Ai ai
a vida tem uma maneira curiosa de girar e nunca parar, né? Estou contente, apesar das dificuldades, com os acontecimentos recentes. É bom ter a noção de que as coisas acontecem, e tudo tem realmente conspirado para eu crescer.
Estou crescendo, e isso me deixa feliz.
quinta-feira, abril 30, 2009
Aprendizagem
Qual a função do Trabalho de Conclusão de Curso, ou monografia? Simples: sedimentar o conhecimento adquirido ao longo da faculdade. Embora não contemple todos os pequenos aprendizados que compuseram os anos de estudo, trata-se de um trabalho que seleciona alguns aspectos mais importantes e os organiza na forma de pensamento científico. Essa é a função da escrita, da produção intelectual.
Artigos científicos servem, portanto, a dois usos: divulgar o conhecimento desenvolvido e organizar o raciocínio sobre um tema. Enquanto raciocinamos mentalmente, nossas idéias são maleáveis demais, o que torna difícil enxergar os furos em nossas teorias. Uma vez colocados no papel, esquematizados e explicados, processados através de um olhar lógico, os conhecimentos tendem a ser colocados em prova e, portanto, organizados e reaprendidos.
A mesma lógica vale para passar a limpo as idéias discutidas em aula, ou para anotações feitas sobre determinado conteúdo. Além de serem modos de buscar as idéias principais em uma fonte segura (papel, melhor que a memória), escrever e rescrever o que aprendemos fixa nossas idéias.
Agora é colocar em prática!
Artigos científicos servem, portanto, a dois usos: divulgar o conhecimento desenvolvido e organizar o raciocínio sobre um tema. Enquanto raciocinamos mentalmente, nossas idéias são maleáveis demais, o que torna difícil enxergar os furos em nossas teorias. Uma vez colocados no papel, esquematizados e explicados, processados através de um olhar lógico, os conhecimentos tendem a ser colocados em prova e, portanto, organizados e reaprendidos.
A mesma lógica vale para passar a limpo as idéias discutidas em aula, ou para anotações feitas sobre determinado conteúdo. Além de serem modos de buscar as idéias principais em uma fonte segura (papel, melhor que a memória), escrever e rescrever o que aprendemos fixa nossas idéias.
Agora é colocar em prática!
quarta-feira, abril 29, 2009
Wednesday
Não tenho muitas idéias novas para partilhar hoje. Amanhã teremos uma despedida para uma colega na Editora, hoje de noite saberei se a PUCRS assinou meu contrato para que eu volte a trabalhar, talvez eu consiga formar um acordo de trabalho muito interessante financeiramente, descobri que uma amiga está grávida de quatro meses e meio, finalmente tenho leituras para fazer para a especialização, amanhã irei para Tramandaí, creio ter encontrado um tema de pesquisa razoável para o mestrado... é isso. Deve ter mais, mas não escreverei mais, estou apenas atualizando o blog.
domingo, abril 26, 2009
Furioso 2
Alguém tem alguma coisa a ver com as minhas escolhas? Infelizmente sim: todas as pessoas que podem ser afetadas por elas.
Eu sempre trabalho pela idéia básica de "faça o que quiser, desde que não faça mal a ninguém". Recentemente fui obrigado a aceitar que o suicídio, embora não seja um mal direto a outras pessoas, significa um vazio na existência de todos aqueles que se importam. Olhando desta forma, os suicidas estão sendo cruéis e fazendo mal aos que se importavam com eles, logo o suicídio não é um comportamento aceitável.
Acontece que os interesses das pessoas são conflituosos e não é possível viver sem experimentar escolhas que vão ora machucar um, ora machucar outro. Como escolher? Talvez ainda mais importante do que COMO escolher QUEM machucar, levanto a questão: entre um e outro, onde entra o NOSSO bem-estar?
A proposta de não fazer mal aos outros é basicamente altruísta, vem da noção de que devemos passar pela existência causando o mínimo de conflito possível. Ora, então vou me jogarnum convento e não ter contato com as pessoas! E não, não farei isso.
Não posso considerar essa "regra moral", então, como a baliza comportamental número um. Ela simplesmente não funciona. De algum modo colocarei o meu prazer, o aprendizado e a emoção em primeiro lugar, assessorada pela bússola moral.
Fica uma questão: a sinceridade com a qual venho tentando jogar a vida, ela continua valendo? Ou coloco-a de lado e facilito meu trabalho, mantendo as pessoas no escuro? Faz sentido, se é a luz que as machuca. É curioso, pq a luz gradual machuca, mas tenho a impressão de que a exposição súbita (descobrir aquilo que não se sabia até então) dói mais.
Bem, o mínimo que posso fazer é ser sincero comigo.
Eu sempre trabalho pela idéia básica de "faça o que quiser, desde que não faça mal a ninguém". Recentemente fui obrigado a aceitar que o suicídio, embora não seja um mal direto a outras pessoas, significa um vazio na existência de todos aqueles que se importam. Olhando desta forma, os suicidas estão sendo cruéis e fazendo mal aos que se importavam com eles, logo o suicídio não é um comportamento aceitável.
Acontece que os interesses das pessoas são conflituosos e não é possível viver sem experimentar escolhas que vão ora machucar um, ora machucar outro. Como escolher? Talvez ainda mais importante do que COMO escolher QUEM machucar, levanto a questão: entre um e outro, onde entra o NOSSO bem-estar?
A proposta de não fazer mal aos outros é basicamente altruísta, vem da noção de que devemos passar pela existência causando o mínimo de conflito possível. Ora, então vou me jogarnum convento e não ter contato com as pessoas! E não, não farei isso.
Não posso considerar essa "regra moral", então, como a baliza comportamental número um. Ela simplesmente não funciona. De algum modo colocarei o meu prazer, o aprendizado e a emoção em primeiro lugar, assessorada pela bússola moral.
Fica uma questão: a sinceridade com a qual venho tentando jogar a vida, ela continua valendo? Ou coloco-a de lado e facilito meu trabalho, mantendo as pessoas no escuro? Faz sentido, se é a luz que as machuca. É curioso, pq a luz gradual machuca, mas tenho a impressão de que a exposição súbita (descobrir aquilo que não se sabia até então) dói mais.
Bem, o mínimo que posso fazer é ser sincero comigo.
sábado, abril 25, 2009
Furioso
Eu estou completamente furioso. De que adianta a criatura tentar ser honesta se isso é entendido como desonestidade? Poxa, desde quando dizer "ó, não vou ficar contigo pq estou ficando com outra pessoa" é errado?
Simplesmente não sei o que fazer. Em algum lugar alguém vai sair machucado, e quando isso acontecer eu também me machurarei. AAARGHHH
Simplesmente não sei o que fazer. Em algum lugar alguém vai sair machucado, e quando isso acontecer eu também me machurarei. AAARGHHH
Com local
Interessante como o dinheiro facilita algumas questões da vida prática, não? Conversando com algumas pessoas por estes dias, chegamos à conclusão de que depois dos 18 anos não existe ficar com alguém e não transar com essa pessoa, salvo no caso de ser uma "ficada em que não rolou", ou quando existem outros impedimentos, tais como a falta de um lugar disponível.
Talvez esteja aí a diferença entre as descobertas da adolescência (que eu não tive), período em que começamos a experimentar o mundo e a enxergar o que ele pode nos oferecer; as vivências da juventude, em que nos excedemos de forma mais profunda do que quando mais jovens; e a fase adulta, em que temos uma relativa estabilidade financeira para segurar nossas vidas.
Creio que estarei pronto para guiar minha vida completamente no momento em que tiver um canto que possa chamar de meu. Hoje aproveito as condições que outros podem me oferecer, e ainda que esteja sendo suficiente, sinto-me um tanto incomodado com a necessidade de eu me dispor (sempre) a me deslocar. Vindo de um relacionamento em que eu ficava em casa esperando, é bem estranho notar essa inversão.
Festas.
Elas são divertidas, agitadas, suadas. Não irei em nenhuma nesta semana nem na próxima, em função de alguns compromissos anteriores. Ainda não estou sentindo falta, pois o principal prêmio de uma noite de festa bem sucedida eu já tenho sem precisar dançar.
Não deixo de achar curioso o modo como o mundo se constrói.
Talvez esteja aí a diferença entre as descobertas da adolescência (que eu não tive), período em que começamos a experimentar o mundo e a enxergar o que ele pode nos oferecer; as vivências da juventude, em que nos excedemos de forma mais profunda do que quando mais jovens; e a fase adulta, em que temos uma relativa estabilidade financeira para segurar nossas vidas.
Creio que estarei pronto para guiar minha vida completamente no momento em que tiver um canto que possa chamar de meu. Hoje aproveito as condições que outros podem me oferecer, e ainda que esteja sendo suficiente, sinto-me um tanto incomodado com a necessidade de eu me dispor (sempre) a me deslocar. Vindo de um relacionamento em que eu ficava em casa esperando, é bem estranho notar essa inversão.
Festas.
Elas são divertidas, agitadas, suadas. Não irei em nenhuma nesta semana nem na próxima, em função de alguns compromissos anteriores. Ainda não estou sentindo falta, pois o principal prêmio de uma noite de festa bem sucedida eu já tenho sem precisar dançar.
Não deixo de achar curioso o modo como o mundo se constrói.
quinta-feira, abril 23, 2009
Arrogâncias
Estive pensando, não sei bem se ontem ou se hoje, sobre a arrogância das pessoas. Ainda não testei minha teoria, mas vamos a ela mesmo assim. O modelo a partir do qual construí essas idéias sou eu mesmo, e nem poderia ser diferente, por enquanto.
Imaginei dois tipos de arrogância. Uma, predominantemente adolescente, típica dos que não conhecem seus limites e por isso acham que não os têm; e a outra, pós-jovem, marcada pela noção de que os limites existem, mas não são necessariamente um problema.
A arrogância adolescente é, obviamente, problemática, pois ela se baseia na infinitude das capacidades do indivíduo. Ninguém é, sozinho, capaz de tudo, e essa noção é necssária para que se possa construir uma coletividade. Ninguém é capaz de viver sozinho, também, não perto de outras pessoas. Trancar-se no quarto e xingar a mãe não é viver sozinho, mas sim ser um adolescente arrogante e idiota.
A arrogância pós-jovem talvez seja um conceito mal-nomeado. É o conhecimento dos limites, a noção de que não podemos tudo, o reconhecimento de onde as outras pessoas entram em nossas vidas e de que modo elas são importantes. Saber do que somos capazes.
Reconheci estes dois estágios depois de notar o período em que deixei de ser arrogante, no meio da faculdade. Foi o momento em que percebi o tamanho de um mundo maior do que o meu umbigo, e espantei-me que nunca o tivesse notado antes.
Estou agora revendo esse raciocínio e encontrando furos. Até parece que algum tipo de arrogância é necessário para existir e sobreviver. Talvez seja, mas não sei se de modo tão explícito. É, mais uma teoria a desenvolver.
Fica, então, apenas o exercício mental registrado.
Imaginei dois tipos de arrogância. Uma, predominantemente adolescente, típica dos que não conhecem seus limites e por isso acham que não os têm; e a outra, pós-jovem, marcada pela noção de que os limites existem, mas não são necessariamente um problema.
A arrogância adolescente é, obviamente, problemática, pois ela se baseia na infinitude das capacidades do indivíduo. Ninguém é, sozinho, capaz de tudo, e essa noção é necssária para que se possa construir uma coletividade. Ninguém é capaz de viver sozinho, também, não perto de outras pessoas. Trancar-se no quarto e xingar a mãe não é viver sozinho, mas sim ser um adolescente arrogante e idiota.
A arrogância pós-jovem talvez seja um conceito mal-nomeado. É o conhecimento dos limites, a noção de que não podemos tudo, o reconhecimento de onde as outras pessoas entram em nossas vidas e de que modo elas são importantes. Saber do que somos capazes.
Reconheci estes dois estágios depois de notar o período em que deixei de ser arrogante, no meio da faculdade. Foi o momento em que percebi o tamanho de um mundo maior do que o meu umbigo, e espantei-me que nunca o tivesse notado antes.
Estou agora revendo esse raciocínio e encontrando furos. Até parece que algum tipo de arrogância é necessário para existir e sobreviver. Talvez seja, mas não sei se de modo tão explícito. É, mais uma teoria a desenvolver.
Fica, então, apenas o exercício mental registrado.
Ahn!
Isso me lembra que nunca comentei minha vida sexual nestas terras, né? Que interessante! Talvez esteja na hora de começar a falar sobre as pessoas, suas condutas, minhas condutas, relações etc.
Dá um medinho, como se fosse proibido pensar abertamente sobre sexo. Preciso trabalhar esse meu lado subversivo :oD
Então tá, talvez amanhã de manhã eu comente algo. Já faz quase cinco dias que eu não pratico essa arte, sabem como é, minha memória está fraca ^^
Dá um medinho, como se fosse proibido pensar abertamente sobre sexo. Preciso trabalhar esse meu lado subversivo :oD
Então tá, talvez amanhã de manhã eu comente algo. Já faz quase cinco dias que eu não pratico essa arte, sabem como é, minha memória está fraca ^^
Fotos perigosas
"A foto mais perigosa do nosso tempo é a de um menino de treze anos com uma ereção".
Estou lendo alguns textos sobre o comportamento humano, repressão do contato (uma escola nos Estados Unidos resolveu proibir o contato físico - de qualquer tipo - entre seus alunos) e também da linguagem.
Qual a razão que nos impede de dizer? Qual o limite para o que é "mau" e para o que é "proibido"?
Ninguém fala abertamente sobre as pessoas com as quais transou. Ninguém sequer diz "vou transar", quando perguntam "o que vai fazer hoje a noite?". Os que dizem, por sua vez, talvez estejam simplesmente guiando um processo de comunicação anteriormente planejado, sabedores da existência de um efeito de "subversão" no ato de falar sobre sexo. Li esse último argumento na introdução de A História da Sexualidade, do Foucault. Terei que relê-lo, pois não tenho certeza se entendi completamente a idéia. Afinal, se existe repressão à fala sobre sexo, é natural que falar sobre ele seja um ato subversivo... em algum ponto este ciclo tem que romper, não?
Ao contrário do mundo, as relações humanas sempre começam de algum lugar...
Estou lendo alguns textos sobre o comportamento humano, repressão do contato (uma escola nos Estados Unidos resolveu proibir o contato físico - de qualquer tipo - entre seus alunos) e também da linguagem.
Qual a razão que nos impede de dizer? Qual o limite para o que é "mau" e para o que é "proibido"?
Ninguém fala abertamente sobre as pessoas com as quais transou. Ninguém sequer diz "vou transar", quando perguntam "o que vai fazer hoje a noite?". Os que dizem, por sua vez, talvez estejam simplesmente guiando um processo de comunicação anteriormente planejado, sabedores da existência de um efeito de "subversão" no ato de falar sobre sexo. Li esse último argumento na introdução de A História da Sexualidade, do Foucault. Terei que relê-lo, pois não tenho certeza se entendi completamente a idéia. Afinal, se existe repressão à fala sobre sexo, é natural que falar sobre ele seja um ato subversivo... em algum ponto este ciclo tem que romper, não?
Ao contrário do mundo, as relações humanas sempre começam de algum lugar...
Repressão
A raiz dos problemas sociais é a repressão. Tenho que desenvolver essa idéia, mas por enquanto ela fica aqui registrada, apenas para a memória funcionar.
Somos reprimidos, por isso não falamos o que pensamos, não mostramos nosso corpo, temos medo de falar de sexo, achamos errado pensar em morte, etc.
Desenvolverei, oportunamente.
Somos reprimidos, por isso não falamos o que pensamos, não mostramos nosso corpo, temos medo de falar de sexo, achamos errado pensar em morte, etc.
Desenvolverei, oportunamente.
terça-feira, abril 21, 2009
MSN
Não costumo colocar aqui conversas de MSN, e essa certamente não foi a mais impactante do dia, mas serve para dar o tom:
Meu nick no MSN estava: "Tales - não é pq estou apaixonado pelas rosas que seus espinhos não me machucarão"
Frau Bersch diz:
bonita frase ^^
triste, mas bonita
Tales diz:
:)
eu achei ela profunda, quando me veio à cabeça
e, infelizmente, real
Frau Bersch diz:
infelizmente
mas a realidade é meio infeliz
Tales diz:
fato
é curioso, isso, né?
a gente nunca sabe aonde as coisas vão levar
Frau Bersch diz:
arram.
não faz a menor idéia na real. nem das coisas "mais menores"
Tales diz:
um relacionamento é um jogo que a gente só fica sabendo das regras depois que ele terminou... e bem fácil dá pra trocar "um relacionamento" por "a vida"
vai dizer?
Frau Bersch diz:
o que combina com a minha constatação de que tu só conhece realmente uma pessoa depois que termina um relacionamento com ela
o problema na verdade é que é um jogo SEM regras. ou com dois conjuntos delas. um pra cada jogador
Tales diz:
então não apenas dois, né?
seis bilhões
as regras vão se moldando conforme cada jogador entra na partida
Frau Bersch diz:
seis bilhões
Tales diz:
eu fico meio perdido quando não sei as regras de alguma coisa... dá pra entender a sensação de "barata tonta" no meio da vida, né?
heheheh
Frau Bersch diz:
ARRAM!!!!!!!!!
exato
Tales diz:
do tipo "bah, isso podia ter acontecido assim?"
Frau Bersch diz:
e do tipo "será que isso é 'permitido' "?
Tales diz:
SIM !
SIIIIIMMM
acho que essa é até uma pergunta mais forte
e mais constante
Frau Bersch diz:
essa maldita mania de ficar fazendo perguntas
Tales diz:
verdade, né?
como se a gente algum dia já tivesse recebido uma resposta
Frau Bersch diz:
arram
as respostas só vem no fim.
quando a pergunta tá respondida, não tem mais motivo pra ela existir
Tales diz:
então a gente segue a vida procurando respostas, ou só desejando que as perguntas não terminem?
Frau Bersch diz:
o certo certo seria não pensar a respeito
mas quem consegue?
(...)
Frau Bersch diz:
eu acho que na verdade a gente não em opção
a gente não consegue as respostas de qualquer jeito, por mais que procure
a gente vive no escuro, gostando disso ou não
Tales diz:
a gente sempre dá um jeito de tentar acender um fósforo imaginário
provavelmente por isso é que dói tanto quando, logo adiante, notamos que nosso fogo não ilumina nada
Frau Bersch diz:
é engraçado que a gente não aprende com a experiência, né? o fósforo sempre apaga, e a gente sempre acende de novo. e quando acaba a caixa a gente compra mais.
Meu nick no MSN estava: "Tales - não é pq estou apaixonado pelas rosas que seus espinhos não me machucarão"
Frau Bersch diz:
bonita frase ^^
triste, mas bonita
Tales diz:
:)
eu achei ela profunda, quando me veio à cabeça
e, infelizmente, real
Frau Bersch diz:
infelizmente
mas a realidade é meio infeliz
Tales diz:
fato
é curioso, isso, né?
a gente nunca sabe aonde as coisas vão levar
Frau Bersch diz:
arram.
não faz a menor idéia na real. nem das coisas "mais menores"
Tales diz:
um relacionamento é um jogo que a gente só fica sabendo das regras depois que ele terminou... e bem fácil dá pra trocar "um relacionamento" por "a vida"
vai dizer?
Frau Bersch diz:
o que combina com a minha constatação de que tu só conhece realmente uma pessoa depois que termina um relacionamento com ela
o problema na verdade é que é um jogo SEM regras. ou com dois conjuntos delas. um pra cada jogador
Tales diz:
então não apenas dois, né?
seis bilhões
as regras vão se moldando conforme cada jogador entra na partida
Frau Bersch diz:
seis bilhões
Tales diz:
eu fico meio perdido quando não sei as regras de alguma coisa... dá pra entender a sensação de "barata tonta" no meio da vida, né?
heheheh
Frau Bersch diz:
ARRAM!!!!!!!!!
exato
Tales diz:
do tipo "bah, isso podia ter acontecido assim?"
Frau Bersch diz:
e do tipo "será que isso é 'permitido' "?
Tales diz:
SIM !
SIIIIIMMM
acho que essa é até uma pergunta mais forte
e mais constante
Frau Bersch diz:
essa maldita mania de ficar fazendo perguntas
Tales diz:
verdade, né?
como se a gente algum dia já tivesse recebido uma resposta
Frau Bersch diz:
arram
as respostas só vem no fim.
quando a pergunta tá respondida, não tem mais motivo pra ela existir
Tales diz:
então a gente segue a vida procurando respostas, ou só desejando que as perguntas não terminem?
Frau Bersch diz:
o certo certo seria não pensar a respeito
mas quem consegue?
(...)
Frau Bersch diz:
eu acho que na verdade a gente não em opção
a gente não consegue as respostas de qualquer jeito, por mais que procure
a gente vive no escuro, gostando disso ou não
Tales diz:
a gente sempre dá um jeito de tentar acender um fósforo imaginário
provavelmente por isso é que dói tanto quando, logo adiante, notamos que nosso fogo não ilumina nada
Frau Bersch diz:
é engraçado que a gente não aprende com a experiência, né? o fósforo sempre apaga, e a gente sempre acende de novo. e quando acaba a caixa a gente compra mais.
The real thing
Primeira noite em casa em o que, cinco dias? Quinta, sexta, sábado e domingo. Ah, então foi só quatro... sabem como é, tive aula terça e quarta... pq, voltando ainda mais o raciocínio, saí na segunda também. Engraçado, será esse tipo de vida que eu quero? mmmm... preliminarmente a resposta é sim :o)
Enquanto isso o coração segue adormecido.
Enquanto isso o coração segue adormecido.
quinta-feira, abril 16, 2009
Inteligência e limitação
O que leva pessoas altamente capacidades intelectualmente a se circularem de criaturinhas com um poder de processamento inferior? Estou em dúvida, ainda, se existe um problema nessa constante, mas ela certamente me intriga.
Tentaram raptar meu primo
Pela quinta vez.
É uma coisa estranha, essa. Meu primo pertence à parte da família corroída por questões de difícil compreensão, que variam entre o orgulho e a estupidez. Resumo da situação: tio insano, tenta matar todo mundo ao redor dele, tem zilhões de filhos espalhados pelo mundo, muitos deles ativos cambiadores de drogas. Ele tem um sítio e querem se vingar dele, pq ele é um problema onde quer que esteja. Ele deve ter mais juras de morte do que tem filhos, e como base de comparação isso gera um número bem alto.
Claro, o lado são da família tem que entrar em atividade e salvar tudo. Tem mesmo? Numa boa, vamos deixar as coisas acontecerem e cuidar do pouco que nós conseguimos. De onde as pessoas tiram que, só porque a gente está disposto a ajudar alguém, nós estamos aí para todo mundo? "Ah, é família?". Grande coisa, podia ser vizinho, cachorro, desconhecido, é ser humano igual. A vida continua, não importa quem está sendo raptado, não importa quem está matando.
É uma coisa estranha, essa. Meu primo pertence à parte da família corroída por questões de difícil compreensão, que variam entre o orgulho e a estupidez. Resumo da situação: tio insano, tenta matar todo mundo ao redor dele, tem zilhões de filhos espalhados pelo mundo, muitos deles ativos cambiadores de drogas. Ele tem um sítio e querem se vingar dele, pq ele é um problema onde quer que esteja. Ele deve ter mais juras de morte do que tem filhos, e como base de comparação isso gera um número bem alto.
Claro, o lado são da família tem que entrar em atividade e salvar tudo. Tem mesmo? Numa boa, vamos deixar as coisas acontecerem e cuidar do pouco que nós conseguimos. De onde as pessoas tiram que, só porque a gente está disposto a ajudar alguém, nós estamos aí para todo mundo? "Ah, é família?". Grande coisa, podia ser vizinho, cachorro, desconhecido, é ser humano igual. A vida continua, não importa quem está sendo raptado, não importa quem está matando.
O que é e o que não é
Incrível como as questões de raciocínio costumam, numa determinada época, convergir para o mesmo ponto. Claro, pode ser tudo uma estratégia para melhor proveito da dramaticidade que os eventos podem produzir, uma idéia comum dentro da criação literária. Uso como exemplo o questionamento dos binarismos que vem aparecendo em todos os meus contatos com a comunidade científica nos últimos dias!
Ser ou não ser, é ou não é, verdade ou mentira, bom ou mal. Existe uma certa tendência, acredito que equivocada, em separar os acontecimentos e idéias entre os que são pretos e os que são brancos, sem considerar, além das infinitas tonalidades de cinza, as incansáveis cores que também habitam a percepção.
Hoje na aula de Metodologia de Pesquisa, lecionada por um professor cujo nome ainda não decorei, mas que sei ter titulação em filosofia, surgiu a questão: porque não se falar em "estou sendo professor", no lugar de "sou professor"? O que parece, em princípio, um jogo de linguagem, na realidade é um jogo de raciocínio que modifica o uso da linguagem. Falar em "estou sendo" abre a possibilidade de, daqui um instante, não mais o ser, o que certamente não ocorre com "sou", pois o que é não deixa de ser. Ao que entendi, esse é o Princípio do Terceiro Excluído (dá-lhe Aristóteles): ou é, ou não é.
Filosofia de lado por um instante... quem diria que Metodologia de Pesquisa me daria tanto prazer? Tudo bem, em breve ela deve seguir o ritmo de todas as disciplinas que levam esse nome, mas esse princípio (que será composto de três encontros) tem tudo para ser absolutamente memorável!
Ser ou não ser, é ou não é, verdade ou mentira, bom ou mal. Existe uma certa tendência, acredito que equivocada, em separar os acontecimentos e idéias entre os que são pretos e os que são brancos, sem considerar, além das infinitas tonalidades de cinza, as incansáveis cores que também habitam a percepção.
Hoje na aula de Metodologia de Pesquisa, lecionada por um professor cujo nome ainda não decorei, mas que sei ter titulação em filosofia, surgiu a questão: porque não se falar em "estou sendo professor", no lugar de "sou professor"? O que parece, em princípio, um jogo de linguagem, na realidade é um jogo de raciocínio que modifica o uso da linguagem. Falar em "estou sendo" abre a possibilidade de, daqui um instante, não mais o ser, o que certamente não ocorre com "sou", pois o que é não deixa de ser. Ao que entendi, esse é o Princípio do Terceiro Excluído (dá-lhe Aristóteles): ou é, ou não é.
Filosofia de lado por um instante... quem diria que Metodologia de Pesquisa me daria tanto prazer? Tudo bem, em breve ela deve seguir o ritmo de todas as disciplinas que levam esse nome, mas esse princípio (que será composto de três encontros) tem tudo para ser absolutamente memorável!
terça-feira, abril 14, 2009
Meus últimos posts aqui no blog foram meio a la twitter, sabe? Se duvidar, eles até fecham no limite de 140 caracteres.
Uma breve atualização da minha vida, então, para os acompanhantes da Raposa Antropomórfica: estou absurdamente ocupado, sem tempo pra parar e respirar. Isso é tão incrivelmente ótimo, que nem sei explicar pq não estou em êxtase.
Minha vida pessoal está a mil. Apesar de uma ou outra frustração no caminho, acho que estou acumulando mais sucessos do que esperava. O coração? Lutando ferozmente para não ser roubado, para continuar sendo controlado pelo cérebro. Será possível/
Minha vida digital está estranha, já que quando estou vivendo intensamente no mundo de carne e osso, acabo com dificuldade em manter os dígitos atualizados. Ai ai ai, como eu equilibro isso?
Uma breve atualização da minha vida, então, para os acompanhantes da Raposa Antropomórfica: estou absurdamente ocupado, sem tempo pra parar e respirar. Isso é tão incrivelmente ótimo, que nem sei explicar pq não estou em êxtase.
Minha vida pessoal está a mil. Apesar de uma ou outra frustração no caminho, acho que estou acumulando mais sucessos do que esperava. O coração? Lutando ferozmente para não ser roubado, para continuar sendo controlado pelo cérebro. Será possível/
Minha vida digital está estranha, já que quando estou vivendo intensamente no mundo de carne e osso, acabo com dificuldade em manter os dígitos atualizados. Ai ai ai, como eu equilibro isso?
segunda-feira, abril 13, 2009
domingo, abril 12, 2009
Nos próximos capítulos...
O que acontece quando a gota que gerou muitas ondas cai novamente no mar? Estou rumando para o exato ponto onde isso acontecerá, onde gotas novas surgiram e agora confrontarão a gota original. Tenho medo do resultado, fico feliz pelo caminho.
Life goes on
A espiral de novas aventuras continua girando absurdamente rápida. Enquanto voltava para casa hoje de manhã me peguei pensando no que havia aprendido. O sol estava bonito, a minha árvore favorita em toda a cidade continuava magnífica no lugar onde sempre esteve, o friozinho de um outono recém-chegado recepcionou minha felicidade.
Notícia boa do dia: meus padrões rígidos foram rompidos.
Notícia boa do dia: meus padrões rígidos foram rompidos.
sábado, abril 11, 2009
Leiam o passado
Incrível como é tocante reler o que a gente escreveu anos atrás. Acabei de rever os momentos que antecederam a tensão do fim do ano de 2006, as renovações do ano de 2007. Minhas esperanças e dúvidas eram tão diferentes das de 2007 para 2008.
Se hoje eu tiver que escolher um ano em que fui feliz, escolheria 2006.
Suspeito, porém, que se em algum momento futuro tiver que escolher um ano em que vivi, 2009 será um desafiante poderoso.
Não estou em um estado constante de felicidade, o que é uma pena. Minhas aflições estão bem presentes, e vindo com força na maioria das vezes. Sou afeiçoado às certezas, as dúvidas me machucam. Tenho dúvidas, o que é sinal de que estou vivendo.
Ai.
Nasci num mundo desafiador. Nesse momento, porém, tudo que me importa é que o sol brilha bonito na rua e que logo sairei para respirar e provar mais uma colherada de vida.
Se hoje eu tiver que escolher um ano em que fui feliz, escolheria 2006.
Suspeito, porém, que se em algum momento futuro tiver que escolher um ano em que vivi, 2009 será um desafiante poderoso.
Não estou em um estado constante de felicidade, o que é uma pena. Minhas aflições estão bem presentes, e vindo com força na maioria das vezes. Sou afeiçoado às certezas, as dúvidas me machucam. Tenho dúvidas, o que é sinal de que estou vivendo.
Ai.
Nasci num mundo desafiador. Nesse momento, porém, tudo que me importa é que o sol brilha bonito na rua e que logo sairei para respirar e provar mais uma colherada de vida.
Sábado
Já comentei algumas vezes o quanto eu enxergo sábados como dias especiais, não é? Ontem fiquei um bom tempo pensativo, deixando os pensamentos flutuarem enquanto ouvia belas músicas. O questionamento fundamental: o que é o amor? Tem ele lugar minha [na nossa] vida? Eu queria que a resposta estivesse ali, determinada, mas infelizmente não é tão simples.
Uma amiga terminou com o namorado, mas contou a apenas umas quatro ou cinco pessoas. Isso já faz algumas semanas, no mínimo, e neste fim de semana ela ficou com outra pessoa. Estava acompanhada de uma das amigas que já sabia do término, então não espantou a ninguém. Exceto, claro, se alguém estivesse passando por lá e a reconhecesse.
Os encontros frequentes com o ex-namorado (rebaixado à categoria de "fuck friend") vinham até então correndo sua alma, machucando-a e entristecendo-a. Tentei, no nosso último encontro, injetar-lhe um pouco de vontade, de loucura, de sede de viver. Acho que funcionou.
Será tão errado tentar compreender o mundo?
É verdade que se perde a vida enquanto se tenta entendê-la?
Não podemos mesmo ir lendo o manual antes de viver?
Há sete dias uma gota pesada caiu no meu mar. Dela diversas outras gotinhas surgiram, e muitas ondas empurrando o barquinho da vida de um lado para outro. Não importa o quanto o espírito da raposa tente liderar o caminho, o canceriano sempre encontra espaço para aparecer... Fica uma música para marcar o momento:
This is the way you left me
I'm not pretending
No hope, no love, no glory
no happy ending
This is the way that we love
like it's forever
Then live the rest of our lives
but not together
Uma amiga terminou com o namorado, mas contou a apenas umas quatro ou cinco pessoas. Isso já faz algumas semanas, no mínimo, e neste fim de semana ela ficou com outra pessoa. Estava acompanhada de uma das amigas que já sabia do término, então não espantou a ninguém. Exceto, claro, se alguém estivesse passando por lá e a reconhecesse.
Os encontros frequentes com o ex-namorado (rebaixado à categoria de "fuck friend") vinham até então correndo sua alma, machucando-a e entristecendo-a. Tentei, no nosso último encontro, injetar-lhe um pouco de vontade, de loucura, de sede de viver. Acho que funcionou.
Será tão errado tentar compreender o mundo?
É verdade que se perde a vida enquanto se tenta entendê-la?
Não podemos mesmo ir lendo o manual antes de viver?
Há sete dias uma gota pesada caiu no meu mar. Dela diversas outras gotinhas surgiram, e muitas ondas empurrando o barquinho da vida de um lado para outro. Não importa o quanto o espírito da raposa tente liderar o caminho, o canceriano sempre encontra espaço para aparecer... Fica uma música para marcar o momento:
This is the way you left me
I'm not pretending
No hope, no love, no glory
no happy ending
This is the way that we love
like it's forever
Then live the rest of our lives
but not together
sexta-feira, abril 10, 2009
Peeble in the pound
Imaginemos que somos um barquinho muito leve, que cada onda na água nos carrega para o lado, enquanto rumamos para algum lugar. Cada pessoa, cada instituição, cada idéia, cada palavra, é uma gota d'água que vem do céu e mexe a água de alguma forma, por consequência movimentando nosso barquinho.
De onde o barco vem indica as ondas que ele já enfrentou, os desvios pelos quais já passou, etc. Durante a chuva é impossível enxergar o destino, então o pobre barquinho não consegue definir um caminho. Ele pode seguir algumas idéias, alguma esperança, mas nenhuma certeza de um porto.
Para onde o barquinho vai? Algumas gotas e aprendizados ajudam a guiá-lo, mas e as gotas mais pesadas, que por vezes tentam afundar o coitado? Outras gotas desviam-lhe para caminhos menos atormentados, ou são tão fortes e geram tantas ondas que outras gotas não conseguem interromper o fluxo do barquinho.
Fica a pergunta: podemos prever onde cairão as gotas e, assim, escolher apropriadamente nosso caminho ao longo da água?
De onde o barco vem indica as ondas que ele já enfrentou, os desvios pelos quais já passou, etc. Durante a chuva é impossível enxergar o destino, então o pobre barquinho não consegue definir um caminho. Ele pode seguir algumas idéias, alguma esperança, mas nenhuma certeza de um porto.
Para onde o barquinho vai? Algumas gotas e aprendizados ajudam a guiá-lo, mas e as gotas mais pesadas, que por vezes tentam afundar o coitado? Outras gotas desviam-lhe para caminhos menos atormentados, ou são tão fortes e geram tantas ondas que outras gotas não conseguem interromper o fluxo do barquinho.
Fica a pergunta: podemos prever onde cairão as gotas e, assim, escolher apropriadamente nosso caminho ao longo da água?
Feliz aniversário
Minhas mais sinceras congratulações :o)
Não preciso dizer que a tua importância está bem guardada no meu coração, né? Vinte e um agora, juiz daqui a pouco. Sabe que eu nem deveria comemorar esses acontecimentos, já que eles são tão evidentes? A gente comemora o que não sabia que ia acontecer, ou o que nos surpreende de alguma forma. Teu sucesso nunca me surpreendeu, pq sempre soube que ele viria.
Parabéns. Não só pelo aniversário, mas pelo presente que tu sempre foi ^^
Não preciso dizer que a tua importância está bem guardada no meu coração, né? Vinte e um agora, juiz daqui a pouco. Sabe que eu nem deveria comemorar esses acontecimentos, já que eles são tão evidentes? A gente comemora o que não sabia que ia acontecer, ou o que nos surpreende de alguma forma. Teu sucesso nunca me surpreendeu, pq sempre soube que ele viria.
Parabéns. Não só pelo aniversário, mas pelo presente que tu sempre foi ^^
quinta-feira, abril 09, 2009
Blog com fome
Ai ai
eis que a raposa antropomórfica está com fome de novo... é engraçado, pois o alimento dela é a minha tristeza, processada aqui na forma de pensamentos e reflexões.
Curiosamente tristeza é algo que está fora da minha vida há algum tempo. Nada de excepcional está gerando isso, nenhum grande amor, nada disso. O remédio para minhas dores é simples, e eternamente conhecido: não parar. Finalmente iniciei todas as atividades que eu desejava, até chegar ao ponto que realmente aprecio, ou seja, não ter tempo para tudo.
Aulas da especialização, aulas da graduação (aluno especial em psicologia), trabalhos freelances, trabalho regular na editora (há!, acho que finalmente o contrato ficou acertado), natação, sair com amigos, conhecer pessoas novas. Estou enxergando um padrão no fluxo constante de experiências novas e de irreparável mudança.
Ah. Eu finalmente entendi a idéia de ficar com três pessoas na mesma noite. Não digo mais que não serve para mim, dada a oportunidade eu aproveitarei, até porque tenho curiosidade de saber como isso se processa. Não fiz ainda, foram outras experiências (tão ou mais duvidosas quanto esta) que me alertaram.
eis que a raposa antropomórfica está com fome de novo... é engraçado, pois o alimento dela é a minha tristeza, processada aqui na forma de pensamentos e reflexões.
Curiosamente tristeza é algo que está fora da minha vida há algum tempo. Nada de excepcional está gerando isso, nenhum grande amor, nada disso. O remédio para minhas dores é simples, e eternamente conhecido: não parar. Finalmente iniciei todas as atividades que eu desejava, até chegar ao ponto que realmente aprecio, ou seja, não ter tempo para tudo.
Aulas da especialização, aulas da graduação (aluno especial em psicologia), trabalhos freelances, trabalho regular na editora (há!, acho que finalmente o contrato ficou acertado), natação, sair com amigos, conhecer pessoas novas. Estou enxergando um padrão no fluxo constante de experiências novas e de irreparável mudança.
Ah. Eu finalmente entendi a idéia de ficar com três pessoas na mesma noite. Não digo mais que não serve para mim, dada a oportunidade eu aproveitarei, até porque tenho curiosidade de saber como isso se processa. Não fiz ainda, foram outras experiências (tão ou mais duvidosas quanto esta) que me alertaram.
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