Jorge Drexler é meu ídolo musical, das pessoas que eu saio do meu caminho para contar, cantar ou mostrar a alguém. Suas letras já conversaram comigo em inúmeras vezes, seja pela ternura, seja pelo aviso de que nem sempre as coisas são como deveriam. A letra dessa canção me acompanha em 2012, lembrando-me de manter minha atual filosofia:
No quiero que lleves de mi
Nada que no te marque,
El tiempo dirá si al final
Nos valió lo dolido.
Será que terá valido? Ninguém tem a resposta de antemão, as escolhas que fazemos são sempre orientadas apenas pela nossa imaginação, pelos nossos sentimentos e pela nossa capacidade de raciocinar.
Mejor, o peor, cada cual
Seguirá su camino.
Cuánto te quise, quizás,
Seguirás sin saberlo.
Lo que dolería por siempre,
Ya se desvanece.
Assim, sem saber, a gente segue caminhando. Sei que muitos não me sabem, sei que não sei o que alguns gostariam que eu soubesse. Saber, aqui, pode ser sentir. Eu não esqueço, porém, e das dores que sinto, sinto até aquelas que deveria, mas nunca senti. Sentir, aqui, pode ser saber.
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