Hoje foi o segundo do semestre, um dia potencialmente acadêmico. Acorda cedo, vai pra fila, trabalha, pesquisa, conclui, discute, se matricula no curso, lê bastante.
É triste perceber as lacunas que compõem a minha biblioteca de conhecimentos. De alguma perspectiva otimista pode vir uma resposta dizendo que, se sei as lacunas, é mais fácil enchê-las de idéias ou, ao menos, de areia. O meu problema é saber o que eu quero preencher e com o que. Muitas vontades lutam entre si no campo do meu corpo, as questões persistem.
Eu gosto desses dias produtivos. Talvez seja interessante explicar que produtivo não é um dia que cria algo para o mundo. Deixemos esse sentido capitalista de lado. Entendo, aqui, produtivo por capaz de me render frutos, retornos. Um livro novo que seja bom e tenha sido livro configura um dia bom.
Tenho esperança de que esse semestre seja mais interessante que meus últimos. Talvez eu esteja tentando construir a vida acadêmica que eu sonho, mas não vivo, ou quem sabe estou apenas dizendo isso porque meus dias estarão bastante ocupados e eu terei muito o que estudar a respeito de temas que gosto, e um tantinho do que não me agrada.
Aliás, momento curiosidade: um texto que interessa ao leitor é devorado, enquanto um escrito não interessante é ruminado.
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