segunda-feira, janeiro 18, 2010

True love

Faz sentido que alguém que costumava escrever sobre amor verdadeiro e paixões capazes de mudar vidas simplesmente não acredite mais nisso? Não sei se é bem o caso de haver perdido a fé na humanidade ou simplesmente a aceitação de que o caos é mais forte do que qualquer ordenamento feliz criado pelo homem. Provavelmente o segundo.



A ignorância é uma bênção, we all now it. Se tu conhece uma pessoa, te relaciona com ela e segue desenvolvendo uma amizade, e em seguida conhece outra pessoa, com a qual tu também te relaciona, digamos, no mesmo nível, qual o perigo? Nenhum enquanto elas não se relacionarem de um modo potencialmente conflituoso.
Eu sei que não preciso meter a colher. Sei mesmo. Sei que no momento em que eu fizer isso estarei estragando uma, senão duas amizades em potencial. A razão é simples: são intenções diferentes e opostas, e sei exatamente o lado que sairá machucado. Se eu não fizer nada, as coisas avançam por mais um mês e aí rola sangue, mesmo que metafórico. Se eu agir, acho que corro o risco de romper alguma coisa que é muito confortável pra mim neste momento.

E aí?
O certo ou o lucrativo?
O certo sendo a minha visão de como o mundo deve ser; o lucrativo, a manutenção do mundo dos outros, não importa o quão míope ele seja.

Tudo isso, sempre, baseado na idéia de que estou com vantagem em relação aos demais jogadores.


Interferir ou ficar na minha?
Raposa ou canceriano?

Oh hell, let's interfere.

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