domingo, setembro 14, 2008

Not so afraid anymore

Não sei até quando a sensação vai durar, mas passou um pouco do medo de escrever minha monografia. Pode ser porque passei o dia sonhando com possibilidades de futuro, todas obviamente positivas e super decididas, mas também pode ser porque estou me saindo bem. Terminei hoje o primeiro capítulo da monografia. O segundo, aliás, considerando que o primeiro é a introdução, e pedirei para Cida para fazê-lo num tom subjetivo e pessoal. Se em algum lugar do trabalho eu puder falar como pessoa, acredito que será na introdução.

Essa semana tem tudo para ser bem calma, cheia de estudos e com poucas emoções. Espero que as coisas sigam o previsto.

Conversei com minha mãe ontem sobre sair de casa. Já havíamos discutido isso algumas vezes, mas agora eu estipulei uma data ideal para a saída: março de 2009. Por quê? Eu simplesmente espero do ano que vem muitas histórias diferentes das deste, e quero romper o cordão umbilical. Preciso de força para me soltar e aprender a viver, e um primeiro passo necessário é conseguir me virar sozinho – saber que eu posso. Enquanto eu tiver alguém sempre a apenas um quarto de distância sei que não conseguirei me desprender.
Fico triste, é claro, de querer sair de casa com tanta vontade. Perguntasse quatro anos atrás eu não pensaria em partir tão cedo. Hoje eu conto os dias passando, risco com giz na parede para não perder a conta.


Esse fim de semana foi meio que perdido, sabe?
Tudo bem, terminei uma parte da monografia, li algumas coisas e tal. Só que passei metade do sábado e do domingo jogado na cama, ou no sofá da sala, ou algo parecido.
Tenho trabalho por terminar, tenho amigos a manter. Ainda assim, fiquei socado em casa. Essa é outra das coisas que eu gostaria muitíssimo que mudasse, e rezo para ter a força necessária para fazer acontecer no ano seguinte.

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