Dia desses uma amiga que eu não via já tinha algum tempo (um mês inteiro?) e ela comentou que leu algo no meu blog e passsamos a conversar sobre isso. O que é engraçado, uma vez que eu sempre pensei no blog como uma espécie de psicólogo, um lugar onde eu pudesse escrever e, eventualmente, ter retorno às minhas letras. Esse retorno poderia ser tanto comentários de outras pessoas quanto a noção que eu crio a partir da leitura de minhas próprias palavras. Sempre considerei mais fácil pensar sobre mim mesmo escrevendo.
eis que ela comenta, pessoalmente, algo que me aconteceu e que eu havia escrito no blog, mas não tivera ainda a oportunidade (mentira, oportunidades se criam à vontade, ignorem essa parte) de contá-la. E isso me deixa pensando se a real função do blog não é simplesmente manter meus amigos sabendo o que acontece comigo. Todos eles podem ler a Raposa Antropomórfica ^^ e ver o que ando escrevendo ou pensando.
concordo que nada substitui uma verdadeira conversa. Esses tempos, ainda com a mesma amiga, nos paramos a falar do diário dela. Ela falou que ninguém poderia lê-lo, eu perguntei por quê. Então ela falou algo tão puramente óbvio: "não que ninguém possa ler, se quiser, é só pegar... Mas eu prefiro que me perguntem ao invés que leiam sobre mim".
isso me traz ao contraponto da vantagem principal do blog: enquanto ele é uma ótima ferramenta para dar aos seus amigos informações sobre você, ele só cumpre essa função quando os amigos estão longe o suficiente para não poderem perguntar isso diretamente com uma frequência minimamente agradável.
Ultimamente eu ando numa fase "o que eu quero ser daqui pra frente". De novo ^^
hoje eu estava arrumando algumas gavetas, separando alguns materiais e livros que quero ler ou reler antes que minhas aulas recomecem. Descobri que eu continuo querendo - e ainda mais - aprimorar minhas capacidades nos seis idiomas que já tive algum estudo nessa vidinha: português, inglês, espanhol, francês, alemão e japonês. Listados da ordem do falo, leio, ouço e escrevo até finjo que falo e que leio. Ah, meu peito está estufado agora, algo do tipo "eu tenho uma lista de seis idiomas". Nem se enganem, eu mal e mal arranho qualquer coisa fora do inglês ^^
encontrei três fotos minhas da época que eu parecia uma estátua cravejada de rubis. No lugar da pedra, pele. Dos rubis, espinhas. Engraçado como o tempo e a memória fazem parecer que as coisas ruins eram muito piores do que na realidade. Pelo menos as coisas boas seguem o mesmo rumo.
várias coisas foram pro lixo.
Quero tirar fotos. Descobri - ou confirmei - que além de palavras, fotos também servem para guardar momentos especiais e devem ser feitas sem pudor. Ou com pudor, mas sem reservas. Ou com reservas, mas sem travas. Ah, enfim, fotos à vontade.
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