Ontem assisti novamente ao filme Guardiões da Noite, adaptação para o cinema do texto de um autor russo que parece conhecido entre os nomes da literatura fantástica. Já havia olhado cerca de três anos atrás, ontem resolvi dar uma segunda espiada para ter sua história fresca na memória, a fim de assistir ao segundo filme da trilogia.
Comentei com minha colega de trabalho que era um filme possível de se ver com as crianças (ela tem dois gêmeos de cerca de 10 anos), baseado no que eu conseguia lembrar. Não, não veja com os filhos! O filme é pesado, possui imagens fortes e muitas vezes doloridas. Sangue, dor, gritos, uma linguagem visual extremamente aflitiva.
Por outro lado, ele é lindo. Muito bonito, uma escuridão quase perpétua que cansa os olhos, mas também assusta e prepara os olhos para mais escuro. A história é um pouco confusa, mal explicada, porém se apresenta bem costurada. Entendemos, no final desta primeira parte, todos os eventos que aconteceram até então, mesmo que eles não tenham nenhuma outra sustentação outra que não eles mesmos. Sem contar que o herói é um fracassado. Ele faz besteiras e triunfa na mesma medida.
Não saber se ele de fato vencerá no final é ótimo, quase tão bom quanto não saber quem acho que tem que vencer. Vale a pena assistir, ainda, pela curiosidade da construção russa, muito diferente da norte-americana. Não sou um entendido em cinema, nem de perto, mas ele tem um que surrealismo. Longe de ser agradável, por ser um estilo distinto do que estou acostumado.
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