sábado, abril 11, 2009

Sábado

Já comentei algumas vezes o quanto eu enxergo sábados como dias especiais, não é? Ontem fiquei um bom tempo pensativo, deixando os pensamentos flutuarem enquanto ouvia belas músicas. O questionamento fundamental: o que é o amor? Tem ele lugar minha [na nossa] vida? Eu queria que a resposta estivesse ali, determinada, mas infelizmente não é tão simples.

Uma amiga terminou com o namorado, mas contou a apenas umas quatro ou cinco pessoas. Isso já faz algumas semanas, no mínimo, e neste fim de semana ela ficou com outra pessoa. Estava acompanhada de uma das amigas que já sabia do término, então não espantou a ninguém. Exceto, claro, se alguém estivesse passando por lá e a reconhecesse.
Os encontros frequentes com o ex-namorado (rebaixado à categoria de "fuck friend") vinham até então correndo sua alma, machucando-a e entristecendo-a. Tentei, no nosso último encontro, injetar-lhe um pouco de vontade, de loucura, de sede de viver. Acho que funcionou.


Será tão errado tentar compreender o mundo?
É verdade que se perde a vida enquanto se tenta entendê-la?
Não podemos mesmo ir lendo o manual antes de viver?


Há sete dias uma gota pesada caiu no meu mar. Dela diversas outras gotinhas surgiram, e muitas ondas empurrando o barquinho da vida de um lado para outro. Não importa o quanto o espírito da raposa tente liderar o caminho, o canceriano sempre encontra espaço para aparecer... Fica uma música para marcar o momento:

This is the way you left me
I'm not pretending
No hope, no love, no glory
no happy ending

This is the way that we love
like it's forever
Then live the rest of our lives
but not together

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