Ela vem assim de repente, sem aviso, sem nada. Senta-se ao meu lado, acaricia meus cabelos enquanto deito e penso na vida. Sempre fui assim, de pensar na vida, imaginar futuros, imaginar presentes, reviver passados. Vivo mais fora da vida do que nela, e quem pode provar que essa não é uma forma
normal de se viver?
Limpei minha casa. Logo vou ler, tomar banho, assistir a uma palestra, conversar com amigo. Será verdade que nunca estamos contentes com o que temos?
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