sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Sobre o ser normal

Eu não sei se entendo como o mundo funciona. Estou, nesse momento, tentando encontrar algum elemento que possa ser apontado como universalmente normal. Que todos os seres humanos, independente de cor ou crença, tenham em comum. Ser humano é uma delas: respirar, comer, beber. Eventualmente, pensar. Até aí vão as características que consigo encontrar para servirem como desenho padrão do que é ser um humano.
porém, existe a cultura. No Japão o branco representa a cor de luto, enquanto nos Estados Unidos e no Brasil a cor utilizada para passar a mesma mensagem é o preto. Em alguns lugares, o roxo é símbolo de majestade, símbolo de poder. O verde pode significar esperança, mas também siga. O vermelho pode ser tanto pare como amor, paixão, tesão. E aí?
podemos isolar grupos de acordo com padrões. Certo, isso já foi feito, os países e os estados (ou distritos ou regiões) e cidades e bairros e famílias cumprem essa função. Assim conseguimos isolar a gama de significados de determinados símbolos e possibilitar uma comunicação mais eficaz entre os membros de um mesmo grupo. Suponhamos que esse grupo seja a Pequena Ervilha: Porto Alegre. Vários grupos coexistem nesse espaço ao mesmo tempo, com padrões diferentes entre si. É possível vermos na rua um roqueiro de shopping conversando com um hippie e sendo observado por uma patricinha. Terão eles a mesma opinião sobre o que é normal?
esse ainda é um raciocínio inicial, não tenho bem certeza do que estou dedilhando aqui. O que mais me parece, porém, é que não há normal. Já que normal pressupõe uma aceitação geral, o normal seria alterado a cada lugar que estivéssemos, a cada grupo de pessoas que nos circunda. Sei que existe uma resposta melhor que essa, em algum lugar. Se alguém souber, grita.


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O papel da universidade é ensinar, não vender diplomas.
o papel do aluno é alcançar a luz, não comprar lâmpadas.

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