domingo, abril 08, 2007

Histórias de amor

Eu gosto de contos e livros e desenhos e revistas e seriados com histórias de pessoas. Entendam, leitores, que por "pessoas" podemos entender também dinossauros em busca de vales recheados de comida, cães que também vão para o céu ou assemelhados. A idéia toda gira em volta de sentimento, crescimento, pensamento. Sempre tive por prazer passar horas lendo, deliciando-me com histórias de outras mentes. Também passo muitas horas eu mesmo criando meus descaminhos, inventando possibilidades e aproveitando irrealidades.
Hoje terminei de assistir ao anime Kare Kano, ou Kareshi Kanojo no Jijou (posso ter escrito o nome errado, mas tenho preguiça de verificar), ou ainda His and Her Circumstances. Muito lindo do início ao meio, mas se perde no final e acaba se enrolando um pouco. Não perde a beleza, mas pareceu-me meio sem fim. Talvez eu tenha sido enganado e existam outros capítulos, ou talvez tenha sido feito para terminar sem encerrar a história. Não sei.

Finais de história são um tópico interessante. Eles não são, propriamente, o encerramento de tudo. São, sim, a finalização de um arco de acontecimentos, não necessariamente envolvendo suas resoluções e consequências. Eu gosto de saber o que acontece com os envolvidos nas histórias, mas também muito me diverte os chamados "finais abertos".


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Hoje é Páscoa. Ganhei chocolates.
Fora isso, é um domingo absolutamente normal. Começou a fazer frio, uma sensação adorável. Não entendo o motivo, mas o frio me deixa com alguma esperança de felicidade.

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Li no jornal que chocolate meio-amargo e amargo talvez façam bem para o nosso organismo. Isso me lembrou uma discussão sobre como nossos conceitos sobre o que nos faz bem são mutáveis de acordo com o que a Magna Verdade (vulgo ciência) nos diz. Certo, um pouco exagerado, mas a idéia é essa.
Lembrei-me agora de uma discussão que tive sobre vivermos para morrer. A vida é uma doença sexualmente transmissível com 100% de chance de morte.

Aliás, várias idéias e lembranças estão me atacando neste exato momento. A Morte no Sandman, respondendo a um cara que perguntou se viveu bastante: "Você viveu o que todos vivem: uma vida". Taí, estou um bocado filosófico agora, um pouco assustado, até.



O que é felicidade?
Qual o papel das outras pessoas na nossa vida, qual o nosso na dos outros?

Um comentário:

Lúcia, pensando na vida... disse...

Se eu pudesse imaginar menos...

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