempos em tempos das duas identidades serem confrontadas. A frequência com que isso acontece também altera a percepção que temos das pessoas. Alguém que muito pouco encontramos pessoalmente terá sua personalidade enxergada muito mais pelas suas considerações virtuais, ou seja, seremos influenciados bastante pelo que a pessoa diz ou acredita que é, e menos pelas nossas próprias leituras sobre a pessoa. Nossas análises serão baseadas não na pessoa puramente, mas sim nas ações dela.
Alguém que encontramos bastante pessoalmente, por outro lado, terá o virtual como uma ferramenta de auxílio e de aumento de interação social. Complicado, algumas vezes, considerarmos algumas das coisas que vemos pela internet e acreditarmos que são reais. Imagino que há uma tendência a duvidarmos daquilo que estranhamos justamente por acharmos que conhecemos.
Aprofundarei-me hora dessas.
xxxxxx
Ontem foi um dia de muitas considerações. Eu estava particularmente de bem com a vida, colocada a perspectiva de que um futuro mais interessante do que o que eu esperava estava surgindo. Mais feliz, também. Nessas idas e voltas de humor é que acontecem minhas maiores reflexões, bem como as trago aqui para vocês admiráveis leitores.
Sempre tive certo receio de contar ao mundo quem sou e o que já fiz por achar que sou ou fiz pouco. Trata-se de uma insegurança boba e que em qualquer pessoa eu apontaria como desnecessária para uma vida feliz. Não em mim, obviamente, pq eu não consigo apontar pra mim mesmo com tanta facilidade ^^.
Então percebi, refletindo, algo sobre a formação da experiência de uma pessoa. A história de alguém não vem apenas daquilo que ela viveu, experimentou, etc. Trata-se de uma soma de tudo aquilo que não foi vivido, também. Somos o que somos porque vivemos determinadas experiências e não fomos afetados por outras que, obviamente, não tivemos.
Sei que parece um pensamento bobo, e talvez até o seja, mas eu nunca havia considerado que aquilo que eu deixava de lado também influenciava quem eu me tornei.
Fico feliz em perceber, portanto, que todas as dores por me achar distante do mundo e das experiências do mundo significaram algo que quem esteve próximo e participante jamais terá. É fantástico pensar que mesmo a ausência nos seja tão significativamente educativa.
(o que não dispensa o fato de hoje eu prefirir muito mais o sim do que o não)
Sobre essa aproximação, porém, eu tenho alguns detalhes a comentar. Notei que a imagem mental que eu tenho de uma pessoa não leva em consideração aquilo que com ela "vivi" através da internet. São duas percepções distintas, a real e a virtual. O olhar é dotado de um poder magnífico, pois apreende diversas características que poderiam facilmente passar ignoradas – algumas passam sem lembrança, mas não sem uma pequena fagulha de referência mental para análises futuras. Essa característica própria do olhar de captar elementos tão diversos, complementares ou não, nos permite gerar uma imagem mental da pessoa física. Não ignoremos a audição, o olfato e o tato, talvez até o paladar, já que são sentidos que nos ajudam a atribuir (adivinhem) sentidos. A visão, porém, vale aqui como caráter ilustrativo ou alegórico.
Eis que o mundo virtual. Fotos, palavras, algumas vezes sons e imagens. Ainda assim, é uma percepção fragmentada de um todo, uma análise de uma parte que é apenas a ativa. Boa parte da linguagem passiva, ou seja, a não intencional, é perdida. Podemos considerar que webcams permitem essa apreciação, mas discordo, posto que os dois não estão participando do mesmo espaço, não estão interagindo com os mesmos elementos: a percepção não é completa. Conversas por chats, MSN, ICQ e e-mail são ainda mais ilustrativas nessa discussão, já que ali está apenas o que se deseja escrever. Nossas paradas, hesitações, dúvidas e questionamentos pessoais não são visíveis. As nossas reações são protegidas por uma tela. Temos, então, a criação de uma identidade virtual.
As duas são fundamentalmente diferentes por algumas questões que já beiram o senso comum, ao menos o daquelas pessoas que têm contato com a existência da internet. Por trás de um computador podemos esconder nossa timidez e mesmo nossos medos de que as coisas dêem errado. Estamos seguros contra a reação das pessoas, pois não a enxergamos, só imaginamos e acreditamos no que a outra pessoa nos diz (escreve).
Acontece de tempos em tempos das duas identidades serem confrontadas. A frequência com que isso acontece também altera a percepção que temos das pessoas. Alguém que muito pouco encontramos pessoalmente terá sua personalidade enxergada muito mais pelas suas considerações virtuais, ou seja, seremos influenciados bastante pelo que a pessoa diz ou acredita que é, e menos pelas nossas próprias leituras sobre a pessoa. Nossas análises serão baseadas não na pessoa puramente, mas sim nas ações dela.
Alguém que encontramos bastante pessoalmente, por outro lado, terá o virtual como uma ferramenta de auxílio e de aumento de interação social. Complicado, algumas vezes, considerarmos algumas das coisas que vemos pela internet e acreditarmos que são reais. Imagino que há uma tendência a duvidarmos daquilo que estranhamos justamente por acharmos que conhecemos.
Aprofundarei-me hora dessas.
xxxxxx
Ontem foi um dia de muitas considerações. Eu estava particularmente de bem com a vida, colocada a perspectiva de que um futuro mais interessante do que o que eu esperava estava surgindo. Mais feliz, também. Nessas idas e voltas de humor é que acontecem minhas maiores reflexões, bem como as trago aqui para vocês admiráveis leitores.
Sempre tive certo receio de contar ao mundo quem sou e o que já fiz por achar que sou ou fiz pouco. Trata-se de uma insegurança boba e que em qualquer pessoa eu apontaria como desnecessária para uma vida feliz. Não em mim, obviamente, pq eu não consigo apontar pra mim mesmo com tanta facilidade ^^.
Então percebi, refletindo, algo sobre a formação da experiência de uma pessoa. A história de alguém não vem apenas daquilo que ela viveu, experimentou, etc. Trata-se de uma soma de tudo aquilo que não foi vivido, também. Somos o que somos porque vivemos determinadas experiências e não fomos afetados por outras que, obviamente, não tivemos.
Sei que parece um pensamento bobo, e talvez até o seja, mas eu nunca havia considerado que aquilo que eu deixava de lado também influenciava quem eu me tornei.
Fico feliz em perceber, portanto, que todas as dores por me achar distante do mundo e das experiências do mundo significaram algo que quem esteve próximo e participante jamais terá. É fantástico pensar que mesmo a ausência nos seja tão significativamente educativa.
(o que não dispensa o fato de hoje eu prefirir muito mais o sim do que o não)
domingo, junho 03, 2007
Hoje
Quero todas as minhas tardes de domingo como a de hoje. Feliz.
Melhor que isso, só uma tarde como a de hoje + liberdade.
Melhor que isso, só uma tarde como a de hoje + liberdade.
sexta-feira, junho 01, 2007
Assim assim
Olhos ardendo, coração apertado.
É, galerinha do mal, a coisa não tá muito boa não. Há alguns dias já que eu to triste, confuso, magoado e cansado. Quando eu acho que tudo vai se acertar, zap! passam uma rasteira e vou ao chão de novo. Hoje não terei a possibilidade de me enterrar no trabalho, já que ele está todo feitinho, quase.
Eu quero um sábado de sol sem preocupações, sem medos. É, um pouco de ensimesmamento já me faria bem. Talvez seja o que eu realmente esteja precisando, não sei.
Enfim.
Eu amo.
É, galerinha do mal, a coisa não tá muito boa não. Há alguns dias já que eu to triste, confuso, magoado e cansado. Quando eu acho que tudo vai se acertar, zap! passam uma rasteira e vou ao chão de novo. Hoje não terei a possibilidade de me enterrar no trabalho, já que ele está todo feitinho, quase.
Eu quero um sábado de sol sem preocupações, sem medos. É, um pouco de ensimesmamento já me faria bem. Talvez seja o que eu realmente esteja precisando, não sei.
Enfim.
Eu amo.
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