Eu sou viciado em livros. Uma biblioteca é uma explosão orgásmica para mim, mas uma livraria com preços baixos (um sebo, então!) consegue me jogar aos céus. Por quê? Ora, eu posso ter um livro.
Sim, sim, eu entendo a ideia da impermanência e que nada é, tudo está e logo deixará de ser, mas esse não é o momento para sermões zen. Aliás, acabei de entender o motivo pelo qual filósofos escreviam em diálogos: fica mais fácil de organizar pensamentos antagonistas e colocar pontos em conflito, fomentando literalmente um diálogo.
Meu professor aqui na Ohio State University escreveu a tese de doutorado dele construindo uma peça na qual diversos personagens conversavam. Não sei se valeria a pena investir em ter doze personas, como ele fez, mas creio que ao menos dois ou três já conseguiriam construir uma série de argumentos interessantes.
Talvez seja o caso de investir nesse tipo de texto para a escrita de um material educativo. Não sei vocês, mas eu me dou super bem com narrativas e, justamente por isso, também com diálogos e conversas. É, farei isso para meu próximo texto aqui na Raposa Antropomórfica. Peço desculpas de antemão pelo texto desconectado e perdido, mas a empolgação da ideia me deixou tonto. E ei, esse é um blog, se tem algum lugar em que tenho direito de exercer o fluxo de consciência, é aqui!
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