quinta-feira, dezembro 31, 2009
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Construindo 2010
Recados que me fazem sorrir
fuckin' want to talk to you. i miss you, you know? i really do. anyway... talk to ya? (L) :*
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quarta-feira, dezembro 30, 2009
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terça-feira, dezembro 29, 2009
Músicas do momento + curando preconceitos
Amanhã
Tranquilidade
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Sobre amar
Cartas
domingo, dezembro 27, 2009
Ser normal
Ainda acreditam no amor?
Enfim só
sábado, dezembro 26, 2009
Minha vida sem mim
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Feriado chato
Feliz Natal egoísta
quinta-feira, dezembro 24, 2009
Das coisas para o ano terminar feliz
terça-feira, dezembro 22, 2009
noite quente
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Incompetente
domingo, dezembro 20, 2009
Noite doída
sábado, dezembro 19, 2009
O que procuro?
sexta-feira, dezembro 18, 2009
Fim de temporada
segunda-feira, dezembro 14, 2009
terça-feira, novembro 17, 2009
Um ano
sábado, novembro 14, 2009
Difícil
terça-feira, novembro 10, 2009
Etapa 1 de 3, ok
terça-feira, outubro 27, 2009
Amanhã
segunda-feira, outubro 26, 2009
Atualizando
quarta-feira, outubro 14, 2009
domingo, outubro 04, 2009
Epistemologia da complexidade - Edgar Morin (pseudo-resenha)
Edgar Morin inicia seu texto apresentando a idéia de que a palavra complexo indica algo que não conseguimos explicar. Partindo desta lógica, um pensamento que se diga complexo não pode ser considerado um que resolva situações, mas sim que assuma a dificuldade e a incerteza que devem acompanhar todo raciocínio.
O eixo do pensamento complexo é a noção de que tudo, no universo, está interligado. Morin não escapa ao exemplo da borboleta que, ao bater suas asas no Japão, gera uma tempestade nos Estados Unidos. A explicação para este exemplo, muitas vezes considerado com humor e desdém, está nas retroalimentações que os eventos produzem, de maneira que uma ação simples, a longo prazo, torna-se imprevisível. Além destas ligações entre todos os elementos, também é importante notar que o todo é composto por partes que, em si, o carregam isoladamente. Morin usa como exemplo as células de nosso corpo, que são ao mesmo tempo pequeníssimas partes do conjunto, mas que têm em si a informação genética para que sejamos inteiramente compostos. Esse reflexo do todo na parte, contudo, não significa que nada resta de diferença no individual: ele conserva sua singularidade, ao mesmo tempo que sua semelhança.
Nós somos ensinados, durante a escola, a pensar separadamente, cada assunto em uma disciplina diferente. Ocorre que esta separação nos leva a buscar uma simplicidade, uma redução dos problemas a respostas definitivas. Estas resoluções, uma vez alcançadas, levam-nos a estereótipos que, se seguirem sem questionamento, limitam nossa capacidade de pensamento, enxergando respostas simples para problemas complexos. Como ocorre com a estereotipia em geral, ela transforma-se em preconceito, graças à falta de perguntas simples que indiquem respostas complexas.
É possível, dentro desta busca por respostas simplificadoras, acreditar que o mundo pode ser explicado por um gênio superior dotado da capacidade de reconhecer as forças em atuação no mundo. Este ser poderia, então, conhecer o passado e antever o futuro, pois o mundo funcionaria como uma máquina infalível. O erro, nesse raciocínio, é acreditar que o caos e o imprevisível são apenas um nível ainda incompreensível de ordenamento. Esta questão deriva de uma crença em um destino escrito, ou seja, a organização última de todos os eventos, como se nossas vidas viessem de páginas escritas por um narrador engenhoso.
Para que seja possível compreender o pensamento complexo, faz-se necessário abandonar o conceito de objeto por um mais apropriado, o de sistema. A realidade comporta relações entre diferentes sistemas, e em diversos níveis, já que um todo é formado por inúmeras partes que, por sua vez, também possui unidades menores que as compõem. Nesta trama inalcançável de elementos constituintes, é possível se chegar a um certo nível de previsibilidade, na medida em que tudo ocorra conforme o esperado. Contudo, é justamente o inesperado que perfaz o complexo, e uma alteração no planejado reproduz-se, causando relações que podem, a princípio, ser sutis, mas que proporcionam a chance de outras acontecerem. Eventualmente, um bater de asas terminou por causar uma tempestade.
Outro ponto que Morin considera importante na defesa de suas idéias é a noção de que a realidade é construída a partir de nosso conhecimento, e portanto é única para cada indivíduo. Precisamente esta característica auxilia a perceber o pensamento complexo: não existe uma verdade que explique todas as questões do mundo, ou uma forma de agir que seja a correta. Cada ser percebe o mundo de um modo diferente, interpreta-o mentalmente à sua maneira e, por fim, reage a ele de sua forma.
Edgar Morin apresenta, como um dos fundamentos do pensamento complexo, o princípio ecológico da ação: “a ação escapa à vontade do ator político para entrar no jogo das inter-retroações, retroações recíprocas do conjunto da sociedade”. Esta noção apresenta duas conseqüências. A primeira está no fato de que a eficácia de uma ação planejada é maior quanto mais próxima está no seu princípio, quando menos fatores entraram
Aqui surgem outras duas questões que precisamos considerar. Em primeiro lugar, em meio ao caos e à complexidade, é necessário encontrar “metapontos de vista”, ou seja, estabelecer um local e um tempo a partir dos quais se observará a realidade e então se agirá sobre ela. A conseqüência de evitar este procedimento é a imersão em um eterno relativismo, numa observação inoperante e inacabável das retroalimentações da realidade complexa. Estes metapontos, porém, não se devem enraizar, sob o risco de tornar-se simplificado. Em segundo lugar, o uso excessivo de estereótipos gera um comportamento massivo que, justamente por não considerar alternativas, torna-se altamente previsível. Pessoas desacostumadas com o pensamento complexo, portanto, encontram-se desarmadas frente a outras que, por sua vez, aceitem o caos e sejam capazes de produzir alterações planejadas nos sistemas. Estas mudanças, terreno fértil para as retroalimentações incontroláveis, podem encontrar um corredor isotópico em determinados grupos de raciocínio menos elaborado.
Em tempos de internet, a noção de um pensamento complexo parece alcançável em poucos cliques. As gerações mais novas, criadas em contato com uma realidade amparada em comunidades virtuais, têm nesta tecnologia a percepção exata de uma ação simples pode se reverter em resultados inesperadamente gigantescos. É o caso de vídeos gravados para o Youtube, ou dos jogos interativos que correm entre blogs, ambos iniciativas individuais, ou de pequenos grupos, que podem se multiplicar ao ponto de serem reconhecidos mundialmente. Seria possível dizer, atualizando a borboleta e sua tempestade, que um adolescente no Japão que disponibilize uma foto online poderá, em algum tempo, criar uma nova tendência de moda no Brasil. Ou uma nova celebridade virtual. Ou, talvez, absolutamente nada, em meio às iterações imprevisíveis.Complexidade científica
sábado, outubro 03, 2009
Trabalho
quarta-feira, setembro 30, 2009
Desenhando a Catedral Metropolitana
sexta-feira, setembro 25, 2009
Desenhos
quarta-feira, setembro 23, 2009
Especializando-me
domingo, setembro 20, 2009
Cansando
Francamente.
quinta-feira, setembro 17, 2009
Duas vidas
Dia muito bom, hoje. Trabalho, amiga, conversa pouco esclarecedora com professora, tarde entre livros com colega, panqueca, professor que comprou livros apenas para me emprestar, aula sobre utopia. Cada um desses tópicos renderia um bocado de comentários, mas não sei se terei cabeça para colocá-los em letras agora. Estou tão cansado de dormir pouco essa semana que nem sei se vou conseguir trabalhar no meu projeto para a seleção do mestrado.
A vida de estudos me apraz, me completa, me anima. Estou mais cansado do que estive ao longo de todo o ano, mas também recheado de uma energia maravilhosa. Vontade de ter sucesso nessa seleção de mestrado e, principalmente, de enfrentar os desafios de um novo campo de estudos. Nham.
Nota para o futuro: serei eu um dia o professor que viaja e compra livros para seus ex-alunos. Serei eu que ensinarei e serei convidado para sair num dia de semana, apenas pelo prazer de rever os alunos.
Influências são importantes.
terça-feira, setembro 15, 2009
É ritmo...
O que me complica o raciocínio é que, de uma forma ou de outra, precisarei de alguma distração, do contrário meu cérebro não funciona por tempo suficiente para me concentrar nos estudos. Uma festa, uma saída, uma cerveja, qualquer coisa que possa significar um finde bem aproveitado em conjunto com estudos excessivos. Ai ai!
segunda-feira, setembro 14, 2009
Keep it simple
Meio que me inspirei num post recente deste blog, que fala sobre criatividade de um jeito simples. Ela sugere alguns passos para que o processo criativo flua, e decidi testar o modelo aplicando-o na prática. O básico é baixar todas as idéias e depois filtrá-las e limpá-las, "arredondando" o projeto. Vale uns pontinhos extras o cuidado com o tempo, e a lembrança de que mesmo vinte minutos por dia, quando somado em bastante tempo, gera uma produção extensa.
A regra básica, porém, para todo processo criativo continua sendo uma só: just do it. Esperar pela sagrada inspiração não é a atitude mais inteligente. Entender que ela pode surgir enquanto se trabalha, por outro lado, embora difícil, é mais acertado.
A idéia pode não funcionar, o projeto pode não fluir, ene coisas podem acontecer. De todas elas, porém, ninguém poderá acusá-lo de não ter tentado. Arranje um tempo para fazer, ao invés de perder tempo pensando em quando poderá fazê-lo.
domingo, setembro 13, 2009
A fórmula da felicidade
Adoro :oD
Wild World
Fazia tempo que eu não passava pelo famigerado quinto andar da CEU, que não observava aquele ambiente universitário e bêbado. E, claro, tempos que eu não sentia o passado voltar como uma pedra e me lembrar de questões que deixei penduradas. Bem, a essa altura já não tem nada mais pendurado, é tudo passado, é tudo falta de cuidado, mais ainda está lá, uma promessa de continuidade, uma esperança de final bem feito.
O mundo não é pequeno.
sábado, setembro 12, 2009
Parabéns
Começa com um dia desimportante, ou que tenha outras importâncias. Um oi, um sentar ao lado, um reparar na existência do outro e trocar palavras engraçadas. É curioso como a coisa cresce, vai seguindo um semestre de aulas e amigos. Em seguida se passa um segundo, tão estranho, tão controverso, maldoso. E assim segue o terceiro, sempre junto, sempre lado a lado, sempre amigos.
Daí vem a vida e separa as pessoas. É verdade que a distância e a falta de tempo dificulta o verde de ficar mais verde e torna-o pálido. Pessoas estudando no mesmo lugar, separadas por horários, rotinas, experiências, namoros, viagens.
Outras amizades surgem, diferentes oportunidades de conhecer pessoas, vivenciar mundos novos. A vida não para, e a série de eventos e oportunidades que formam a existência (num mar caótico, sendo caos uma ordem de complexidade acima da nossa compreensão) segue incólume. Nosso barquinho enfrenta as ondas, segue o fluxo, luta contra a correnteza, avança. Ainda que as lembranças fiquem, a mente esquece.
Aí um dia surge uma possibilidade. Acontece uma festa, noite feliz para um, triste para outro. Alguns dias depois, um pouco de verdade, tempero essencial para o sabor de uma verdadeira amizade. O fogo reacende, o companheirismo, a dedicação. Então a gente entende que, havendo amizade, existindo amor, interesse, chamem como quiser, as pessoas criam formas de se ver, criam tempos para coexistir.
De mãos dadas os amigos saem do fundo da caverna e caminham para a luz. Almoços, jantas, caminhadas, conselhos, dúvidas, futuros.
Estou longe de conseguir prever o que virá. Porém eu sei, sem dúvida, o que eu quero que da minha vida de hoje permaneça na minha de amanhã. Tu é uma delas :o)
Feliz aniversário ^^
sexta-feira, setembro 11, 2009
Tempo
Céus.
Foi dada a largada para o mestrado. Meu pré-projeto deve estar pronto até dia 15 de outubro. Ok, esta é a última data possível. O ideal seria terminá-lo até o dia 1º. Possível? Don't think so. De qualquer modo, vou fazê-lo, vou estudar para a prova, vou.
Estou com planos de um segundo blog, diferente deste. Não só sobre mim, talvez, não solitário, quem sabe. A idéia de blog coletivo sempre me agradou. Enfim, não pretendo colocar informações sobre ele aqui, já que a idéia é fazê-lo através de um pseudônimo ^^
Agora tenho que voltar a trabalhar. O sono está me matando, como é usual, mas quem precisa dormir? Dizem que terei a eternidade para isso, num futuro (espero) distante.
terça-feira, setembro 08, 2009
Alice practice + Skins
Uma das músicas que tocou no seriado eu JAMAIS ouviria mais de uma vez em qualquer outra situação. Tê-la ouvida no contexto em que ouvi, por outro lado, faz com que ela tenha se tornado minha atual canção favorita. Completamente fantástico :oD
segunda-feira, agosto 31, 2009
As inteligências múltiplas
Fazendo uma breve auto-análise, diria que possuo destacadas ao menos duas destas inteligências: lingüística (é evidente minha habilidade com a escrita e com a compreensão de mensagens) e intrapessoal (eu tenho blog, dãh). A interpessoal é um pouco mais complicada de dizer que tenho desenvolvida, já que sou um verdadeiro travado social, mas tenho certa facilidade para compreender o que os outros sentem e também tenho algum dote para a liderança, quando estou perto de pessoas que não se destacam neste ponto. Coloco-me como mediano neste quesito, portanto.
Musical, lógico-matemática, espacial e cinestésica. Não por acaso os lados do meu cérebro que eu menos desenvolvi ao longo da vida, são os menos providos de habilidade. Somente a pouco comecei a notar que a música não é uma coisa só, mas decompô-la em suas pequenas partes ainda me exige um esforço hérculeo.
Cinestésica? Sou descordenado. Isso é, em grande parte, mentira. Minha falta de ordenação corporal vem não de algum desajuste físico, mas antes de um problema com o olhar dos outros. Não se trata de falta de habilidade, mas sim de excesso de medo. Sem um local nas condições normais de temperatura e pressão, portanto, não é possível analisar este ponto. Por outro lado, estar desenhando pode ser um ponto de segurança, principalmente se eu evoluir meu traço o suficiente para me agradar constantemente.
Lógico-matemática. É, não sou tosco, mas nunca trabalhei muito esta parte. Creio que demorei muito para entender que o caos não é ausência de ordem, mas sim uma ordenação acima da minha capacidade de processamento mental.
Espacial. Creio que a tenho treinado bastante nos últimos tempos, com os estudos de imagem e afins. Alcançar equilíbrio em imagens ainda está longe de ser meu forte, mas como estou começando a desenhar, acredito que poderei desenvolvê-la.
Estava com saudade de escrever.
sexta-feira, agosto 28, 2009
Questões
Terminei de olhar hoje a quarta temporada de House. Estou apaixonado pela série, e por isso pretendo assistir o quanto antes a quinta e, assim, me lvrar desse vício.
Passei os olhos pelos seis textos que foram deixados no xerox lá na especialização, três de uma disciplina, três de outra. Mais um deve vir, ainda, embora eu não acredite que este último será tão (potencialmente) bacana quanto os outros seis. Apostem suas fichas, senhores.
Tempo. Eita questão complicada.
quinta-feira, agosto 27, 2009
Musiquinha do dia
Trechinho rápido: "So the time we shared it was precious to me, all the while I was dreaming of revelry".
Alguém explica o coração dos homens?
Eu, certamente, não.
segunda-feira, agosto 24, 2009
Wanting less for yourself
quinta-feira, agosto 20, 2009
Maldade ou irresponsabilidade?
No momento me parei a pensar. Cheguei a uma conclusão simples. Não se trata de maldade, mas sim de repulsa às regras. Não falamos mal dos outros abertamente por uma preocupação com o social, ou seja, com os regulamentos que nos cercam.
Estive raciocinando sobre o que chamo de "lado raposa", que é justamente o laod impulso, irreverente, irresponsável. Mesmo quando "possuído" eu não tenho intenção de fazer mal aos outros, e falar diretamente o que me vem à mente não tem essa intenção. O que ocorre, neste caso, é que as barreiras morais desaparecem, assim como a necessidade de ter meu discurso aceito.
"Faço o que quero, danem-se as regras"
É quando estou inspirado pelo canino que "apronto". Se loucura é maldade, então não sou louco, e sim muito são. Se loucura é irreverência e despreocupação, então tenho muito disso dentro de mim, lutando pra escapar do ordenamento.
quarta-feira, agosto 19, 2009
Primeiras impressões do segundo semestre
segunda-feira, agosto 17, 2009
Borboletas amigas
Existem muitas pessoas que eu gosto, várias para as quais eu conto determinados aspectos da minha vida. Porém poucas têm acesso verdadeiro ao núcleo e também à superfície, e me espantei em perceber quão poucos.
O momento e o tempo possibilita ou limita algumas pessoas. Esse número já cresceu, e também já diminuiu, sendo bastante circunstancial. Não se falar, não estar perto, essas questões pesam para esfriar uma amizade. Ela dificilmente morre, podendo ser reinventada e repintada a qualquer momento, bastando o envolvimento dos dois lados.
xxxx
Borboletas no estômago. Gostei dessa expressão, ela simboliza, para mim, tanto a amizade que lhe deu sentido quanto a sensação em si.
Estou começando a teorizar sobre relacionamentos. Ainda não tenho certeza, preciso rodar mais alguns testes mentais, mas quase acredito que existam dois tipos de pessoas: os que necessitam e os que aceitam os outros. Os primeiros sofrem pela ausência, entregam-se, são "cachorrinhos". Os segundos vivem e incorporam o outro na vida. Melhor opção? Acho que trocamos conforme avançamos, e com cada pessoa nos encaixamos de uma forma diferente.
Ai ai ^^
Alguns estudos
Ontem resolvi brincar no www.babbel.com, um site bem legal que serve como comunidade para estudantes de idiomas. Nele estou cadastrado como um falante de inglês que deseja aprender francês, e já fiz alguns exercícios beeem bacanas ali.
Por enquanto é tudo coisinha simples, aprender umas palavras, dizer bonjour, mas acredito que conforme eu utilizar o site ele deve se tornar mais inteligente, dinâmico e complexo.
Ai, feliz :oD
Manejando a saudade
Ideal?
Como posso esperar para mim, hoje, algo que seja perfeito, se minhas condições não o permitem? Sejamos claros: por enquanto é tempo de me contentar com o que de especial eu consigo, não com o que de maravilhoso eu desejo. Não é o lugar dos outros na trama de probabilidades que deve ditar onde eu deveria estar. Não hoje, ao menos.
domingo, agosto 16, 2009
Domingo
Comprei creme de barbear essa semana, para experimentar a sensação. Dizem que fica melhor barbeado e tal. Realmente espero que isso seja verdade.
Meus pais viajarão nos próximos dias. Não preciso dizer o que isso significa, certo? Acho que passarei um pouco ausente do MSN, enfim.
A prova do mestrado está chegando e ainda não tenho um pré-projeto. Preciso disso pra ontem. Também tenho que investigar outros lugares que possam trabalhar minhas idéias, mas antes eu necessito colocá-las no papel de uma forma minimamente razoável.
A noite me traz um certo cansaço ultimamente, uma vontade de viver diferente, uma certa tristezinha. Sim, estive me sentindo bem sozinho nas últimas semanas, embora meu jeito tamaki-raposa não permita que isso seja visto com tanta facilidade. Tenho sonhado um bocado com a liberdade de ter muito dinheiro em mãos.
Triste a corrente significante de probabilidades. Consigo manejá-las com dificuldade, preferia que elas estivessem a meu favor há mais tempo. Inércia, sabe?
Post emo, parece-me.
Ainda assim estou feliz. Como faz diferença acreditar, não é?
Ainda a tradição
Uma das questões que permearam meu raciocínio desde então foi a (aparente) fragilidade da estrutura do namoro. Ocorre que é uma entidade fundamentada na confiança e na pertença de uma pessoa a outra. A tão falada fidelidade é, enfim, uma aceitação da posse.
Engraçado como o momento define o modo como pensamos. Enquanto namorava, traição nunca foi uma possibilidade. Desde solteiro, porém, passei a relativizar essa noção e a trabalhar com a inexistência de compromissos para justificar minha liberdade.
Curioso que, mesmo com essa "liberdade", eu me mantive fiel a certos preceitos monogâmicos. Nas ocasiões em que estive com uma pessoa por algum período de tempo, sempre foi uma questão de exclusividade.
Festa, diversão, sexo, etc. Tudo muito bom. Amigos, conversas, comemorações. Sempre maravilhoso. Creio ser inquestionável meu apreço pela amizade, minha confiança nos que amo. Considero-me dando os primeiros passos, ainda e sempre, no mundo, e sei onde posso me apoiar para isso.
Por que, então, apesar de todos meus desejos de 2009, eu me vejo querendo retornar ao mais tradicional de todos os modelos? Logo agora que tudo que procuro é a iconoclastia?
sábado, agosto 15, 2009
Cultura
Colocarei aqui alguns pensamentos que me ocorreram durante a leitura, e não referências resenhadas sobre o escrito. Caso queiram mais do texto, bem, leiam-no, pois é fabuloso. Escreverei na forma de citação as minhas anotações (escrevi na primeira página do meu xerox), mas elas são minhas, viu?
A tradição se mantém através do desejo de não ferir o olhar tradicional dos outros. O diferente, para não assustar aos comuns deve, ele mesmo, contentar-se com o comum; ou, então, aceitar o olhar da diferença.
O "olhar da diferença" acompanha desprezo, distância, medo, preconceito. Costumamos, geralmente, temer aquilo que escapa à nossa compreensão e à nossa capacidade de percepção. Não é uma idéia estranha, difícil de compreender: quando saem da caverna, os acostumados com sombras em preto e branco não ficarão confusos, assustados e, ao mesmo tempo, maravilhados, com a luz e todas as suas cores?
Lidar com esse sentimento de diferença é uma tarefa complexa, pois baseia-se na inteligência dos outros. Acredito, sinceramente, que todas as pessoas têm o potencial para a abertura, para a compreensão de que suas verdades são apenas suas, e que apesar de serem verdades elas não são universais.
O olhar sobre a cultura, para ser verdadeiramente pluralista, precisa estar aberto ao que consideramos tradicionalmente como maldade e vilania, tal como a tortura e a pornografia infantil.
Este pensamento me assustou, em princípio, pela crueza e singeleza. Acompanhe meu raciocínio: se aceitamos a diferença ilimitadamente, não podemos deixar de lado a idéia de que a tortura é algo culturalmente possível, e que em si pode carregar grande inventividade e até mesmo criatividade. Ah, é maldade, fere os irmãos humanos e tudo mais? Sim, verdade.
Onde está, porém, na idéia de aceitação universal, a cláusula limite? Como sempre, na tradição, e a nossa hoje (não sei se em todo o planeta, parece-me que não) requer a proteção de certos preceitos, como a vida e a segurança, mesmo que precisemos invadir e matar para isso.
Por sinal, uma citação maravilhosa do Eagleton: "[os governos {não tenho certeza e estou com preguiça de procurar}] não percebem que o melhor modo de garantir a independência política é concedendo independência política". Amei.
Educar é estabelecer tradições.
Nosso modelo atual de ensino prioriza a repetição do que já foi ensinado, confirmado, estabelecido, desenvolvido, etc. A criatividade, o olhar alternativo, nada disso é favorecido ou esperado. As questões apontam para uma única resposta, e sempre a mesma para todos os alunos. O pensamento evolui para o estabelecimento de uma biblioteca específica e muito limitada, ao invés de um banco de dados intercambiável e facilmente acessível. Resta apenas aos alunos geneticamente ou culturalmente favorecidos a possibilidade de enxergar essa limitação e vencê-la quando ainda crianças, ao invés de terem essa oportunidade apenas quando mais velhos.
Tive um professor que disse, certa vez, que não podemos culpar a ignorância alheia. Concordo. Ele comentou, em seguida, que poderia sim odiar o desejo de não aprender, que isso era pequenez do homem. Concordo de novo.
A tradição se estabelece como crença, com um edifício a partir do qual olhamos o mundo. Para vermos diferentemente é preciso, primeiro, sair dele.
Não sei se a metáfora ficou tão clara quanto eu desejava, acho que desenhada ficaria melhor. Assim como o conhecimento científico é uma pilha de folhas de seda, ou ainda uma escada, em que aproveitamos os estudos alheios para fundamentar e chegar mais alto aos nossos, muitas vezes subimos em um degrau e não descemos para chegar até outros, mantendo-nos sempre no mesmo lugar, sempre nas mesmas opiniões.
Flexibilidade, variação, abertura. São habilidades importantes para o homem, e provavelmente as que permitem o melhor desenvolvimento da inteligência.
Conexões
Ainda pensando na rede + background; meus amigos não se conhecem entre si. Quem me conhece sabe da minha distinção entre amigos e conhecidos, colegas, etc. São poucos os que eu confio suficientemente para chamar de amigos, e trato-os com uma confiança muito próxima de 100%. Por algum motivo, porém, eles não se conhecem. Não falo dos meus amigos para os meus amigos. Não os convido para as mesmas coisas.
Aliás, eu não convido as pessoas para nada, em geral eu espero ser convidado. Talvez esse seja um ponto que eu precise corrigir. Sinto-me tão bem quando estou com os que gosto, admiro, etc.
Ai, tanta vida pela frente e tanto mais para aprender ainda :op
Cegueira
O mundo de quem ama se torna tão intensamente colorido que a gente já não enxerga os cinzas, fica perdido nos azuis, vermelhos, amarelos.
O curioso, nessa coisa toda, é que desejamos esta cegueira. Por que diabos ela é tão boa?
sexta-feira, agosto 14, 2009
Feliz
Sinto-me desejando o que sei que me deixará triste. É realmente fantástico :oD
xxxxxxx
As aulas recomeçam nesta terça, finalmente. O francês ainda vai demorar, apenas em setembro voltarão as lições, mas por enquanto já me bastarão os estudos da especialização. Diversos livros que comprei nos últimos tempos me chegaram, e hoje ainda deve chegar mais um. Tive tempo de ler um, apenas, esta semana, Asterios Polyp, uma HQ simplesmente fascinante. O modo como os recursos gráficos estão organizados são incríveis!
Enfim, feliz, torno-me produtivo.
Máquina e Imaginário
As sociedades avançadas industrialmente estão baseadas na determinabilidade de todas as suas funções e elementos. Elas trabalham no sentido de otimizar as performances do sistema, na direção da eficiência e da operacionalidade do todo (Lyotard, 1985). Elas ensejam que seus protagonistas contribuam para esse esforço de produtividade com receitas utilitárias e "conteúdos" pragmáticos. Nesse sentido, elas esperam que o artista se integre da forma menos dolorosa possível em seu projeto diretivo e aceite sem dramas o lugar e a função que lhe cabe na linha de produção. Da parte do artista, a pressão se faz sentir de forma bem concreta. Para trabalhar com tecnologias de ponta, o artista precisa aprender a excercitar a disciplina e a produtividade. O acesso às másquinas de grande porte é superlativamente caro e o preço cobrado por intervalos de tempos (horas, minutos), não estando nas cogitações do sitema a ociosidade das máquinas. O trabalho com tecnologias de ponta, no interior de instituições poderosas, exige sistematização, eliminação do improviso, o que quer dizer: saber exatamente o que se quer, sem excentricidades ou irracionalismos. Por outro lado, porém, o trabalho artístico se alimenta da ambigüidade, dos acidentes do acaso e das liberdades do imaginário; ele se define pelas utilizações desviantes ou lúdicas, de modo a transformar em jogo gratuito a função produtiva. O trabalho artístico depende muito pouco dos valores da produção e progride na direção contrária à da tecnocracia; ele precisa de um certo coeficiente de desordem, de um certo espaço de imprevisibilidade, sem os quais degenera na metáfora da utilidade programada. A arte é indiferente a qualquer teleologia; ela é o que é, esse enigma inesgotável, entre outras coisas porque lhe faltam finalidades. Ao fluxo quantitativo das mensagens utilitárias, ela responde com a incerteza e a indeterminação qualitativas. Toda arte produzida no coração da tecnologia vive, portanto, um paradoxo e deve não propriamente resolver essa contradição, mas pô-la a trabalhar como um elemento formativo.
segunda-feira, agosto 10, 2009
Not fair
Não estou exatamente feliz hoje ou nas últimas semanas. Isso me incomoda. Não estou triste, também, o que com certeza é bom. Algumas vezes eu realmente esse jogo de extremos. Por quanto tempo mais as regras seguirão assim, o que falta para assumir o caminho do meio?
Esses dias li uma frase ótima. "Você só sairá de onde está quando decidir para onde deseja ir". Duh, óbvio. Sim, eu sei. E ainda assim é difícil de segurar a onda, né?
Semana que vem começam minhas aulas de novo, se tudo der certo. Livros de novo, yai!
domingo, agosto 09, 2009
Em quadrinhos?
sábado, agosto 08, 2009
quarta-feira, agosto 05, 2009
Sentindo-me meio-assaltado
Fui semi-assaltado hoje. Isso pq do meu amigo o assaltante levou doze ou quatorze reais, mas de mim levou apenas as palavras "não tenho dinheiro". Bah, o quanto podia ter ido embora ali mesmo, naquela hora...
Sexta-feira serei cortado por cirurgiões. Medinho básico.
terça-feira, agosto 04, 2009
Ai ai ai
Momento heróico do dia: parar de chorar e me concentrar no trabalho.
Medinho financeiro
Claro, eu sei como reduzir muito dessa conta. Muito mesmo. Estou enxergando aqui, de cara, pelo menos R$ 1.906,00 que são retiráveis do orçamento. Ainda assim o gasto vem alto. Saco. Odeio não ter dinheiro.
segunda-feira, agosto 03, 2009
Ainda sonhos
Falta vontade, sabe? De levantar, ler, desenhar, escrever, pesquisar. Como se tudo estivesse distante demais pra ser alcançado. Pelo menos os dias têm sido movimentados, entre preparações para cirurgia, almoços, amigos e trabalhos. Acho que aprendi a lição, "mais vale um gosto que um vintém". Guardar dinheiro para sempre ter dinheiro guardado é prudente, mas prudência não dá boas histórias. Geralmente.
Estou surpreso comigo mesmo. Cativado pela Lily Allen. Preconceito meu, claro, nem tinha ouvido muita coisa dela antes. "Not fair", porém, é fantástica. O ritmo é divertido, dá vontade de sair chacoalhando. A letra é hilária, algumas vezes quase uma luva.
Média atual: duas semanas.
Próxima meta: dez dias.
sábado, agosto 01, 2009
Noites sonhadas
Eu realmente não tenho o costume de sonhar com sexo, quanto menos com pessoas que eu tenha transado ou que deseje. Que isso tenha acontecido repetidas vezes de quinta pra hoje deve significar alguma coisa, mesmo que seja freudianamente saudade da minha mãe. Creio que consigo identificar os pontos em cada sonho que me fazem querer de volta ou para mim as coisas que já não tenho ou ainda não tive.
De quinta pra sexta a explicação é simples: cultura, distância, solidão acompanhada, saudade de uma perspectiva de futuro realmente animadora. É claro que o medo vem sempre, mas estou cada vez mais firme na convicção de que certos estereótipos só poderão ser quebrados fora de seu lugar de origem. São 23 anos de estrutura para ser despedaçada, ao passo que, no resto do mundo, a força da resistência psicológica (e do olhar social) é mais diluída.
De ontem pra hoje foram três numa tacada só. Mentira, eles foram um por vez, inclusive em ordem cronológica, para auxiliar meu pensamento, sempre tão analítico.
O primeiro nasce da minha tristeza/decepção em ver mais uma linha cortada. Difícil de explicar sem ser misterioso, concordo, mas tento mesmo assim. Eu não gosto de finais, aprecio a continuidade que a vida oferece mesmo às situações que já terminaram. Ontem me dei conta, porém, que mais um pedacinho de passado foi consumido, mais uma pequena lembrança foi deixada de lado. Ok, isso não é errado, é uma forma de desconstruir e tornar mais fácil deixar para trás. Eis que, no meio da noite, veio um revival com direito a parentes e tudo. Até consigo localizar as razões de ter sido um "sexo escondido e às pressas", mas imagino que o importante seja a saudade, mais do que as condições.
Para o segundo caso, porém, as circunstâncias são mais importantes do que a lembrança. A sensação de liberdade, aliada ao medo, produziu um turbilhão de questionamentos. Cresci muito ao passo de alguns dias, mas também demorei uma eternidade para notar o quanto meu medo é forte e significativo. O pavor de romper os estereótipos é indescritível, principalmente quando esta possibilidade foi entregue perfeita, palpável, já construída.
Por fim, o terceiro sonho, bastante representativo do que eu me digo querer, veio com um aviso daquilo que temo: o rompimento do contrato. Quando me dei conta do que havia sonhado, pensei que algo estava faltando, mas agora percebo que não. Das minhas últimas experiências significativas, este último sonhar sintetiza tanto o que falta quanto o que ainda não veio.
As regras são, o tempo inteiro, o importante neste texto. Para serem seguidas, para serem ignoradas e para serem reescritas. Aprendizado é necessário para não repetir erros e tristezas, mas coragem vem ainda melhor para enfrentar a dúvida e as cristalizações de pensamento.
sexta-feira, julho 31, 2009
Ainda vivo
Achei curioso o que me disseram por esses dias, que quem lesse meu blog e não me conhecesse pessoalmente imaginaria uma pessoa completamente diferente. Faz sentido, sabe? As letras escritas revelam uma parte de mim que não costuma ser demonstrada para o mundo, protegida dos julgamentos mundanos. Não é curioso, contudo, que aqui também haja restrição?
quinta-feira, julho 16, 2009
Sobre vender o peixe
Pós-modernismo, crianças. Comunicação intensa, inacabável. Sociedade de redes. E cunhadas que falam bem de seus cunhados. Valeu, Mi!
quarta-feira, julho 15, 2009
Uptade básico
Mais novidades na sequência, a vida anda agitada :oD
terça-feira, julho 14, 2009
Empolgação
Estou bem animado com as possibilidades de trabalho que estão se apresentando para mim, não entendo como deixei tanto tempo se colocar entre eu e meu próprio crescimento. Bem, o querer-ser-professor certamente contribui, agora que está mais encravado na minha cabeça hehehehe
Eventualmente contarei por aqui minhas andanças e atuais sucessos, todos ainda parciais, mas é a partir do potencial que a gente constrói o concreto, não?
segunda-feira, julho 13, 2009
sábado, julho 11, 2009
Aniversário
Beijos, mortais. Eis que a raposa completa 23 anos.
domingo, julho 05, 2009
Então
Tive aula no Hospital Psiquiátrico São Pedro neste sábado. Saí de lá, caminhei pela Ipiranga, comi no Bourbon, verifiquei meu salário, aproveitei o sol, dormi, estudei. Por um breve momento, as 7h30, tive a escolha entre voltar a dormir ou viver um pouco. Acordei na hora em que deveria sair, e a decisão ali implicaria chegar atrasado ou não chegar, estas eram minhas chances.
Domingo de sol. Não quero sair, não quero viver na rua. Fico postergando a reforma cultural e social para sempre. Em seis dias, acrescento um número na minha idade. Tempo passando, vida passando, e eu baixando podcasts. Estudar pra que?
terça-feira, junho 23, 2009
23 de junho
mensagem pouca, muito pra dizer, muita concentração voltada pra segurar as pontas
domingo, maio 31, 2009
Will and Grace
– Grace, você quer transar comigo?
– Desculpe, Will, eu não transo com gays.
– Pois é, esse é o problema, eu sim.
Ótimo diálogo :oD
sábado, maio 30, 2009
Agradecimentos da monografia
À Cida Golin, paciente orientadora e organizadora dos meus pensamentos desconexos. Sem dúvida uma das melhores pessoas que a faculdade me permitiu conhecer, e um estímulo para ver na Academia um caminho para a vida.
À minha família, ela inteira, pelo acompanhamento e apoio, pela compreensão de que um universitário em fim de curso não tem tempo nem para respirar, que dirá para acompanhar a janta. Também as conversas e o interesse, as dúvidas e os estímulos.
À Editora da UFRGS; não pela instituição, mas pelas pessoas que a fazem ser um ótimo lugar para trabalhar. Às meninas da revisão, Rosangela, Gabriela, Fernanda e Fabiane, pela presença e auxílio nas dificuldades. Ao meu chefe, Paulo, pelo muito apreciado papel de professor exercido no dia-a-dia.
Aos meus colegas de faculdade, que me acompanharam por quatro anos e meio e que, se a vida seguir para um lado bonito, terão de me aturar por muito mais tempo ainda. Citar nomes, aqui, me levaria a uma obrigatória omissão ou esquecimento, portanto fica a mensagem: obrigado por terem crescido comigo.
Aos meus amigos, relegados a segundo plano por conta da vida de gente grande, mas que nunca deixaram de estar ao meu lado (mesmo que fosse por MSN ou por e-mail, todo santo dia).
Ao Ricardo, pela importância e influência, não tanto no trabalho quanto na vida.
Vida acadêmica
Será?
Claro, é bem possível que eu esteja me sabotando. Não seria a primeira vez, mas se o fiz, foi em busca de uma sensação superior. Foi? Who am I to tell?
Crianças, dia de chuva, não pensem.
quinta-feira, maio 28, 2009
Vast - Flames
close your eyes
let me touch you now
let me give you something that is real
close the door
leave your fears behind
let me give you what you're giving me
you are the only thing
that makes me want to love at all
when I am with you
there's no reason to pretend
that when I am with you I feel flames again
just put me inside you
I would never ever leave
just put me inside you
I would never ever leave
you
Oito horas
quarta-feira, maio 27, 2009
Preocupação com o olhar por sobre o ombro
Algumas vezes consigo jogar por terra o que os outros pensam. É uma pena que esses estados de "coragem" não costumam durar muito tempo, e logo me voltam as dúvidas.
Ontem, no ônibus, estava eu voltando pra casa e vi que também um quase-vizinho estava ali. Nós não conversamos, não temos contato há anos, e eu odeio esse tipo de situação, pois bizarramente me deixa desconfortável. Nós desceríamos na mesma parada, pois moramos muito perto. Quem acredita que eu considerei seriamente descer antes, a fim de não precisar caminhar meia rua em silêncio ao lado de alguém que eu conheço? Ou de ter que falar rapidinho coisas sem valor?
Acho que, no fim das contas, eu tenho medo da vida social.
quinta-feira, maio 21, 2009
Forever
Ai ai
quarta-feira, maio 20, 2009
Vergonha II
(ainda tenho que retrabalhar essa idéia de "prejudicado", já que pontos de vista diferentes podem apontar modos diferentes de se sentir prejudicado)
A única razão lógica para nos conformarmos com as regras de determinado grupo, creio, é a necessidade de pertença. Se formos excessivamente diferentes, não nos encaixaremos. Claro, essa é uma redução grosseira, principalmente porque, considerando indivíduos pensantes, é difícil constituir grupos homogêneos. Bem, eu não escrevo para seres não-pensantes, então não preciso me preocupar com as ditas massas (que ainda assim, imagino, possuem diferenças e particularidades para cada sujeito).
Ontem na aula me senti mal pelo trabalho não entregue, e não falei nada desde que começou a aula do professor de Utopia. O remorso estava me batendo, bem como a vergonha. O mesmo ocorre quando penso em pessoas que pintam os cabelos de cores diferentes das "naturais".
Todas as minhas idéias estão apontando para o mesmo lugar: a razão disso é o medo de não sermos aceitos, de sermos rejeitados e humilhados. De fato, uma questão de coragem, indiferença, frieza ou idiotice. Ou ainda tudo junto.
Será que eu consigo algum desses atributos como "padrão"? Considero uma tarefa quase impossível, considerando que sou versado em Comunicação... e não ser rejeitado é meio que o objetivo principal dessa maldita prática. Ai ai...
Vergonha
Eu, obviamente, não falei nada. Em momento algum ele me perguntou se eu havia feito, por que eu não tinha desenhado, nada. Durante todo o tempo fiquei me sentindo mal por não ter levado a "tarefa", por ter me enrolado em desculpas vazias e perdido uma oportunidade de fazer um desenho e participar da aula. Não me senti mal por achar ter perdido uma boa explicação ou aprendizado, mas sim por não ter respeitado as regras daquele grupo.
Numa aula, a regra básica é fazer o que o professor pede. Por algum motivo que ainda não entendi qual, eu consigo desobedecer essa regra, mas não sem me sentir mal por isso. Preciso averiguar de onde vem essa vergonha de enfrentar os acordos, mesmo quando eles não me interessam ou quando não concordo com eles.
segunda-feira, maio 18, 2009
Chuva
O frio me dá saudade de dormir abraçado.
domingo, maio 17, 2009
Slumdog Millionaire
Estou emocionado :oD