sexta-feira, janeiro 13, 2012

O que colocar no currículo

Estou assistindo a uma aula que chama Postioning Passion, cujo foco é bem específico: como se posicionar profissionalmente na área que diz respeito à sua paixão. Sendo uma aula para o campo das artes, hoje discutimos sobre auxílios financeiros e, também, sobre currículos. A grande questão motivando a aula toda foi: com que informações preencher o danado?

Eu não sou nenhum especialista, mas já tive a oportunidade de fazer alguns currículos por aí. Como acadêmico, eu tenho a vantagem do Lattes, que padroniza essas informações e evita que cada pesquisador tenha uma forma absolutamente distinta de se apresentar. E quem não é acadêmico, como faz? Bem, creio que existem algumas dicas que devem funcionar para qualquer caso. A primeira e mais evidente é: pesquise antes para onde seu currículo será enviado. Isso é realmente o básico para qualquer coisa que formos fazer, pois se tivermos informações de antemão, construiremos algo mais específico. Aquela coisa básica, se tu tem experiência na área da empresa que está recebendo teu currículo, não precisa nem pensar duas vezes antes de mencionar e dar destaque para essa informação.

Ah, posso mencionar também que eu danço Hip Hop? Essa informação pode ser útil em alguns contextos, mas geralmente os currículos representam a forma como o sujeito está se apresentando. Infelizmente, essa apresentação costuma ser breve e rasteira. Em poucas palavras, eu, empregador, preciso saber que a pessoa representada por esse pedaço de papel é competente para exercer as funções pelas quais eu pagarei. Então talvez não seja tão importante saber o que a pessoa sabe fazer com seu corpo, quando a vaga em questão é de telemarketing.

Porém, não sejamos deterministas! Meu primeiro trabalho foi em uma editora, e como não tinha experiência nenhuma, coloquei que estava fazendo faculdade (jornalismo), que sabia operar alguns programas de computador (inclusive o requisito para a vaga de editoração) e quais idiomas dominava ou estava estudando. Meu futuro chefe me elogiou consideravelmente pelo interesse em línguas, o que pode ter sido determinante para que ele advogasse em meu favor frente à diretoria. Aí fica a questão: quem lerá o nosso currículo será (quase) sempre uma incógnita. É uma aposta baseada no que pensamos que o leitor achará positivo. Algumas vezes a gente acerta!

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