Hoje cedo pus minha cabeça a pensar sobre algo que um professor certa vez disse a um colega meu: "gostei muito do teu trabalho, e especialmente do cuidado que tu teve com os leitores, traduzindo as citações estrangeiras. Isso demonstra que tu não está esperando que aqueles que virão a ler teu trabalho devem ter algum nível de conhecimento além dos que já são necessários para se entender uma dissertação de mestrado". Não foram exatamente essas palavras e acrescentei uma coisa ou outra, mas isso me pegou pensando.
Cheguei à conclusão de que deixarei, quando possível, o texto original no texto e, em nota de rodapé, a tradução. Creio que traduzir amplia o acesso, verdade, mas elimina uma parte significativa do trabalho, que é o diálogo com outras estruturas de linguagem que, por sua vez, estimulam diferentes maneiras de pensar.
Quando pensei em escrever esse post, eu ainda não tinha encontrado essa solução, por mais óbvia que ela pareça. Agora que encontrei, escrever parece tão menos com propósito haha!
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