Nessas manias de pensar o por quê das coisas eu acabo passando por cima de crenças e descrenças de pessoas que ora não se permitem duvidar, ora não conseguem. Aquela pergunta maior, que sentido tu dá para a tua vida?, persiste em me assombrar, já que eu não sei exatamente. Não tenho uma resposta a prova de furos. Eu quero fazer com que pessoas ao meu redor vivam suas vidas ao máximo. Eu quero eu mesmo viver ao máximo. O que é viver ao máximo? É aproveitar todas as chances indiscriminadamente? Duvido. É beber, transar, cheirar, comer o que aparecer? Também duvido. É seguir um rigoroso controle de tudo que se faz? Bem, essa é a única coisa que tenho certeza que não é, ao menos não de todo.
Então hoje, lendo sobre metodologias queer, dou-me de frente novamente com a perspectiva teórico-científica de não se determinar, não se enquadrar, não se definir. Eu sei que é isso que eu quero, e sei que esse é um caminho para chegar até onde desejo, para viver ao máximo.
E os que me circundam, o que fazer com eles? Eu posso tentar abraçar o mundo. Posso me esforçar para que outras pessoas vivam como eu sinto que estou vivendo, aproveitem, se libertem das tranqueiras morais e sociais que tanto machucam. Antes fosse simples.
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